Isabelly— Vai ter que terminar o que começou princesa. Você me deixou cheio de ideias aqui. — Sorrio vitoriosa. Embora esteja louca para me esbaldar nesse corpão, quero deixá-lo tão louco quanto estou nesse momento. Daniel se livra dos sapatos com a ajuda dos próprios pés, eu o ajudo a tirar o resto das roupas. Um gemido gutural surge dentro do quarto quando toco na parte rígida do seu corpo e minha língua se arrasta pelo seu cumprimento. Ele segura os meus cabelos e começa a ditar um ritmo lento e gostoso. — Nossa, Isa! — geme com dificuldade aumentando o ritmo, me deixando alucinada. — Você está perversa hoje — rosna me fazendo erguer e toma a minha boca da forma mais devassa. Logo estou sendo guiada e sem parar esse beijo indecente, ele se encaixa no meio das minhas pernas e eu o sinto me preencher. — Uau, o que houve com você hoje? — questiona em meio a uma respiração pesada.— O que você quer dizer com isso?— Quero dizer que normalmente você é um furacão na cama, mas hoje você
Daniel.Entro na sala de reuniões com um sorriso de canto a canto do meu rosto, com o meu peito estufado de felicidade e o meu humor além das nuvens. Sento-me na cadeira da presidência, ajeitando alguns papéis, enquete abro os associados apenas me encara observam e aguardam o início da reunião. Normalmente quase duas horas de reunião falando sobre os problemas do atual status da Drink's Drive me deixaram irritado. Contudo, não hoje, não depois do sexo seguido do melhor fetiche feito por minha mulher. Caramba, não me canso de dizer isso... minha mulher! Uma semana morando juntos agindo como marido e mulher... a um passo de assinar um papel. Me lembro da aliança guardada no fundo da minha gaveta dentro do closet. Ela não faz ideia, mas estou louco para oficializar a nossa união. Entretanto, Isa precisa de um tempo por agora e eu saberei esperar. Como nada é perfeito, as primeiras horas do meu dia foram terríveis. Estou no consultório de Lilian Alcântara agora e estamos falamos sobre a m
Daniel— Por você, não — diz sério. — Farei por minha amiga. — Concordo com um gesto de cabeça. — De qualquer forma eu o agradeço. — Ele assente e antes de sair da sala diz.— Vou ligar pra ela e combinar — avisa de costas para mim, saindo da sala em seguida. A relação entre Brito e eu nunca foi um mar de rosas, a final, como minha a Isa costumava falar, eu era um ogro e tratava os meus funcionários com punhos de ferro. Reconheço que eu era intolerante, impaciente, incompreensível e a coisa só piorou quando me envolvi com a minha funcionária e isso só confirma o que eu sempre suspeitei, Jonas Brito nutre sim uma paixão por ela. No entanto, preciso que ele esteja por perto só dessa vez, porém, o meu motorista ficará de olhos bem abertos.***Ciumento e possessivo. Esses adjetivos nunca fizeram parte do meu vocabulário, mas devo admitir que deixar Isabelly sair com suas amigas e ainda, acompanhada de um amigo em comum para beber em um barzinho está me inquietando. Juro que estou a um p
DanielEu sei, combinamos de eu ir buscá-la quando me ligasse, mas não aguento esperar nem mais um segundo. Estaciono em frente ao Rota do Odre em menos de vinte e cinco minutos, caminho pela passarela negra que me leva as portas duplas e antes de abri-las para mim, um homem negro, e alto largo feito um guarda-roupa pede um documento de identificação. O mostro e ele me dá passagem. O ambiente é discreto e tem um som ambiente. Observo atentamente o enorme balcão e três bartenders preparando algumas bebidas coloridas. Passeio por entre as pessoas, pois por incrível que pareça o bar está bem movimentado para um dia de semana. Procuro por Jonas e Isa em todos os lugares, inclusive na pista de dança e decido ir até a parte de trás do balcão. Encontro Jonas aos amassos com uma morena. O filho da puta está quase tirando a roupa da garota quando me aproximo.— Onde está a Isabelly? — Ele larga a garota, que envergonhada ajeita o seu vestido e sai a passos largos.— O que está fazendo aqui che
Isabelly.Abro os meus olhos com muita dificuldade, eles pensam e eu me sinto muito cansada, minha boca amarga e a garganta está seca, volto a fechar os meus olhos porque não consigo mantê-los abertos por muito tempo, ouço sons de vozes, apenas sussurros, mas não consigo entender o que eles estão dizendo, não consigo identificar quem são. Deus, o que aconteceu? O que está acontecendo comigo? Por que meu corpo não me obedece? Onde estou? Forço a minha cabeça, preciso descobrir o que está acontecendo e flashes da noite passada me acometem, são partículas de coisas que aconteceram. Eu encontrando Michelle, sentada em uma mesa e acompanhada de Francis, o que foi um grande choque para mim. Jonas me entregando um coquetel de frutas. Uma vontade louca de sair dali e deixar todos eles na mesa. Então me lembro que saí da mesa e fui ao banheiro. Ai meu Deus, o banheiro! Lembro-me de que entrei no banheiro para me afastar dele. Francis não parava de me observar e de soltar indiretas. Olhei para
Isabelly — Oh meu Deus! — Mamãe sussurra horrorizada e Daniel xinga baixinho.— Ela está reclamando de dor de cabeça, doutor. — Daniel diz preocupado.— É um dos sintomas após o efeito da droga. O corpo parece cansado, a boca fica amargando e a garganta fica seca. Aconselho que tome bastante líquido e que descanse bastante também. — Eu assinto. — Sinto informá-los, mas é de praxe o hospital informar a polícia quando fatos como esses ocorrem e tem dois policiais lá fora querendo falar com você.— Agora? — Papai inquire. — Mas ela está cansada!— Eu sinto muito!— Tudo bem pra você, Isa? — Daniel pergunta e eu faço sim.— Vamos acabar logo com isso — sibilo. O médico assente.— No mais, não temos muito o que fazer, darei a sua alta para que possa descansar em casa.— Obrigada, doutor! — Minutos depois, os policiais entram no quarto e eu começo a relatar os acontecimentos da noite passada. Eles anotam e fazem perguntas. Os meus pais falam sobre Francis Fox e tudo o que ele tem feito nos
Cristopher Ávila.Ela dormiu, dormiu sobre os meus carinhos. Quando a olhei do alto da escada só lembrei do meu sonho. Tive medo, muito medo. Mamãe parecia abatida, cansada e dodói, muito dodói. Como eu ia para a escola com ela assim e ainda lembrando daquele sonho horrível? Não quero nunca que aconteça com ela o que eu sonhei na noite passada. Não quero perdê-la como perdi a minha primeira mãe. Papai entra no quarto com uma bandeja e um copo de suco nas mãos, ele a olha com devoção e depois olha para mim.— Ela dormiu — falo para ele e o vejo suspirar com um sorriso apagado no rosto que vi brilhar mito esses dias. Ele também a ama como eu a amo e também não quer perdê-la. Ele põe a bandeja sobre o criado mudo e se deita do outro lado da mamãe, colocando a sua mão sobre a minha que está descansando no seu abdômen.— Ela está bem, filho. Ela só precisa descansar um pouco — repete as palavras que usou lá na sala. Eu aceito as suas palavras, mas sinto que tem algo errado também.— Posso
Daniel.Um beijo encantado. Como dizer para o meu garoto que isso só acontece em um conto de fadas, que na vida real tudo é bem mais complicado. Não quero frustrá-lo, porque eu sei que ela só abrirá os seus olhos quando o efeito da droga acabar. Contudo, me permito sonhar também, pois anseio por ouvir a sua voz e por ver a luz dos seus olhos. Então, levanto-me do tapete e a observo esperançoso por alguns segundos. Logo sinto as suas mãozinhas me empurrarem e eu me mexo do meu lugar. Subo devagar na cama e me aproximo da minha linda namorada adormecida. Fito os seus olhos fechados, a boca entreaberta e quando me inclino um pouco, consigo sentir o calor da sua respiração bater suave na minha pele. Meu coração dispara com a possibilidade de finalmente acordá-la, mas a realidade me deixa sem fé. Portanto, deixo um beijo curto e pequeno no cantinho dos seus lábios e como havia previsto, nada acontece.— Assim não, papai! — O menino reclama parando na lateral da cama. — Tem que beijar de ve