QUEBRA DE CONTROLE

Eu a conduzi até o jardim, onde o silêncio parecia mais suportável, e nos sentamos em um banco, perto de algumas flores. Isabella estava quieta, com os olhos baixos, o peso de algo que ela ainda não conseguia entender claramente estampado no rosto. Eu sentia que ela precisava falar, mas também sabia que as palavras dela viriam do fundo de um coração pequeno, tentando entender a imensidão do que estava acontecendo.

Depois de alguns minutos, ela finalmente quebrou o silêncio.

— Angeline... eu… eu queria pedir desculpa. — Sua voz era tímida, quase um sussurro. Ela olhou para mim com os olhos cheios de um medo que me fez apertar o peito.

— Desculpa? — Perguntei, suavemente, sem saber onde ela queria chegar.

Ela mordeu o lábio, olhando para as mãos, como se tentasse encontrar coragem.

— Eu… eu falei que você me empurrou. Mas não foi assim, né? Eu menti. — Sua voz tremia, como se a confusão e a culpa estivessem amarradas nela.

Eu a olhei, o coração apertado. Isabella era apenas uma cr
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