Parte 2...— Merda - ele viu que a frente da boate estava cheia de paparazzo — Apenas sorria e se mantenha calada quando o carro passar. A boate tem uma entrada privada para os clientes vip.— Toda vez tem que me mandar calar a boca? - ela fechou a cara — Isso está ficando desagradável. Qual o problema com vocês gregos? Tenho direito de me expressar sabia?O carro passou pela frente e os fotógrafos começaram a gritar o nome de Kostas e a correr na lateral tirando fotos sem parar. Foi estranho para ela que se sentiu intimidada e sem perceber segurou no joelho dele. Kostas franziu a testa.— Pode falar, mas preste atenção ao que diz e evite falar com pessoas ligadas à imprensa. Não quero meu nome em fofocas.— Mas você já vive aparecendo nos sites de fofocas.— Quando eu quero e não porque minha esposa disse alguma bobagem - rebateu.Ela suspirou. Ia responder quando o motorista abriu a porta para ela e Kostas deu a volta para a ajudar a descer. Pelo menos ele fingia ser preocupado com
Parte 3...Ela gostaria de lhe contar que estava apenas feliz por poder agir como uma garota normal de sua idade, sem preocupações como as que ela tinha desde muito tempo, mas não podia. Estava gostando demais de estar ali e as bebidas a relaxavam, mesmo sendo fortes demais para seu paladar.Estava tão eufórica que não queria que a noite acabasse e tudo voltasse a ser frio e estressante.— Eu gosto de dançar - disse sincera.— Percebi - riu _ Parece que nunca veio a uma boate.— E nunca vim mesmo - soltou sem perceber — Não aqui na Grécia - disfarçou depois que percebeu ter falado demais.Notou que ele franziu a testa de leve, mas mudou de assunto.Ela já estava pensando em voltar para a pista de dança quando Marcellus apareceu acompanhado de uma morena muito bonita e usando um vestido branco com um decote de arrasar. Todos estavam olhando. Praticamente os seios estavam à mostra para qualquer um. Ela foi em direção a Kostas com um olhar de fome. Parecia que ia agarrá-lo.— Ah, Kosta
Parte 4...Kostas a puxou para o peito para ouví-la direito.— Você é uma pessoa horrível - reclamou — Casou comigo por interesse, fez um monte de coisas comigo na cama e depois me humilhou. Foi embora sem me dizer nada e sumiu um tempão... Isso é feio - acabou soltando — Me deixou abandonada em uma casa que eu não conheço, com gente estranha, outra língua...Ele a apertou mais e abaixou a cabeça.— Nathaly...— Não sei por que as mulheres correm atrás de você - apertou a camisa dele e fechou os olhos se sentindo tonta — Você é grosseiro e não me trata bem - pausou um instante — Eu não gosto de ser casada, não é como as pessoas dizem que é... Não gosto de ser assim... E você me deixa nervosa.Ele a encarou com o rosto tenso. O que ela estava dizendo?— Acho melhor irmos embora.— Eu não quero voltar pra casa agora - reclamou — Você vai fazer eu me sentir bem na cama e depois vai me dizer algo ruim. Não quero mais ouvir essas coisas. Magoa. E... Eu não mereço isso.Ele ficou completame
Parte 5...Nathaly sentiu uma mão em seu ombro a balançando devagar e abriu os olhos piscando várias vezes, para focar uma imagem. Kostas estava sentado ao seu lado na cama com um copo na mão.— Acorde agápe mou - empurrou o copo em frente de seu rosto para que bebesse.— Eca - virou o rosto fazendo careta — Que cheio ruim.— Mas o efeito é bom. Vai ajudar a passar a ressaca.— Não quero beber nada, nunca mais na vida - se virou para o outro lado puxando o lençol.— Ótimo - a puxou de volta — Mas isso tem que beber, vai te fazer bem. Sente-se!Ela sentou sentindo os olhos arderem, a garganta seca e a cabeça latejando.— Credo... Juro por Deus que não volto a tocar em álcool nunca mais. É horrível - estalou a língua com gosto estranho na garganta.— É bem feito - a ajudou a tomar o remédio forte — Agora sabe que atitudes impensadas têm consequências.— Já vai começar a brigar comigo agora? - apertou os olhos e bebeu um pouco — Não me sinto bem, Kostas.— Não vou brigar - alisou seu cab
Parte 1...Medo de voar muita gente tem, mas o medo de Nathaly era daquela quantidade enorme de água embaixo deles. Apesar de ser um oceano de um azul incrível, ela não se sentia bem e dentro de uma lata de ferro menos ainda. O helicóptero voava perto demais do mar para o gosto dela. Sua testa suava e estava com taquicardia. Queria gritar com o piloto para que subisse mais. Parecia que a qualquer momento alguma onda iria bater na porta do helicóptero. A sensação era horrível, pesava em sua nuca.— Se continuar de olhos fechados vai perder uma das melhores vistas da Grécia - ele disse achando divertido o nervosismo dela — Abra os olhos, já estamos quase chegando - tocou seu joelho.Ela bem que queria falar algo, mas estava mais preocupada em controlar o pânico que começava a aumentar. Seu coração batia tão forte que ela conseguia sentir as batidas em sua garganta. Engoliu em seco e continuou de olhos fechados mesmo quando o sentiu tocar seu joelho. Ele não sabia a batalha que ela e
Parte 2...— Eles já foram embora - parou ao lado dela e tocou seu rosto de leve — Está tudo pronto e ficaremos apenas nós dois aqui. Eles virão, farão o que têm que fazer e depois retornarão às suas casas. Quero liberdade para ficar com você.Ela segurou a respiração um pouco. Não tinha certeza se isso seria algo positivo ou negativo. Sozinhos ela teria que ter mais cuidado e ele era esperto demais. Pelo jeito já tinha soltado a língua quando sob o efeito das bebidas e Kostas era curioso.Viu um piano branco em um lado da sala em destaque sob o piso mais elevado e se aproximou animada. Fazia muito tempo que não tocava em um piano e andou em volta dele admirando-o.— Você toca? - ele subiu o degrau.— Toco - respondeu tímida.— Ótimo. Quero que toque pra mim.Será que o tio havia dito a ele que sabia tocar e por isso havia um piano ali ou ele apenas o tinha como um enfeite? Ficou em dúvida, mas se ele pensava que era uma herdeira frívola, saber tocar piano fazia parte desse papel.— P
Parte 3...Nathaly abriu os olhos e se localizou no quarto. Espreguiçou o corpo e olhou para fora. Levantou a cabeça. O sol já estava baixo, ela dormira demais. Levantou e foi até uma janela olhando para fora. Não poderia dizer que a paisagem não era linda, porque era. Não viu sinal do marido lá fora.Procurou a mala e não achou. Foi até um quarto anexo e viu que era um pequeno closet, mas não achou a mala.— Suas roupas já eram.Ela deu um pulinho de susto e colocou a mão no peito.— Meu Deus... Que susto!— Calma - riu — Só tem nós dois aqui.— Eu ainda não me localizei, acabei de acordar.— Foi bom ter descansado.— Onde estão as roupas que eu trouxe?— Para que roupas? - a olhou malicioso — Vai passar a maior parte do tempo nua agápe mou. Gosto do seu corpinho. Está magrinha, precisa aumentar essas carnes, mas eu gosto do que vejo.— Não posso andar por aí nua - ruborizou.— Claro que pode. Estamos em uma ilha - sorriu — E você só trouxe duas calças jeans, por sinal horrorosas. E
Parte 4...Nathaly apareceu usando a túnica de algodão branco bordada e ele a achou linda. Estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo. Ele lhe ofereceu uma bebida.— Nada com álcool - ela sentou na cadeira ao lado — Não acho que seja uma pessoa que possa seguir bebendo, apesar de ter gostado de como isso a deixou desinibida. Mas não sou irresponsável de usar esse recurso com você.— É, foi bom me soltar - sorriu de leve — Eu gosto de dançar.— Notei isso. Assim como entendi que foi sua primeira ida a uma boate - se inclinou — No geral, não é? - apertou os olhos — Foi literalmente sua primeira vez.Ela apertou os lábios e pegou o copo com o suco.— Por que não fez compras Nathaly?— Não vi nada que me agradasse - bebeu desviando o olhar.— Isso não é verdade. Gastou todo o dinheiro.— Você gasta tudo o que tem com compras?— Nem poderia - riu de leve.— Eu também não. Dinheiro não é apenas para fazer compras.— Estou aprendendo isso com você - alisou a mão dela com o dedo — Achei q