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Capítulo 3 Perdida

Na manhã seguinte atracamos próximo da margem de uma vila ribeirinha, pois o capitão tinha que entregar algumas mercadorias. Nos reonimos na mesa das refeições e abordamos todo tipo de conversa, Nete e Steves foram para terra firme queriam conhecer o lugar, eu sinceramente estava muito imprecionada com o relato do capitão decidi ficar.

Marinete

__ Uau, que lugar impressionante, simples e maravilhoso ao mesmo tempo, da vontade de fotografar tudo.

Cadê a Estela nesse momento?

Caminhei por entre as casas suspensas em vigas de toras com chão de assoalho, abaixo as galinhas siscavam em busca de pequenos insetos e minhocas. As casas foram feitas no formato de círculo, no centro dele um chapéu de palha para as reuniões féitas pelos os moradores e descendo uma trilha encontramos uma cobertura feita de palha. Com forno e um grande tacho pra se fazer farinha, recebemos essa informação de um ribeirinho morador da vila que estava lá torrando a farinha. Mas a frente encontramos uma pequena roça e vários pés de banana, cupuaçu e açaí, nativa pra ser melhor. Ficamos tão empolgados que quase fomos deixados pra traz, Steves foi na frente e eu fiquei um pouco mais atrás, tive a impressão de estar sendo observada, quase pude afirmar que vi olhos amarelados me observando de dentro da densa floresta. Tive calafrios que subiram pela minha espinha, congelando meu cérebro, sai correndo atrás de Steves aos gritos, pedindo que me esperace, quando o alcancei estava que nem um pimentão e sem fôlego.

__ Poxa Steves me deixou sozinha__ pulei nele lhe dando uns tapinhas no peito, ele por sua vez me arrastou pela cintura sorrindo. E uau! Nunca tinha visto um sorriso tão lindo que me aqueceu todo o corpo.

__ Até parece que eu iria te larga aqui sozinha__ ele se inclina e cheira meu pescoço exposto me causando calafrios. Pude jurar que nessa hora ouvi um rosnado vindo da floresta.

__ Steves vamos deixar isso pra depois né, acho melhor irmos, estou com um mal precentimento__ Steves me larga meio que aborrecido e eu agradeço, como vou explicar isso para a minha amiga, só me meto em problemas.

Antony

__ Temos que comunicar ao alfa oque aconteceu, pelo menos pegamos um deles__ Anthony apontou para o vampiro jogado no chão, amarrado com cordas especiais.

__ Vocês acham que vão conseguir alguma coisa de mim__ Ahraarara, o vampiro começa a gargalhar sem parar conseguindo se livrar das cordas sai em disparada rumo a floresta. Antony ordenou que Douglas fosse avisar o alfa, saindo em disparada com Islandy atrás do vampiro fujão.

Meu dia começou maravilhoso, pra falar a verdade a noite começou maravilhosa, tivemos alarme de invasão pela zona leste das muralhas, fui averiguar com a ajuda dos ômegas Islandy e Douglas. Perseguimos um noturno que no meu ver era muito hábil, rápido, minha sorte era ser um excelente farejador.

A noite passou rápido e o sol nasceu com raios intensos, seria mais fácil rastrea-lo já que estávamos próximos a uma vila bem afastada, eu tenho certeza que ele se escondeu lá. Olhei para o chão, de repente ergui a cabeça o focinho farejando algo diferente, um odor inebriante, irresistível tive que me policiar ao extremo para não uivar, colocaria tudo a perder. Corri o mais rápido que pude diminuindo a velocidade ao sentir o odor mais forte e intenso. Não queria acreditar!

Mas sim!

Era ela, minha companheira, finalmente depois de tantos anos em espera. Me aproximo devagar de onde ela está, fico petrificado com sua beleza, meu lobo chega a encher a boca d'água, cabelos cor do fogo compridos caiam sobre os ombros delineando até sua cintura, pele alva como a lua cheia em sua magnitude no céu. Ela pressente minha presença, olhando em minha direção. Nossa! Como é linda, e seus olhos castanhos claros grandes, se assustam ficando maiores, imediatamente ela sai correndo chamando por alguém. A acompanho por dentro da floresta e então vejo um macho humano e o pior que é um a altura, a pega pela cintura inalando seu cheiro. Perco o controle ao sentir a excitação da minha femia por ele, rosno alto, ela me escuta se assustando. Não quero que tenha medo de mim mais estou possesso de ciúmes, me tranquilizou ao ver que o macho humano fechou a cara, com algo que ela lhe falou. Então não são um casal? Mas ela se exitou com seu toque, rosno novamente a acompanhado. Um canoeiro a leva com mais dois machos até um barco que está atracado no rio, ouço o uivo de Islandy, uivo em resposta e ele vem até mim se transformando em humano eu faço o mesmo.

__Oque ouve estou te procurando a horas!__ Islandy pergunta intrigado, pós seu líder encarava com olhar de tristeza a canoa que já ia ao longe.

__ A encontrei Islandy!__ Islandy franze o cenho sem entender.

__ Quem vc encontrou?

__ Minha companheira__ Islandy arregala os olhos__ mas tem um problema, ela está naquela canoa indo em direção ao barco.

Islandy segue meu olhar, a canoa já emparelhada com o barco sem ninguém a bordo.

__ Tem certeza que é ela?__ as almas gêmeas eram raríssimas, tanto que nosso alfa a estava a procura da dele a mais de cem anos.

__ Sim, absoluta nunca confundiria seu cheiro, ele é único pra mim, chocolate com hortelã fresco, meu lobo quase enlouqueceu. Nesta hora pude visualizar o macho humano subindo no barco e pegando minha fêmea em seus braços, foi como dilacera meu coração. Não suportei Uivei tão alto e dolorido que Islandy me acompanhou em resposta, como queria dilacera aquele humano.

__ Calma Antony vamos pegá-la, não se preocupe, sua companheira já é predestinada, se está aqui é pq a lua assim quis.__ Eu estava enfurecido, o ódio correndo em minhas veias como larva de fogo puro, mas Islandy tinha razão eu precisava por meu pensamentos em ordem, eu era um estrategista nato sempre derrubava as linha de defesa do inimigo__ respira, olha nos meus olhos__ acompanhei o olhar de Islandy um olhar azul como o céu calmo, respirei e fui sentindo o coração se acalmar.

__ Ele já a largou?__ eu sentia meu lobo oscilar, as garras iam e vinham, as presas ansiando por morder aquele macho maldito.

__ Sim...__ vejo Islandy olhar para o barco, sei que é verdade pq ele da um meio sorriso de canto de boca__ ela o empurrou saindo do seu abraço.

Meu coração aquietou se dentro do peito ao ouvir o relato de Islandy, me colocando em pé transformo me calmo falando para Islandy me acompanhar. O barco zarpa e nós dois o seguimos, o noturno não sairia de seu esconderijo até o cair da noite, então nós teriamos tempo para seguir o barco e voltar, eu não perderia de vista minha companheira.

Klant

Observo a canoa emparelha com o barco, Steves sob e logo depois puxa Nete de uma forma muito íntima para seus braços, Nete por sua vez o empurra saindo zangada para nosso camarote. Vi a cena mais não me preocupei, Nete já mais me trairia e Steves não sabia dos meus sentimentos por ele era lógico ele ter uma queda por ela, já que Nete era linda, enquanto eu uma morena comum de olhos castanhos quase cor de mel, até eu

as vezes babava na beleza dela, imagina Steves, o compreendia perfeitamente. De repente um uivo estrondoso corta o silêncio que predominava no barco antes de zarpar, olho em direção ao barulho mas não vejo nada, então outro uivo se segue em resposta. Todos olham desta vez. Será que a istória do capitão é verdadeira?

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