Sabotagem

Após um longo silêncio, Brenda saiu do seu estupor.

Antes satisfeita e saciada, agora irritada e muito brava. O grandão não era nada inocente e apesar de muito estranho era muito humano ela diria até demais.

Se sentindo traída ela começou a socá-lo para sair de dentro dela, mas ele nem se mexia.

— Saía de mim seu bastardo. Você me enganou, está feliz agora, conseguiu o que queria? — uhuu. Grunhiu de raiva.

Ele moveu-se devagar para não machucá-la.

Então uma voz de Barítono encheu o ar.

— Não, fêmea. Eu não estava enganado você. Com a troca de fluidos estabelecemos uma ligação que permitiu compreendê-la e você a mim.

Eu vejo você de formas não comum e estarei disponível a responder todas as suas perguntas quando estiver mais calma.

Uma Brenda assustada, e atordoada se encolhia conta a lateral do avião.

Ela apressou-se em vestir a roupa e continuou em silêncio. Agora que conseguia se comunicar com a espécie de homem na sua frente, faltou-lhe voz.

Ela continuou encolhida e distante dele
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