Na manhã seguinte atracamos próximo da margem de uma vila ribeirinha, pois o capitão tinha que entregar algumas mercadorias. Nos reonimos na mesa das refeições e abordamos todo tipo de conversa, Nete e Steves foram para terra firme queriam conhecer o lugar, eu sinceramente estava muito imprecionada com o relato do capitão decidi ficar.
Marinete__ Uau, que lugar impressionante, simples e maravilhoso ao mesmo tempo, da vontade de fotografar tudo. Cadê a Estela nesse momento?Caminhei por entre as casas suspensas em vigas de toras com chão de assoalho, abaixo as galinhas siscavam em busca de pequenos insetos e minhocas. As casas foram feitas no formato de círculo, no centro dele um chapéu de palha para as reuniões féitas pelos os moradores e descendo uma trilha encontramos uma cobertura feita de palha. Com forno e um grande tacho pra se fazer farinha, recebemos essa informação de um ribeirinho morador da vila que estava lá torrando a farinha. Mas a frente encontramos uma pequena roça e vários pés de banana, cupuaçu e açaí, nativa pra ser melhor. Ficamos tão empolgados que quase fomos deixados pra traz, Steves foi na frente e eu fiquei um pouco mais atrás, tive a impressão de estar sendo observada, quase pude afirmar que vi olhos amarelados me observando de dentro da densa floresta. Tive calafrios que subiram pela minha espinha, congelando meu cérebro, sai correndo atrás de Steves aos gritos, pedindo que me esperace, quando o alcancei estava que nem um pimentão e sem fôlego. __ Poxa Steves me deixou sozinha__ pulei nele lhe dando uns tapinhas no peito, ele por sua vez me arrastou pela cintura sorrindo. E uau! Nunca tinha visto um sorriso tão lindo que me aqueceu todo o corpo. __ Até parece que eu iria te larga aqui sozinha__ ele se inclina e cheira meu pescoço exposto me causando calafrios. Pude jurar que nessa hora ouvi um rosnado vindo da floresta. __ Steves vamos deixar isso pra depois né, acho melhor irmos, estou com um mal precentimento__ Steves me larga meio que aborrecido e eu agradeço, como vou explicar isso para a minha amiga, só me meto em problemas.Antony__ Temos que comunicar ao alfa oque aconteceu, pelo menos pegamos um deles__ Anthony apontou para o vampiro jogado no chão, amarrado com cordas especiais. __ Vocês acham que vão conseguir alguma coisa de mim__ Ahraarara, o vampiro começa a gargalhar sem parar conseguindo se livrar das cordas sai em disparada rumo a floresta. Antony ordenou que Douglas fosse avisar o alfa, saindo em disparada com Islandy atrás do vampiro fujão. Meu dia começou maravilhoso, pra falar a verdade a noite começou maravilhosa, tivemos alarme de invasão pela zona leste das muralhas, fui averiguar com a ajuda dos ômegas Islandy e Douglas. Perseguimos um noturno que no meu ver era muito hábil, rápido, minha sorte era ser um excelente farejador. A noite passou rápido e o sol nasceu com raios intensos, seria mais fácil rastrea-lo já que estávamos próximos a uma vila bem afastada, eu tenho certeza que ele se escondeu lá. Olhei para o chão, de repente ergui a cabeça o focinho farejando algo diferente, um odor inebriante, irresistível tive que me policiar ao extremo para não uivar, colocaria tudo a perder. Corri o mais rápido que pude diminuindo a velocidade ao sentir o odor mais forte e intenso. Não queria acreditar! Mas sim!Era ela, minha companheira, finalmente depois de tantos anos em espera. Me aproximo devagar de onde ela está, fico petrificado com sua beleza, meu lobo chega a encher a boca d'água, cabelos cor do fogo compridos caiam sobre os ombros delineando até sua cintura, pele alva como a lua cheia em sua magnitude no céu. Ela pressente minha presença, olhando em minha direção. Nossa! Como é linda, e seus olhos castanhos claros grandes, se assustam ficando maiores, imediatamente ela sai correndo chamando por alguém. A acompanho por dentro da floresta e então vejo um macho humano e o pior que é um a altura, a pega pela cintura inalando seu cheiro. Perco o controle ao sentir a excitação da minha femia por ele, rosno alto, ela me escuta se assustando. Não quero que tenha medo de mim mais estou possesso de ciúmes, me tranquilizou ao ver que o macho humano fechou a cara, com algo que ela lhe falou. Então não são um casal? Mas ela se exitou com seu toque, rosno novamente a acompanhado. Um canoeiro a leva com mais dois machos até um barco que está atracado no rio, ouço o uivo de Islandy, uivo em resposta e ele vem até mim se transformando em humano eu faço o mesmo. __Oque ouve estou te procurando a horas!__ Islandy pergunta intrigado, pós seu líder encarava com olhar de tristeza a canoa que já ia ao longe. __ A encontrei Islandy!__ Islandy franze o cenho sem entender. __ Quem vc encontrou? __ Minha companheira__ Islandy arregala os olhos__ mas tem um problema, ela está naquela canoa indo em direção ao barco. Islandy segue meu olhar, a canoa já emparelhada com o barco sem ninguém a bordo. __ Tem certeza que é ela?__ as almas gêmeas eram raríssimas, tanto que nosso alfa a estava a procura da dele a mais de cem anos. __ Sim, absoluta nunca confundiria seu cheiro, ele é único pra mim, chocolate com hortelã fresco, meu lobo quase enlouqueceu. Nesta hora pude visualizar o macho humano subindo no barco e pegando minha fêmea em seus braços, foi como dilacera meu coração. Não suportei Uivei tão alto e dolorido que Islandy me acompanhou em resposta, como queria dilacera aquele humano. __ Calma Antony vamos pegá-la, não se preocupe, sua companheira já é predestinada, se está aqui é pq a lua assim quis.__ Eu estava enfurecido, o ódio correndo em minhas veias como larva de fogo puro, mas Islandy tinha razão eu precisava por meu pensamentos em ordem, eu era um estrategista nato sempre derrubava as linha de defesa do inimigo__ respira, olha nos meus olhos__ acompanhei o olhar de Islandy um olhar azul como o céu calmo, respirei e fui sentindo o coração se acalmar. __ Ele já a largou?__ eu sentia meu lobo oscilar, as garras iam e vinham, as presas ansiando por morder aquele macho maldito. __ Sim...__ vejo Islandy olhar para o barco, sei que é verdade pq ele da um meio sorriso de canto de boca__ ela o empurrou saindo do seu abraço. Meu coração aquietou se dentro do peito ao ouvir o relato de Islandy, me colocando em pé transformo me calmo falando para Islandy me acompanhar. O barco zarpa e nós dois o seguimos, o noturno não sairia de seu esconderijo até o cair da noite, então nós teriamos tempo para seguir o barco e voltar, eu não perderia de vista minha companheira.KlantObservo a canoa emparelha com o barco, Steves sob e logo depois puxa Nete de uma forma muito íntima para seus braços, Nete por sua vez o empurra saindo zangada para nosso camarote. Vi a cena mais não me preocupei, Nete já mais me trairia e Steves não sabia dos meus sentimentos por ele era lógico ele ter uma queda por ela, já que Nete era linda, enquanto eu uma morena comum de olhos castanhos quase cor de mel, até euas vezes babava na beleza dela, imagina Steves, o compreendia perfeitamente. De repente um uivo estrondoso corta o silêncio que predominava no barco antes de zarpar, olho em direção ao barulho mas não vejo nada, então outro uivo se segue em resposta. Todos olham desta vez. Será que a istória do capitão é verdadeira?__ Mas amiga eu juro que foi ele que me agarrou, e eu não sei o porquê até agora__ Nete faz biquinho e acho super fofo, não é sua culpa Steves apaixonar se por ela. __ Mas eu sei, você é linda da cabeça aos pés. Como ele não se apaixonaria?__ seus olhos se arregalam e Nete parece aquela boneca que adoro de coleção super cara, seus olhos ficam vermelhos querendo chorar. __ Nete se acalma não estou culpando você, aliás não é culpa de ninguém, simplesmente não era pra ser__ vejo Nete ficando mais calma. __ Mas eu não o quero, estou de coração limpo não sei exatamente o porque, só sinto que ele não é quem eu estou esperando__ ouvir Nete falar daquele jeito me apertou o coração e me fez pensar em suas palavras, meditando sobre meus sonhos. Talvez fossem um aviso e que eu precise prestar atenção. Klant e a equipe de pesquisa atracaram no Porto de Manicoré a tardezinha, Klant não cessava em admirar o sol se pondo, uma beleza que só a natureza poderia proporcionar. Enquanto Marcos sa
Um macho poderoso sempre reconhece um ao outro, quando Marcos entrou na lanchonete pode perceber os dois lobos que alí estavam, mas não entendeu pq ele rosnava com tanto fervor pra ele. Terminando sua discussão com o canalha do Jhon, Marcos fez questão de desafiar o Beta que alí estava, se ele estivesse certo sua alcatéia não estaria longe. Com olhar intimidador Marcos os convida para fora da lanchonete, percebendo que eles os seguiu desce a pequena rua de pedrinhas seguindo para a floresta. Chegando dentro da floresta Marcos se transforma, correndo o mais rápido que pode escondendo se entre árvores escuras e obsoletos.Antony sabia que aquele macho era diferente, e sabia que teria que passar por ele para chegar em sua predestinada. Então quando ele o desfiou aceitou imediatamente, levantando e o seguindo rumo a floresta. O vento soprava a favor dele, mas era difícil esconder um odor tão poderoso, pararam imediatamente quando deram de frente com árvores muito antigas, os cipois parecia
Enquanto os lobos se afastavam, um inimigo surgia das sombras os observando, seus olhos vermelhos brilhavam na escuridão. Breve seria lua cheia, e Garey precisava ficar na cola dos lobos, pois a profecia estava próxima em se cumprir, ele precisava agradecer a feiticeira do seu clã pela porção conscendida, realmente funcionava, pelo menos por algumas horas. Os lobos não conseguiram sentir seu cheiro, e só por isso já era motivo de levar pra ela aquela erva raríssima que tanto desejava. Mas um supremo alfa poderia atrapalhar os planos do clã, que a muito tempo tentavam derrubar o império de Vladymir.Os seguindo com muito cuidado Garey procurava evitar os galhos secos para não pisar neles e fazer barulho. Ao chegarem na divisa da floresta voltaram a forma humana, seguindo pela rua que os levariam até o hotel. Garey focou seus abies olhos nas fêmeas irritadiças que aguardavam os lobos. Franzindo as sobrancelhas não deixou escapar a sua visão apurada, quando uma ruiva de pele mais branca q
Garey precisava encontrar uma caverna para se esconder com a pequena ruiva, logo o sol iria nascer e seria seu fim, puxou um mapa do bolso com mãos trêmulas e observou com cuidado o percurso que deveria tomar para escapar dos raios solares, até estarem seguros nós túneis subterrâneos do clã. Sorte que no mapa avia vários pontos próximos a eles aonde poderia se esconder e esperar, mas teria que ser bem estratégico já que o efeito da porção estava se esgotando e presisava entregar a criatura de cabelos vermelhos para seu líder.Finalmente Garey chegou a caverna antes dos primeiros raios de sol, depósitou a pequena ruiva no chão frio encostando a na parede úmida e fria. Sentou de frente a ela acendendo uma tocha, pois a levou para o profundo da caverna aonde os raios solares não os alcançasse. A luz da labareda da tocha iluminou o rosto angelical adormecido, a pele branca parecia absorver a claridade e brilhar, a cor dos fios de cabelo ficaram mais intensos hipnotizando o vampiro. A sede
Kendreck tentou controlar místico, mais ele ultimamente não estava dando a mínima para seus comandos. Ordenou para que os outros lobos continuassem uivando pra tentarem localizar Antony, pois ele precisava averiguar algo e logo os encontraria.__ Vamos com você alfa__ uma dos ômegas se comunicou mentalmente.__ Não__ seu rosnado não aceitava ser desobedecido__ é algo que eu mesmo tenho que fazer, sozinho. Os ômegas não entenderam, mas nem em sonhos desobedeceriam seu alfa.Místico corria eufórico, seu olhar lupino foi se intensificando, suas passadas estavam rápidas e, precisas, seu coração batia a um ritmo que Kendreck nunca presenciou. O ritmo diminuiu até parar, sentando com a língua de fora envolto pela escuridão daquela parte da floresta, místico olhava fixo para algo a sua frente, não muito longe. Então Kendreck a viu, a criatura mais linda que ele já havia visto em toda a sua existência. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, mas ele percebeu ser castanho e, que os fios
Quando o sol se pões Garey estava pronto para sair do seu esconderijo, manteve a pequena ruiva adormecida para o seu próprio bem. O efeito da porção havia acabado e ele sabia que lá fora os lobos estavam a sua espera, prontos para atacar. Tudo estava silencioso quando ele arrastou a camuflagem de frente a entrada da caverna, a noite estava escura mais não seria empecilho pra ele, pois enxergava muito bem no escuro. Colocou sua carga no ombro se movendo velozmente entre as árvores, mais a frente fez uma curva desviando de uma paredão de pedras, acompanhando a linha em alta velocidade. Sentiu o cheiro do lobo o acompanhar lá de cima, ele precisava chegar às entradas dos túneis que lhe daria acesso a cidade subterrânea. Logo o paredão iria findar. Acabando mais a frente, pode perceber que cairá em uma armadilha, haviam pra mais de quinze lobos a sua frente com seu líder parado, observando a tentativa falha de Garey em escapar deles. Eles podiam até lhe pegar, mais quem disse que a peque
MarineteAcordei exausta, meu corpo todo doía, apesar de achar que estava na cama do hotel, me espreguiço abrindo os olhos e pisco várias vezes encarando o pedacinho de céu que dava pra ver ao longe, logo depois das árvores que ficavam uma mais distantes da outra. Dei um salto sentando me quando caiu a ficha que estava na floresta. Marcos chegou bem na hora que eu começaria a surtar, me abraçou falando que estava tudo bem. Então ele apareceu logo atrás de Marcos, meu irmão, enquanto eu o abraçava. Antony, o homem que fazia meu corpo todo estremecer e minha pele se arrepiar apenas com seu olhar, um olhar de azul acinzentado que pareciam escurecer quando me olhava.__ Marinete, finalmente acordou __ desabafou Marcos a largando__ olhando para seu rosto corado.__ Como eu vim parar aqui? Aonde estam Steves e Estela?__ olhou intrigada para seu irmão.__Calma! Shiu! Uma coisa de cada vez, Steves foi levado de volta ao hotel para organizar todos os equipamentos e os trametis burocráticos e
Klant já mais imaginaria que uns pegas com o Alfa gostosão causaria tanto alvoroço em seu íntimo, ela ainda podia sentir o sabor do beijo dele. E tão pouco que as palavras pronunciadas por ele a deixaria tão abalada, era um orgulhoso e preconceituoso... Klant ainda chamava palavras de baixo escalão referindo-se a Kendreck, quando seu tornozelo começo a arder a tal ponto que parecia pegar fogo aonde tocava. A pedra da jóia parecia pulsar, como a um coração tendo um ataque cardíaco. Ela gritava com tamanha dor, caindo no chão com uma das mãos no tornozelo. Kendreck já estava do lado de fora da caverna quando ouviu os gritos agoniantes da fêmea, não pensou duas vezes, voltou correndo para o interior da caverna. Chegando lá a viu rolando no chão e Estela estava ao seu lado tentando acalmar.__ O que fez com ela!__ Estela olha para Kendreck e o acusa. Os olhos dele se estreitam quando vê o brilho da jóia pulsar freneticamente.__ Eu não fiz nada!__ ele se defende__ A, é, me engana...__