Brenda sentou-se na areia fofa da praia olhando ao longe do horizonte. Sua cabeça ardia de tanto pensar.Começou a catalogar tudo que possuía em sua mala que pudesse usar como um sinal de alerta, mas nada além de sua canga ajudaria. “A não ser... um espantalho “. Gritou satisfeita com sua ideia.Correu para sua mala e procurou as roupas mais chamativas em cores que tinha, um laranja florescente e um rosa Neon.Achou um tronco de coqueiro e galhos e fez seu manequim improvisado.Ela certificou de deixá-lo sempre em sua visão para evitar que seu companheiro de ilha não tentasse destruí-lo também.Ela ainda estava muito irritada com o grandão e mesmo com medo iria dizer umas poucas e boas a ele quando o visse.Mesmo com raiva sua mente a levava para o momento deles juntos a noite passada e seu corpo traíra respondia imediatamente.“ Não, Não , Não. Não vá por esse caminho Brenda. Ele não foi diferente de nenhum homem, te seduziu e fez tudo o que você tanto queria".. “Nãooo.. sua mente c
Momentos mais tarde ela despertou enlaçada com fortes braços e sabia de quem era. Ficou quieta pois não queria que o grandão soubesse, mas não adiantou. Ele falou com ela e ela ficou ciente que não adiantava fingir.— Fêmea, eu sei que está acordada, sinto seus batimentos e a mudança de sua respiração. — falou calmo.Brenda fez menção de sair de seus braços, mas foi impedida.— Não — falou grave agora num tom ameaçador.Ela congelou no lugar.— Oi, o que faz aqui? — Ela falou baixo de costas para ele.— Estou onde preciso estar. — disse frio.— Ok! Quem é você é o que faz aqui nessa ilha? — pretendia obter as respostas então. Ela tentou levanta novamente e dessa vez o homem rosnou.— Fêmea... vocês me chamam de Anubis (abridor de caminhos ou deus dos mortos ), primogênito do clã de Ré, filho de Osíris pertenço ao mundo antigo do egíto. — disse calmamente.O coração dela errou uma batida e depois começou a martela freneticamente. — Você é o quê? Ela falou engolindo em seco.Ele era
HistóriaO princípio6100 a.C. a 3500 a.C. - Mundo Antigo - Tempo da Consciência - SubmundoFez se luz.Tudo foi criado.O homem foi criado e fôlego foi lhe dado.O velho mundo existia no Egito a margem do rio Nilo.O todo habitava no mundo e para harmonizar o todo foi criado "Ma’at um princípio relacionado com a noção de harmonia e determinava que os egípcios tinham que cuidar de suas ações para não afetarem a vida de outras pessoas e a harmonia do Universo. A ideia aqui era seguir a vontade dos deuses para não levar o Universo ao caos."E com a harmonia criada foi estabelecido o:"heka era definida como uma força mágica que regia o Universo, responsável pela criação do homem e da Terra. Era heka que permitia que os seres humanos pudessem ter contato com os deuses e que as dádivas destes se manifestassem. Além de ser uma força fundamental do Universo."Para cada necessidade existia um deus."Os deuses eram adorados pelo povo primitivo por motivos pessoais e faziam preces solicitando
Dias atuaisSubmundo Anúbis adentrou a grande sala onde se encontrava0 o seu pai Osíris e suas mulheres. O Templo mem Ombo. O Palácio onde seu pai e deus do submundo vivia (após sua morte e ressurreição feita por Ísis). O lugar era grandioso feito por rochas vulcânicas lapidada e pedras obsidiam polidas no interior e o exterior de rochas de erosão. O templo tinha amplas salas e corredores que davam acesso aos diversos cômodos do castelo.Quando chegou ao centro da câmara, fez um sutil gesto de respeito ao seu pai, chamado sua atenção.— Me chames-te o grande Osíris.— Sim. Eu precisava descobrir por onde tens andado. Não tenho o visto tão frequentemente e isso tem me preocupado, nunca o vi como tem vivido ultimamente. Existe algo que precisa me falar. — Indagou Osíris, com olhar acusador.— Nada que seja de seu interesse ou de interesse dos demais. — Com um olhas de repreensão, Anúbis olhou com raiva para o pai.Com um gesto com a mão, Osíris colocou todas as servas e mulheres que o a
— O que você quer? — Anúbis não precisou se virar para a cama para sentir a presença da mulher deitada lá, sabia quem era no momento em que entrou em seu quarto.Ele manteve o olhar na varanda aberta e para o luar. Uma brisa fresca atravessou quando respirou fundo e resignado pois, sabia bem quem o observava. Ele fez um lembrete mental para nunca esquecer de trancar suas portas novamente. — Meu senhor, pensei que poderia querer companhia. — Ele virou a cabeça o suficiente para ver a mulher escondida nas sombras de seu quarto sobre sua cama. Ela estava nua e uma posição de submissa. Ele teria arrancado o coração caso ela fosse um homem por ousar invadir seu santuário sem permissão.— Quando irá esquecer essa ideia arcaica e sem sentido, Azzis?Ela ficou em silêncio e ele apertou os dentes, sabendo que esperaria ali a noite toda, que se sujeitaria qualquer que fosse sua vontade caso ele permitisse. Era doloroso, não ela era o pior de seu povo, o pior de seu sangue. Ela era sua filha,
BOOOMM BOOOMMM BOOMMMM"Pensei ter ouvido uma buzina. Minha mente enevoada me pregando peça. Eu já estava enlouquecendo. Faziam quatro dias que o deus egípcio não dava as caras, nem o lobo dele apareceu. Deve estar ocupado lá no mundo dele."BAAMM BAAMM BAAMM"Pera! Isso é real, esse som me acordou de verdade e não é um sonho."Brenda pulou, saindo às pressas do abrigo. Correu até o espantalho e o ergueu no ar para chamar a atenção. Logo duas buzinas ritmadas veiu e a gratidão a encheu. Ela seria resgatada. Deixaria para trás toda aquela loucura que viveu com o ser mitológico, enquanto homens que pareciam da guarda costeira chegavam perto ela revivia tudo o que tinha passado em sua mente. O choro veiu forte. Os homens estavam chocados por ela ter sobrevivido ao acidente e depois a ilha. Um navio cinza e azul não muito longe dali, aguardava ela é a tripulação de volta. — obrigada! foi tudo que Brenda conseguiu falar para o capitão.Tudo aconteceu confusamente depois, nervosa, só quer
BrendaUm Mês DepoisDespertei com frio, depois de um momento me situando onde estava e ainda sem acreditar que estava de volta em casa e para minha vida. Respirei agradecida em quanto abria a janela do meu quarto naquela manhã, senti o vento cortar o meu rosto e fechei os olhos repelindo a sensação que o toque da brisa gelada causava-me. Foi impossível não recordar do meu quente "Lobo". Seu cheiro ainda estava em meu sistema. Eu o sentia em toda parte.Não simpatizava com a temperatura baixa, o frio trazia a confirmação da minha solidão, sem falar no dia cinza. Sentia monótono e sem vida, sem calor. Voltei a abrir os meus olhos, admirei o bosque que ficava bem próximo da minha casa, por onde eu corria quase diariamente. Gostava de exercitar-me antes de começar a escrever, já passava o dia todo trabalhando com pouca mobilidade e isso ajudava balancear as coisas. Naquele dia, algo parecia diferente em mim, uma sensação de que algo bom ia surgir, era excitante já que a minha vida er
A noite chegou rápido e quando o relógio marcou vinte e uma hora, eu já estava na portaria do meu prédio entrando no táxi para o clube. Trinta minutos depois, entramos no Rota 22. Nem pensei o que iria usar, acabei escolhendo uma calça jeans, uma regata preta bem justa, e salto médio. Jasm me olhou a aprovar o visual. Nada muito fora do meu comum, não queria fingir uma imagem diferente da que realmente sou.Diferente de Jasm, que optou por um vestido vermelho bastante curto e saltos, prefiro uma roupa confortável, do jeito que gosto.Apesar de ser apenas dez da noite, o bar está lotado. O espaço não é grande, todas as mesas estão ocupadas, optei então pelos bancos altos perto do balcão. O pop rock conhecido que toca ao fundo faz com que algumas pessoas dancem animadamente.— Vamos procurar o Luki — Jasm diz, apontando na direção do balcão, e eu respondo com um aceno. — Só espero nãoencontrar a noiva dele também. — Ela faz cara de nojo, more de ciúmes de nós nem entendo porquê. Também