Momentos mais tarde ela despertou enlaçada com fortes braços e sabia de quem era. Ficou quieta pois não queria que o grandão soubesse, mas não adiantou. Ele falou com ela e ela ficou ciente que não adiantava fingir.— Fêmea, eu sei que está acordada, sinto seus batimentos e a mudança de sua respiração. — falou calmo.Brenda fez menção de sair de seus braços, mas foi impedida.— Não — falou grave agora num tom ameaçador.Ela congelou no lugar.— Oi, o que faz aqui? — Ela falou baixo de costas para ele.— Estou onde preciso estar. — disse frio.— Ok! Quem é você é o que faz aqui nessa ilha? — pretendia obter as respostas então. Ela tentou levanta novamente e dessa vez o homem rosnou.— Fêmea... vocês me chamam de Anubis (abridor de caminhos ou deus dos mortos ), primogênito do clã de Ré, filho de Osíris pertenço ao mundo antigo do egíto. — disse calmamente.O coração dela errou uma batida e depois começou a martela freneticamente. — Você é o quê? Ela falou engolindo em seco.Ele era
HistóriaO princípio6100 a.C. a 3500 a.C. - Mundo Antigo - Tempo da Consciência - SubmundoFez se luz.Tudo foi criado.O homem foi criado e fôlego foi lhe dado.O velho mundo existia no Egito a margem do rio Nilo.O todo habitava no mundo e para harmonizar o todo foi criado "Ma’at um princípio relacionado com a noção de harmonia e determinava que os egípcios tinham que cuidar de suas ações para não afetarem a vida de outras pessoas e a harmonia do Universo. A ideia aqui era seguir a vontade dos deuses para não levar o Universo ao caos."E com a harmonia criada foi estabelecido o:"heka era definida como uma força mágica que regia o Universo, responsável pela criação do homem e da Terra. Era heka que permitia que os seres humanos pudessem ter contato com os deuses e que as dádivas destes se manifestassem. Além de ser uma força fundamental do Universo."Para cada necessidade existia um deus."Os deuses eram adorados pelo povo primitivo por motivos pessoais e faziam preces solicitando
Dias atuaisSubmundo Anúbis adentrou a grande sala onde se encontrava0 o seu pai Osíris e suas mulheres. O Templo mem Ombo. O Palácio onde seu pai e deus do submundo vivia (após sua morte e ressurreição feita por Ísis). O lugar era grandioso feito por rochas vulcânicas lapidada e pedras obsidiam polidas no interior e o exterior de rochas de erosão. O templo tinha amplas salas e corredores que davam acesso aos diversos cômodos do castelo.Quando chegou ao centro da câmara, fez um sutil gesto de respeito ao seu pai, chamado sua atenção.— Me chames-te o grande Osíris.— Sim. Eu precisava descobrir por onde tens andado. Não tenho o visto tão frequentemente e isso tem me preocupado, nunca o vi como tem vivido ultimamente. Existe algo que precisa me falar. — Indagou Osíris, com olhar acusador.— Nada que seja de seu interesse ou de interesse dos demais. — Com um olhas de repreensão, Anúbis olhou com raiva para o pai.Com um gesto com a mão, Osíris colocou todas as servas e mulheres que o a
— O que você quer? — Anúbis não precisou se virar para a cama para sentir a presença da mulher deitada lá, sabia quem era no momento em que entrou em seu quarto.Ele manteve o olhar na varanda aberta e para o luar. Uma brisa fresca atravessou quando respirou fundo e resignado pois, sabia bem quem o observava. Ele fez um lembrete mental para nunca esquecer de trancar suas portas novamente. — Meu senhor, pensei que poderia querer companhia. — Ele virou a cabeça o suficiente para ver a mulher escondida nas sombras de seu quarto sobre sua cama. Ela estava nua e uma posição de submissa. Ele teria arrancado o coração caso ela fosse um homem por ousar invadir seu santuário sem permissão.— Quando irá esquecer essa ideia arcaica e sem sentido, Azzis?Ela ficou em silêncio e ele apertou os dentes, sabendo que esperaria ali a noite toda, que se sujeitaria qualquer que fosse sua vontade caso ele permitisse. Era doloroso, não ela era o pior de seu povo, o pior de seu sangue. Ela era sua filha,
BOOOMM BOOOMMM BOOMMMM"Pensei ter ouvido uma buzina. Minha mente enevoada me pregando peça. Eu já estava enlouquecendo. Faziam quatro dias que o deus egípcio não dava as caras, nem o lobo dele apareceu. Deve estar ocupado lá no mundo dele."BAAMM BAAMM BAAMM"Pera! Isso é real, esse som me acordou de verdade e não é um sonho."Brenda pulou, saindo às pressas do abrigo. Correu até o espantalho e o ergueu no ar para chamar a atenção. Logo duas buzinas ritmadas veiu e a gratidão a encheu. Ela seria resgatada. Deixaria para trás toda aquela loucura que viveu com o ser mitológico, enquanto homens que pareciam da guarda costeira chegavam perto ela revivia tudo o que tinha passado em sua mente. O choro veiu forte. Os homens estavam chocados por ela ter sobrevivido ao acidente e depois a ilha. Um navio cinza e azul não muito longe dali, aguardava ela é a tripulação de volta. — obrigada! foi tudo que Brenda conseguiu falar para o capitão.Tudo aconteceu confusamente depois, nervosa, só quer
BrendaUm Mês DepoisDespertei com frio, depois de um momento me situando onde estava e ainda sem acreditar que estava de volta em casa e para minha vida. Respirei agradecida em quanto abria a janela do meu quarto naquela manhã, senti o vento cortar o meu rosto e fechei os olhos repelindo a sensação que o toque da brisa gelada causava-me. Foi impossível não recordar do meu quente "Lobo". Seu cheiro ainda estava em meu sistema. Eu o sentia em toda parte.Não simpatizava com a temperatura baixa, o frio trazia a confirmação da minha solidão, sem falar no dia cinza. Sentia monótono e sem vida, sem calor. Voltei a abrir os meus olhos, admirei o bosque que ficava bem próximo da minha casa, por onde eu corria quase diariamente. Gostava de exercitar-me antes de começar a escrever, já passava o dia todo trabalhando com pouca mobilidade e isso ajudava balancear as coisas. Naquele dia, algo parecia diferente em mim, uma sensação de que algo bom ia surgir, era excitante já que a minha vida er
A noite chegou rápido e quando o relógio marcou vinte e uma hora, eu já estava na portaria do meu prédio entrando no táxi para o clube. Trinta minutos depois, entramos no Rota 22. Nem pensei o que iria usar, acabei escolhendo uma calça jeans, uma regata preta bem justa, e salto médio. Jasm me olhou a aprovar o visual. Nada muito fora do meu comum, não queria fingir uma imagem diferente da que realmente sou.Diferente de Jasm, que optou por um vestido vermelho bastante curto e saltos, prefiro uma roupa confortável, do jeito que gosto.Apesar de ser apenas dez da noite, o bar está lotado. O espaço não é grande, todas as mesas estão ocupadas, optei então pelos bancos altos perto do balcão. O pop rock conhecido que toca ao fundo faz com que algumas pessoas dancem animadamente.— Vamos procurar o Luki — Jasm diz, apontando na direção do balcão, e eu respondo com um aceno. — Só espero nãoencontrar a noiva dele também. — Ela faz cara de nojo, more de ciúmes de nós nem entendo porquê. Também
Uma semana depois…Após aquela noite, depois que cheguei da balada, não tive mais a sensação de ser observada.A cada noite eu desejava senti-lo por perto novamente, deixando-me uma bagunça hormonal.Quis pedir ajuda a Jasm para conhecer novos rapazes, mas sei que ela conseguiria mais uma aberração de pretendentes assim que saísse por aquela porta. Hoje é sexta, já é noite e eu estou inquieta, tentando-me convencer para sair e para viver.“Qual o meu problema?”... Olhando para o amontoado de roupa já sei qual será a resposta.“Ok!... desisto, vou ficar em casa mesmo. Vou assistir as minhas serie favoritas. Só dessa vez." Prometo-me mentalmente.”Com uma respirando fundo, ela jogou-se na cama e colocou os óculos de grau passando impaciente canal por canal.“A noite será longa". Pensou.Após um bom tempo vendo serie e comendo porcarias foi vencida pelo sono.O seu observador desligou o equipamento eletrônico barulhento e a cobriu do seu olhar sedento. Depois de um longo tempo observando