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Serena narrando

Eu tinha passado o dia todo tensa, esperando por uma mensagem que fosse dessa pessoa anonima, eu estava totalmente sem rumo e sem chão, saio da escola e vejo de longe, a reconheço, a mãe de Antonio, eu só tinha visto fotos dela, nunca tinha conhecido, eu me aporixmo de onde ela estava e por intuição, como se eu a conhecesse a vida toda, eu a cumprimento.

— Bom dia – eu falo sorrindo para ela que estava conversando com outra pessoa.

— Bom dia – ela responde sorrindo

— Bom dia – a outra sewnhora responde – por acaso você é a professora nova? – ela pergunta

— Sim, Serena prazer – eu sorrio

— Janaina e essa é a Tereza – ela fala apontando para mãe de Yan e Antonio.

— Prazer – Tereza fala – já não nos conhecemos?

— Acredito que não, sou nova por aqui – eu falo

— Deve ser somente intuição – ela sorri – quer sentr com a gente?

— Agradeço, mas estou esperando minha amiga. Bom almoço.

— Igualmente – Tereza fala me encarando.

Logo Maisa me manda uma mensagem dizendo que não iria vir almoçar, faço o meu pedido e volto para a escola, o dia passa rápido e tenso ao mesmo tempo, Carla me enviava mensagem o dia todo e assim que chego em casa, era umas 18h, eu resolvo responder ela

— Por onde anda? – ela pergunta

— Estou bem, fica tranquila – respondo na mensagem – logo volto para casa.

— Serena, estou começando a ficar preocupada – ela fala – é você emsmo? – eu tiro uma foto e mando para ela.

— Está com duvidas? – eu pergunto e envio um áudio – fica tranquila maninha, logo volto. Boa noite.

Acabo ligando um filme e adormeço no sofá , quando abro os olhos vejo primeiro o relógio pequeno na estante marcando 00h50, quando me sento, dou um grito,mas um grito tão alto, por ver ele sentado na poltrona ao lado.

— Já passou as 24h horas professora – ele fala em um tom ameaçador.

Nesse momento tive a certeza de que ele sabia de tudo e quem eu era.

Serena narrando

Eu olho para ele com medo, confesso que ele me dava medo e ao mesmo tempo eu ficava confusa em ver o quanto ele era parecido com Antonio, até porque eles era irmãos.

Ele se levanta e me encara, eu fico pálida, porque eu nbão queria morrer agora, eu queria descobrir a verdade sobre a morte de Antonio, isso tinha começado a me assombrar, estava tendo pesadelos e eu precisava de respostas para poder seguir a minha vida, pro muitas vezes eu sentia que Antonio estava vivo.

— Você não foi embora? – ele pergunta me encarando – Porque? – sua voz sai rígida.

— Eu não tenho nada a temer, realmente estou aqui somente para dar aula – ele me oolha franzido os olhos.

— Porque mente para você mesmo? – ele pergunta me encarando – me diz, oq eu uma professora que mora em uma das áreas mais ricas do Rio de Janeiro, estaria aqui dentro do morro?

— A minha casa foi herança dos meus pais – eu respondo e ele me encara – não tenho essa condição, se tivesse nem mesmo estaria dando aula, me extressando com mais de 30 anos, em um calor infernal do Rio de Janeiro, provavelmente estaria comprando roupas caras, bolsas em ar condicionados do shopping. E não dando aula.

Ele se aproxima de mim, ficando na minha frente, seu cheiro, seu perfume não era nada parecido com a de Antonio, pelo ao contrário, era bem diferente, seu cheiro era diferente, mais selvagem, seu perfume também, eu subo meu olhar para ele, Yan era bem mais alto que Antonio, eu olho para o seiu rosto enquanto ele me olhava posturado, sem baixar sua cabeça, mas me olhava, me encarava.

— Você fica – ele fala me encarando – mas estará todos de olho em você.

— Só quero fazer meu trabalho, nada mais.

— Eu entendo – ele fala me encarando em um tom debochado e eu dou um passo para trás dele, seu olhar me penetrava e eu o encarava da mesma forma, mas com respeito.

— Todas as noites eu vou ter voc~e aqui na minah casa?

— Se você quiser – ele fala me encara

— Não Eu não quero – eu falo para ele

— Você é casada? – ele pergunta apontando para a minha aliança

— Viuva – eu respondo sem pensar e ele me encara

— Ele morreu do que?

— Cancer – eu respondo mentindo e ele assente com a cabeça.

— Sinto muito – ele fala

— Obrigada, agora se você poder me dar licença – eu falo para ele

— É claro – ele sai andando mas ele para na porta e me encara – faz quanto tempo que você é viúva? – ele pergunta eeu fico olhando para ele sem respostas.

— Há alguns anos.

— Você nãos abe quanto tempo você é viúva? – ele pergunta meio estreitando os olhos e a minha mão começa a soar.

— Há 2 anos – ele me encara

— Sinto muito – ele responde novamente

— Boa noite – eu respondo

— Boa noit e- ele fala esai fechando a porta.

Eu solto a respiração e me jogo no sofá, olhando para o teto que estava prestes a cair, cheio de mofo e com buracos que provavelmente na primeira chuva, isso aqui encheria de água.

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