Quando voltou para o prédio, subiu de elevador com um sorriso e meio no rosto. As portas se abriram e lá estava ela novamente em sua sala arrumada. Aproveitou para trocar a água da jarra que ficava na mesinha de centro entre dois sofás de espera. Arrumou as cortinas da janela para entrar um pouco de luz quando o elevador se abriu de novo, de costas, Aline viu o Johnson sair e olhar direito para sua mesa, ele ficou olhando sem percebê-la. Aline quis rir quando ele colocou a mão na cintura.— Senhor Johnson, algum problema? – perguntou se aproximando cautelosamente, Peter se virou para ela e negou com a cabeça — em que posso ajudá-lo?— Não, nada. Pensei que demoraria mais para voltar – Aline rolou os olhos e andou na direção dele, mas passou direto.— Senhor Johnson, sei das minhas obrigações, e dos meus deveres, assim também, como sei dos seus. – abaixou um pouco na frente dele para pegar três pastas — isso aqui é para o senhor analisar. Foi deixado logo depois que saiu para o almoço.
Na manhã seguinte Peter foi o primeiro a chegar à empresa, a história da tatuagem grudou na sua mente e ele não conseguia se quer pensar em outro jeito de esquecer. Entrou pra sua sala e não fechou a porta tomou um pouco de água da jarra de vidro e ouviu o barulho de sapato do outro lado da sala teve certeza que era Aline porque assim que ele virou para sair da sua sala, Aline estava na porta.— Cheguei em segundo? Droga! – fez bico. Peter deixou o copo na mesa e olhou pra ela, vestia um vestido tubinho azul sem mangas e sem decotes, as pernas estavam de fora, mas o pano ia até o joelho sem chances de ver a tatuagem. — bom dia senhor Johnson – “senhor Johnson” — algo especial para chegar cedo? Ou sou eu que não sabia que costumava a chegar cedo?— Tem uma coisa bem especial que me fez levantar cedo sim, senhorita Sobral – andou até ela parando na frente — vVocê.Ela ficou olhando pros olhos dele, tentando não se sentir intimidada porque ele não seria capaz disso... Ou era? Seria?— Po
— Não vou me esquecer disso.— PETER! – os olhos de Peter nunca se alargaram tanto ao trombar com Dafne dentro do elevador — meu amor, eu não sabia que você pensava tanto em mim assim – se jogou nos braços dele, Peter a olhou que entrou no elevador, e lá estava Kevin, com a cara de bobo, olhando pra bunda dela — você é romântico demais.— Não sou – Dafne desceu do colo dele e Peter olhou para ela — o que faz aqui?— Ai eu sei que queria fazer surpresa, mas a Aline me contou sem querer – ele olhou pra mulher, e depois pra ela — eu nunca disse mesmo, mas como você adivinhou que eu amava encontro duplo? – ele trincou os dentes, mordendo o lábio.— Toda mulher gosta disso – se abrigou a rir quando ela começou a abanar seu rosto.— Sim meu amor, e isso compensa a broxada de ontem – deu as costas virando para o elevador e puxou Peter junto. Os dois lá dentro arregalaram os olhos com a frase COMPROMETEDORA de Dafne. — Aonde a gente vai?— Conheço um lugar ótimo para casais – Kevin falou leva
— Até amanhã, senhor Johnson.— Você vai foder com ele?— Que linguajar senhor Johnson, estamos em público – ele olhou pra ela — e amanhã talvez você descubra a quarta cor da tatuagem – ele inspirou, furioso — só é perguntar pra Kevin, tá bom?— Tá bom – ele levantou, sorrindo falsamente e ficou na frente dela — vamos ser sinceros Aline, fale a verdade pra você mesma. Não é só porque eu vou me casar que vou deixar de olhar pra outras mulheres, eu ainda não casei e não sei se vou ficar bom depois de casado. Dafne é importante, mas eu não a amo, e se eu quiser foder com outra pessoa, eu vou. Sou um canalha? Sou. E você vai ser minha, essa brincadeira de hoje não vai ficar barato pra você. Antes de você ir embora eu vou comer você, e isso é uma promessa.— Uma promessa? – ela deu um passo pra trás.— Suma da minha frente – mandou, e sentou de novo, ela ficou parada olhando pra ele, e quando viu Dafne se aproximando, virou as costas. Ela não tinha visto Peter lhe olhar com tanta seriedade
Ela tinha que se afastar, mas pelo amor de Deus, como ela podia se afastar daquele homem enquanto beijava sua boca? Ele apertou sua bunda girando ela no lugar e levantou jogando a mulher em cima da mesa, praticamente subiu ali jogando tudo no chão somente para ter mais lugar para ficar com Aline. Ela tocava na sua nuca e descia pelas costas nuas, ainda não entendia o motivo de ele ter tirado a roupa pra se limpar, mas não iria pensar naquilo agora, apenas sentir aquela boca na sua. As mãos dele subiu um pouco da saia dela e foi chegando a calcinha. Aline abriu os olhos depois do beijo avassalador e viu que ele falava sério quando disse que foderia ela. Mas ele pensava o que? Que seria em cima de uma mesa qualquer?— Espera – ela pediu, ele nem ligou, apenas deixou ela mais a vontade em cima da mesa enquanto passeava suas mãos pela pele sedosa e branqueada que ela exibia com muito gosto. Nem mesmo se pudesse ela teria força para dizer não para Peter Johnson. — Senhor Johnson.Era só o
— Eu disse talvez, e eu não quero. Não quero! – fez questão de dizer olhando pra boca dele maravilhosa e umedeceu seus lábios involuntariamente. O beijo dele ficou em sua boca, o gosto dos seus beijos e até o efeito do prazer que sentiu quando ele lhe tocou ainda estava na pele, mas ela não podia mais correr o risco de fazer tudo outra vez.Não cairia nas garras de outro homem como tinha feito antes. Não faria isso. Peter ficou parado olhando pra ela, e aquilo não ficou bom. E não ficou mais quando ele se aproximou, agarrando sua cintura. Não tentou beijar sua boca, nem nada, apenas olhou nos olhos dela. E ele, tão bonito, charmoso, alto e forte. As mãos dela foram subindo devagar pelo corpo dele e parou nos braços subindo mais e parou nos ombros, nenhum dizia nada, apenas se olhavam.— Porque não? – ele perguntou apertando a cintura dela com delicadeza — você também me deseja, posso sentir seu corpo todo tremer enquanto me toca, enquanto eu te toco. Será que a manhã não foi boa?— Nã
Ela tinha lágrimas nos olhos ao se lembrar desse dia, transaram em cima da mesa como já era de costume, ela costumava o chupar antes de começar a trabalhar, gostava quando ele a enchia de presentes e elogios, dizia era bonita, charmosa, e estava sempre arrumada ela o amava por inteiro. Mas não pode ficar muito tempo, o coração não aguentou tudo o que teve que passar. E ela não passaria por aquilo de novo, não de novo e do mesmo jeito. Não. Simplesmente não.A porta do elevador abriu e ela saiu sem hesitar, andou até seu carro que tinha alugado e destravou o alarme, quando abriu a porta, viu o elevador chegar ao estacionamento de novo e Peter saiu dele, olhando em volta até avistar ela parada a ponto de entrar no carro. Aline podia fazer tudo depressa, mas ela não se mexeu, esperou ele vir até a sua frente e ergueu uma sobrancelha, esperando ele dizer o que queria.— Não precisava ter saído daquele jeito – ele disse.— E você não precisava ter vindo atrás de mim – disse, ele botou as m
Entraram no carro novamente, mas dessa vez foi Peter que conduziu tudo até a rua perto do estacionamento. Aline apertou o cinto e ficou calada só observando e tentando ao máximo que pudesse adivinhar para onde estavam indo. Mas foi tudo em vão, uma vez que não conhecia a cidade e os lugares que Peter costumava frequentar.Quando ele dobrou uma esquina ela começou a ouvir uma música alta, deu um sorriso de lado e olhou para Peter que tinha um olhar sedutor olhando pra estrada. Mesmo que quisesse negar Peter era um homem bonito e atraente e com certeza ela pegaria e levaria pra cama uma noite ou duas valeria muito a pena, porém, aquele homem era seu chefe, e estava noivo de outra mulher é fácil pensar em esquecer por uma noite o que aquele homem fez no passado quando se está trepando com outro alguém, mas e se esse alguém for seu outro chefe? E pior comprometido com outra mulher que também pode descobrir tudo?— Chegamos – ele disse todo afobado e tirou o cinto. Aline olhou para ele que