OITENTA E QUATRO

RUEL

Benjamin estava morto.

Riki estava morto. Eu enfiei o vidro em sua garganta. Eu o matei.

Eu fiz o certo, não fiz?

Nakamura merecia morrer. Se o japonês não morresse agora, ele com certeza iria atrás da Lore ou de mim.

Orlando ficou na cama por duas semanas, as quais foram horríveis para mim. O medo dela não acordar pela perda de sangue, e a possibilidade de nunca mais poder vê-la, crescia a cada dia. Me corroendo e me torturando. Isso estava me matando. Comendo cada parte de mim que ainda restava por causa dela.

Passei o tempo todo ao seu lado, e mesmo tenho que sair quando meu corpo pedia por banheiro e banho, isso me irritava. Queria estar perto quando ela acordasse.

Assim que chegamos no hospital, Carla já nos esperava preocupada e com uma expressão triste. Uma enfermeira logo levou Lore, que estava encharcada do sangue que jorrava do seu ombro, para uma sala de operação. A bala estava presa e precisava ser retirada. A garota precisava de doação de sangue, mas o tipo sanguíneo
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