Ola meus amores! O vocês acharam da fantasia da Sam? Estão tão ansiosas quanto eu, para ver ela arrasando como switcher? Me contem <3 bjinhos
Ao atravessar o pesado portão de ferro forjado, o visitante é recebido por um hall de entrada forrado em paineis de madeira escura e iluminado por arandelas de cristal fumê, cujos feixes difusos criam arabescos de sombra nas paredes. O teto em abóbada, pintado em nuances de burgundy e preto, sustenta correntes de aço inoxidável que refletem a luz em pontinhos repentinos, lembrando gotas de mercúrio. O piso em tábuas longas de carvalho é polido até o brilho, o solado dos saltos e das botas ecoa suavemente, compasso ritmado que antecipa a batida de músicas deep house ao fundo.Sofás chesterfield em veludo escarlate alinham-se a pequenas mesas de apoio em mármore negro, cada uma adornada por cristais de sal rosa e velas fumegantes, criando nichos de cumplicidade e mistério.No ar paira um perfume amadeirado, com toques de patchouli e couro queimado, tão envolvente que se torna quase um convite ao abandono de inibições.Adiante, uma escadaria ampla, encarpetada de vermelho escuro, condu
A “arena de vidro” repousa como joia rara central da Masmorra Die. Uma cúpula de vidro temperado espelhado, erguidas sobre base giratória, envolve um palco redondo de acabamento em aço escovado, iluminado por uma fileira de spots que projetam faíscas de luz sobre a plateia seleta. À direita, portas discretas abrem para suítes privativas revestidas em couro capitonê. Gabriel disse que essas suítes de acesso direto a arena, pertenciam aos sócios majoritários, ou seja, os donos do clube. Ela viu que três delas tinham a mesma inicial. Um D. discreto em ferro escovado. Alberto era um dos donos do clube?Ela afastou o pensamento, observando a reentrância na parede equipada com um cavalete de madeira escura, uma cruz de São André em metal polido e uma infinidade de acessórios; floggers de couro, rédeas de cetim, palmatórias em madeira nobre e uma seleção de máscaras artísticas penduradas em ganchos iluminados por LEDs âmbar. Cordas, açoites, vibradores, e plugs de diversas aparências. Cor
Uma submissa seminua entra, engatinhando lentamente, seus olhos inocentes, a boca entreaberta, louca para se submeter. Pérola desce suavemente pelas correntes, montando em cima da submissa, segurando seus cabelos loiros e fartos em um ato atrevido de dominância.Ela provoca a garota, tocando seus seios, enquanto mantém a cabeça dela imobilizada fixa na plateia. Ela geme, ansiosa sob seu controle, louca por mais, entretanto, a sub não tem autorização para tocar sua dominatrix.Pérola faz a garota ficar de joelhos em submissão, com as pernas abertas, brincando com seu clitóris e com a ponta de seu scarpin envernizado. A garota geme mais alto. Nesse ponto, os sócios reagem abertamente à cena no palco, alguns já têm seus escravos entre suas pernas, outros estão beijando o corpo de seus submissos, enquanto babam na cena.Aberto observa tudo com a mesma postura; pernas cruzadas, olhar profundo, preso em Pérola, não na garota gemendo aos pés dela. O coração dispara, de excitação, desejo e
Samanta Samanta Bastos é uma jovem publicitária de vinte e oito anos romântica e sonhadora, que desde criança sonhava com um casamento de princesa, uma família grande cercada de carinho; almoços de domingo recheados de risadas e feriados barulhentos e alegres. No entanto, o silêncio que a recebia nesse momento ao entrar em casa, era a sua triste realidade. Sam depositou as chaves do carro no aparador da sala e rumou para a cozinha em busca de uma garrafa de vinho. No caminho suas roupas sujas de terra ficaram largadas no chão. O barulho da rolha saindo do gargalo da garrafa se propagou pela cozinha silenciosa. Ela levou a garrafa a boca e se sentou no chão somente de calcinha e sutiã. Seus pensamentos bagunçados se alinharam em uma única pergunta. Como foi que chegou a esse ponto? A lembrança ainda queimava dentro dela, tão vívida e cruel como se estivesse acontecendo novamente. Flashback on Com o rosto banhado de lágrimas, Samanta viu Alberto Darius, o homem que durant
AlbertoOs olhos glaciais acompanharam as pessoas se dispersando. Samanta foi embora totalmente descompensada depois do que viu. Ela não devia ter feito aquilo.Seus punhos cerrados eram a prova de que seu auto controle estava por um fio. O esforço que teve que fazer para não agarrar aquela mulher e levá-la para o seu apartamento para lhe ensinar uma boa lição, era simplesmente sobre-humano.Alberto voltou para o anexo, e fechou a porta com uma pancada que reverberou por toda a estrutura de pedra.- Você disse que ela não viria aqui. – Catarina resmungou, virando a cabeça para o lado. – Por que ela tinha que aparecer?!- Isso também é culpa sua! INFERNO! – com movimentos rápidos e ágeis ele a desamarrou, libertando a mulher da plataforma em forma de X.- Fique aqui, o Ticiano deve estar chegando. – reuniu seus pertences, rumando de volta para a porta.- Alberto... eu juro que sinto muito... - Catarina disse baixinho.- Nunca mais! Você entendeu?! – ele advertiu, com um olhar frio.Sai
Estava na hora de acertar as contas Ícaro.Alberto dirigia como um louco, o motor do carro rugindo como sua própria fúria. O sangue pulsava em suas têmporas, a respiração acelerada e o gosto metálico da raiva na boca. Não havia tempo para pensar, para ponderar. Ícaro, o seu irmão precisava pagar pelo que fez.Ele subiu sem avisar, marchando como um predador para o apartamento de Vitório, seu irmão mais velho. A governanta sequer teve tempo de anunciá-lo antes que ele arrombasse a porta do escritório com um estrondo.Vitório e Ícaro se voltaram abruptamente, interrompendo a análise dos novos projetos para Dallas. O queixo de Ícaro sequer teve tempo de registrar a surpresa antes de receber o primeiro soco. O estalo seco do impacto ecoou pela sala, seguido de um grunhido de dor.Ícaro cambaleou, mas reagiu rápido. Com um golpe certeiro no estômago, fez Alberto dobrar o corpo para frente. Mas a fúria de Alberto era descomunal. Ele se lançou sobre o irmão, socando-lhe o rosto, costelas, om
SamantaQuando o despertador tocou de manhã, ela praguejou imprecações e o desligou. Suas pálpebras mal podiam se abrir, o peso da ressaca e da noite mal dormida era uma merda.Um cochilo de mais cinco minutos causou uma situação pior ainda. Sam caiu da cama em cima do vidro quebrado da garrafa de vinho.- Aiiii merda! – gritou, quando sentiu a pele ser cortada pelo vidro.Se levantou e correu para o banheiro quando viu o sangue pingar no chão. Pegou o kit de primeiros socorros e analisou seu rosto.Um fragmento estava cravado em sua testa, e o restante cortou os dois antebraços e pulso. Não era nada grave, então decidiu limpar e evitar uma visita desnecessária ao hospital.Tomou um banho rápido e verificou as horas. Para variar, estava em cima da hora. Vestiu um tubinho preto e um blazer branco, calçou os saltos agulha caramelo e pegou a bolsa de couro que sua prima Amélia lhe deu de presente de aniversário.A maquiagem poderia ser feita no banheiro da agencia, ela só precisava chega
“Eu nunca vou entender esse cretino.”, pensou surpresa, quando Alberto estacionou na área de embarque e desembarque da Cosmus, a agencia em que ela trabalhava. - Por que fez aquilo com o meu carro? – ela perguntou levando a mão a maçaneta da porta. - O que aconteceu com seus braços e o seu rosto? – ele rebateu, olhando fixamente para frente. Sam pensou em inventar uma mentira. Já era patético demais beber até cair no sono por causa de um chifre, agora cair em cima da garrafa, aí seria atestar sua idiotice. Ela puxou a maçaneta, decidida a não responder. Saltou do carro sem dizer mais nada e praticamente correu para dentro. Infelizmente deu de cara com Daniel Benevides, o sócio majoritário da Cosmus e seu chefe. Um homem que odiava atrasos e pessoas mal arrumadas. Tudo o que ela era hoje. - Pensei que não fosse dar o ar de sua graça hoje Samanta. – o homem alto e corpulento disse, ele avaliou sua figura lentamente.