ERIKA-Chegamos amor!-Sim, chegamos. Na minha cabeça, está a dúvida, quero encontrar ou não. Mas, vamos.Entrei mostrei os meus documentos, falei o número do cofre, pediram para esperar.Um senhor simpático veio atendem.— Bom dia Erika! Finalmente conheço você, espero não falar besteira, mas esse deve ser Thiago, o seu prometido desde que ainda era um bebé.-Bom dia! Sim, ele é Thiago.— Vejo que logo a família irá aumentar, parabéns!— O senhor parece conhecer bem a minha família.— Sim, conheci os seus pais. Em um ano iria procurá-la, para entregar a chave do seu cofre aqui no banco, com as instruções do seu pai. Mas, vamos, já estamos no horário do almoço, e você não pode perder refeições.Caminhamos com ele, até a área dos cofres. Lá ele abriu, retirando, outro cofre, esse numérico.— Isso é seu! Erika, aqui tem muitas coisas, revelações, mas lembre, eles sempre te amaram, por isso deixaram as suas memórias aqui. Infelizmente fiquei a saber do acidente, dois anos depois, a famíl
THIAGOErika estava misteriosa, com essa história de banco, cofre.Quando ela explicou, fiquei curioso, sem acreditar muito.Mas, quando ela sabia a senha do cofre, tudo mudou.Sim, eram recordações dos pais dela.Na primeira carta, já emocionou todos nós.O capitão Fernando principalmente, a minha esposa, realmente é especial.Abraçou ele, sem restrição, isso foi bom, pois vi realmente o sofrimento no rosto desse senhor nesses dias quem que ela esteve desacordada.-Erika, tinha medo de contar a verdade para você, fiquei de longe para não te atrapalhar, não queria prejudicar a sua vida. Não queria você como espiã, sei o perigo que esse trabalho traz.— Vovô capitão, sempre senti a sua proteção, durante todo o tempo, e sobre não querer que eu seguisse como espiã, sou sua neta, sou neta da vovó Jaqueline, não seria diferente.— Mas, agora vai ficar sossegada, tem que cuidar dos meus bisnetos.-Sim, vovô!— Isso tudo é incrível, Glória e Jack sabiam de alguma coisa, para preparar tudo is
ERIKANaquela noite, dormi tranquila, nos braços do meu amado.Os dias seguintes, foram tranquilos, com todos mimando muito toda a família.Mamãe e Cristiny juntas fazem uma festa fácil, elas têm uma sintonia ótima.Vovô Fernando, está a morar connosco, ele aqui é muito diferente do capitão que conheci, que sempre era sempre frio, agora doce atencioso.Thiago agendou uma coletiva com a imprensa, na empresa dele, Filipe e Luana estarão presentes, dando apoio.No dia e horário marcado, cheguei no local, usando um vestido de grávida tradicional, que destacava a minha linda barriga, que estava enorme, com quase sete meses, já que eram quatro ali dentro.Luana fez uma festa, na verdade, todos da empresa, vinham passar a mão na minha barriga.-Thiago, nunca pensei que você era tudo isso. Quatro de uma vez, que orgulho falar que sou seu amigo. — Filipe falou deixando o meu marido todo corado.No momento da coletiva, muitos estavam ali. Thiago começou calmo, com voz firme.-Boa tarde! Convide
DOR!DOR!Como definir a dor?Como refletir a dor do outro?Como calcular a dor do outro?Como acabar com a dor?Onde começa e termina a dor?Se existe um lugar onde a dor é algo totalmente presente, é num velório.Nunca é fácil dizer adeus, ainda mais um adeus definitivo.A chuva caia forte lá fora, vento, trovões, raios, o mundo parecia chorar.Dentro da pequena capela, o clima não era diferente.O silêncio em volta do caixão, olhares frios, olhares que acusavam, a dor pode ser sentida a quilómetros desse lugar.Ninguém quer falar, mas todos têm muito o que dizer.Num canto, uma jovem de quinze anos, observa tudo.Ela está ali para auxiliar o local, é seu serviço do dia, não gostava de cuidar da capela em dia de velório, porém, aquele ali parecia ainda mais sofrido, o clima ali dentro parecia ainda mais nublado e sombrio do que a chuva lá fora.A pequena garota prendi a sua visão, na pessoa que ela acredita ser a que mais sofre ali.Boa observadora, percebe que alguns estão com raiv
O jovem Thiago voltou a sua atenção para o caixão que estava na outra sala.— Se você não a traiu, apenas lhe deu amor. Fique em paz, você não tem culpa.— Olha criança, você não entenderia. Eu fiz promessas, não cumpri.-Promessas? São apenas palavras, prometeu amor, se deu ótimo. Se foram bens materiais, esses são falhos, passam, vira pó, o amor não, o amor esse tem valor infinito. Sei que tenho apenas quinze anos, mas acredito que você fez o seu melhor por ela.— Uma coisa está ligada a outra. Quando conheci Aline, ela já formada, independente, fiquei encantado, prometi dar uma vida de rainha, ilusão de um rapaz de dezessete anos.— Devo ser sincera, realmente fazer promessas aos dezessete anos, é definitivamente arriscado.— Sim, e foi isso que fiz arrisquei. A minha família foi contra o nosso relacionamento, fizeram ameaças. Eu como um tolo queria apenas viver o meu amor. Já trabalhava na empresa da família. Então decidimos, quando fiz dezoito anos, fugir e casar escondido. Prime
THIAGOSEIS ANOS!Sim, fazem seis anos que estou sozinho, fiquei viúvo aos vinte anos.Perdi o amor da minha vida, o filho que nunca conheci.A família de Aline levou o corpo para a cidade deles.Não me deixaram ir visitar, nada, cortaram contacto, quase todos, a irmã dela Alice continuou como a minha amiga, vejo nela uma irmã, um apoio nos momentos de solidão, uma apoia o outro.Ainda mando uma pensão para a mãe dela, sei que isso é migalhas perto do que perdeu, mas não posso fazer nada.Chego na minha casa já passa das dez da noite, a governanta, que era a doméstica no nosso apartamento, a senhora Norberto, continua por ali, cuida de tudo, ela decorou o lugar de acordo com o gosto de Aline, ela conhecia bem a minha esposa.Mantive ela, que me ajudou decorar a casa, como Aline gostaria, na casa tem quadros dela por todos os lugares.Uma pena que não consegui ficar com nem uma foto dela grávida.A minha empresa, bem, cresceu, e muito, hoje se Aline estivesse aqui, poderia dar-lhe tudo
THIAGOHoje domingo, teremos a reunião na casa do vovô Thulio, ele é o pilar da nossa família.Não tenho nada contra os meus primos, mesmo que na época eles não aceitaram Aline como seria o certo.Ela queria apenas que eles a aceitassem.Sou o caçula da turma, no total seis primos.Vovô teve três filhos, tia Tabata a mais velha, que tem três filhos, os gémeos Lucas e Lincon, e a linda Leonora. Tio Timotio que tem dois filhos, os gémeos Hugo e Helena. E por fim papai Tales, sou filho único.Sempre tive tudo nessa família, éramos unidos, até conhecer Aline.Os meus primos me levavam nas festas, cuidavam de mim, apresentavam as mulheres mais quentes, mesmo eles já sendo comprometidos.Até hoje não entendo o que viram, ou melhor, o que não viram para não aceitá-la.Aline tentou fazer amizade com Helena e Leonora, que sempre foram muito simpáticas, sempre foram pessoas fáceis de aceitar os outros, são do tipo fazer amizade fácil, mas rejeitaram Aline.Podem pensar, a sua família é preconce
THIAGOA minha segunda-feira não poderia começar pior, estava irritado, a noite foi uma confusão, não dormi direito, o pouco que dormi sonhei com aquela menina, a nossa conversa, não lembro o rosto dela, mas a voz, não sai da minha cabeça, pedindo que eu siga.Era dez horas e o meu assistente Filipe e a minha secretária Luana entraram na minha sala, ficaram os dois me olhando, como se esperando que eu dissesse algo.— Fala Thiago, você hoje está mais azedo que o comum, o que aconteceu? -Luana, nunca teve medo de falar nada.— Nem eu sei direito. Porque o que tenho na cabeça são apenas dúvidas, ontem no domingo em família, foi difícil.— Arrumaram mais uma noiva para você? — Filipe perguntou rindo.— Antes fosse, pois isso já aprendi a lidar.— Então o que foi?— Os meus pais, estavam estranhos. Quando questionei o meu pai, ele veio com uma conversa sobre a gravidez de Aline.— Você contou, eles eram contra. -Luana lembrou.— Sim, mas ontem, o meu pai contou outra história. Que sabiam,