O LIMITE DA RAIVA

Cheguei em casa de madrugada, exausto após um dia cansativo, a mente girando com todas as discussões que haviam ocorrido. A porta rangeu ao ser aberta, e entrei, o peso das minhas decisões pesando nos ombros. O silêncio da casa era quase ensurdecedor, e um aperto no peito me acompanhava enquanto caminhava em direção ao quarto.

Quando abri a porta, encontrei Angeline dormindo na cama, seus olhos inchados e vermelhos de tanto chorar. A visão dela ali, vulnerável e ferida, provocou uma onda de emoções conflitantes dentro de mim. Parte de mim queria confortá-la, mas a outra parte estava dominada pela frustração e pelo ressentimento.

Decidi que precisava de algo para me ajudar a suportar a tensão. Fui até o bar e peguei uma garrafa de uísque, despejando um bom gole em um copo. O líquido desceu queimando, mas a sensação era boa, uma forma temporária de anestesiar a dor.

Então, voltei ao quarto. Angeline ainda estava deitada, e, ao ouvir o som do copo se chocar contra a mesa de cabeceira, el
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