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Capítulo 4 Declaração de Amor

__ Mas amiga eu juro que foi ele que me agarrou, e eu não sei o porquê até agora__ Nete faz biquinho e acho super fofo, não é sua culpa Steves apaixonar se por ela.

__ Mas eu sei, você é linda da cabeça aos pés. Como ele não se apaixonaria?__ seus olhos se arregalam e Nete parece aquela boneca que adoro de coleção super cara, seus olhos ficam vermelhos querendo chorar.

__ Nete se acalma não estou culpando você, aliás não é culpa de ninguém, simplesmente não era pra ser__ vejo Nete ficando mais calma.

__ Mas eu não o quero, estou de coração limpo não sei exatamente o porque, só sinto que ele não é quem eu estou esperando__ ouvir Nete falar daquele jeito me apertou o coração e me fez pensar em suas palavras, meditando sobre meus sonhos. Talvez fossem um aviso e que eu precise prestar atenção.

Klant e a equipe de pesquisa atracaram no Porto de Manicoré a tardezinha, Klant não cessava em admirar o sol se pondo, uma beleza que só a natureza poderia proporcionar. Enquanto Marcos saiu a procura de um hotel para passarem a noite, klant, Marinete e Stela estavam mais preocupadas em se alimentarem, três dias com as refeições do barco quase as mataram de uma má digestão. Encontraram uma pequena lanchonete, simples mais bem arrumada e limpa, se acomodaram e logo uma moça simpática veio ao seu encontro.

__ Bom noite, posso ajudá-las?__ Nete quase pulou de alegria, queria muito suco de laranja e torradas. Ela abriu um grande sorriso pra garçonete e fez seu pedido, a jovem devovel o sorriso se retirando.

A porta da lanchonete abriu e automaticamente Nete virou para dar uma olhadinha em quem iria entrar, seu queixo caiu e ficou boquiaberta por alguns instantes. Nete nunca, em toda sua curta vida, tinha testemunhado tão grande beleza em um homem só, dois então, nem iria comentar. Mas o homem que mais lhe chamou atenção, foi o moreno com cabelos aos ombros negro, seus músculos todos a mostra em uma camisa regata preta e calça jeans justas. E nossa! Porque tão justas? Ele passava e as garotas suspiravam de seus assentos. Mas eu estava em raivada? Nem conhecia a versão do Huck morena!

E nossa, que cheiro bom emanava daquele corpo bronzeado, era um cheiro refrescante e doce, mas que ela não conseguia indentificar. O cheiro se intensificou quando ele passou ao seu lado na mesa, quase Nete chegou a babá. Ele a olhou dando um sorrisinho de lado. Meu Deus cuida de mim! Pensou Nete se abanando, quando um calor inevitável subiu pela sua espinha se inrradiando por todo seu corpo, suas bochechas ficaram coradas, automaticamente Nete precisou continuar se abanar, pois até sentiu sua intimidade encharcar.

Antony tinha acompanhado o barco até certa altura do rio, mas sabia que teria que voltar a sua busca, mesmo que correce o risco de não encontrar mais sua companheira. E sabia que nem que ele quisesse conseguiria esquecer aquele cheiro enlouquecedor, a acharia nem que fosse no fim do mundo. Antony e Islandy esperaram a noite cair ficando de tocaia, não entendiam aonde estaria o noturno, apenas que ele desapareceu, aquilo era muito estranho fazia décadas que os noturnos não atacavam, tinha algo muito sério acontecendo e ele precisava descobrir urgentemente.

Na manhã seguinte prosseguiram sentindo o sutil odor de sua companheira,, corriam a todo ar de seus pulmões, suas línguas pendiam para fora tentando transpirar o máximo possível, o sol estava quase se pondo quando chegaram a quinhentos metros de Manicoré. Se transformando em suas formas humana eles tomaram banho se vestindo em camiseta regata preta e jeans, calçando tênis, Antony e Islandy tinham que se disfarçar sem levantar suspeitas, pois os humanos eram supersticiosos e ingnorantes com fenômenos que eles não conheciam, ou não entendiam. Rapidamente Antony sentiu o cheiro de chocolate com menta que exalava de sua companheira, seguiu o rastro que os levou até uma lanchonete. Era Simples de fachada em madeira, entalhada nelas aviam vários peixes, a onça pintada, o alpendre chamou muito a atenção de Antony, os pilares que o segurava eram duas toras que com muito esforço ele conseguiria abraçar. Mas não foi isso que chamou sua atenção, elas foram entalhadas no formato de dois lobos e pitadas em preto, Islandy encarava a arte em absoluto encanto, pois pareciam muito com seu Alpha. Antony abril a porta da lanchonete o puxando, tirando o assim de seu transe. Quando ele adentrou a lanchonete, sua companheira olhava para a porta curiosa, parecia adivinhar sua chegada. Rapidamente a fêmea se abanou e suas bochechas ficaram coradas, quando sentiu o seu cheiro percebendo sua inspiração, parecendo gostar do aroma de seu corpo, que se intensificou ao ver sua fêmea. Lhe agradou tanto que um sorriso maroto se alargou no canto de sua boca, enquanto se acomodava a sua mesa. Como era bela sua fêmea, quase uivou ao indentificar que estava extremamente excitada, e não foi apenas ele que percebeu

__ Me perdoe amigo, mas sua fêmea está exalando um odor que está sendo difícil de resistir.__ Antony rosnou possessivo.

__ Espero que saiba as consequências de desejar uma fêmea já predestinada?__ seus olhos se piguimentando em amarelo lupino

__ Só comentei, mas sabe que jamais quebraria alguma regra da alcatéia___ Antony rapidamente assentiu desfocando seu olhar que agora voltava para um tom cinza-azulado, parecido quando as nuvens do céu se formam em uma terrível tempestade. A porta da lanchonete se abriu novamente chamando a atenção de todos, Jhon entrou sorridente, arrancando a alegria dos olhos de Nete. Antony rapidamente sentiu um leve aborrecimento fluir de sua fêmea, com um misto de medo, o fazendo rosnar novamente em direção do macho estranho. Jhon teve a ousadia de sentar se ao lado de Nete, mesmo sabendo que ela o detestava, levou uma de suas mãos ao seu cabelo, capturando uma mecha das madeixas vermelhas, levando ao seu nariz, inspirou o ar profundamente sentindo o cheiro do seu shampoo. Um instinto assassino despertou no lobo de Antony quando levantou se da poltrona a mesa.

__ Calma Antony, você ainda não a reclamou para si, ela ainda não foi marcada como sua__ Antony teve que jogar seu lobo no mais profundo do seu ser, porquê se assim não fizesse aquele macho seria estraçalhado em mil pedaços. Controlou sua respiração e sentou se novamente, soltando seu braço da mão forte do amigo.

__ Tranquilo, estou bem.

Falando isso Antony olhou para a porta da lanchonete que se abriu num rompante. Um homem alto e múscuoso surgiu nos últimos raios solar se pondo, cabelos ruivos e olhos extremamente dourado olhavam fixamente ameaçadores para o homem abusado. Sua fêmea se levantou no mesmo instante em quê o viu, correndo se jogou nós braços que automaticamente abriram se pra ela. Mais uma vez o lobo de Antony rosnou alto, encarando seu adversário. O macho por sua vez rebateu seu olhar, misterioso, e sombrio, franzindo o cenho. Mas naquele instante, seu alvo era outro, apertando a pequena em seu abraço, a manteve ali, com um dos braços, rapidamente como uma cobra dando seu bote, Marcos agarra a garganta de Jhon o empurrando contra a parede. O estrondo ecoou por todo o ambiente chamando a atenção de todos que estavam ali. Antony pode sentir o odor forte de predominância no ar e ela vinha do macho que estava com sua fêmea nos braços, enquanto o outro macho esperniava tentando se soltar da mão de ferro que o prendia. Então sua fêmea já tinha um companheiro humano, um adversário a altura imaginou, o outro macho não conseguiu nem desviar do seu ataque, na realidade ele nem desconfiou, apenas foi pego de surpresa. Marcos respirava calma apesar de seu maxilar está totalmente rígido e seu olhar ser puro ódio, ele já estava puro ódio com aquele menininho de araquer. Jhon tinha os olhos arregalados seu coração estava prestes a sair pela boca, seria seu fim, tinha ido longe de mais ele reconheceu, sentiu ser erguido pela mão que segurava seu pescoço.

__ Vou te avisar apenas está vez Jhon, ouça com atenção__ a voz animalesca, mas com um tom baixo e nítido acertou a mente de Jhon em cheio, o deixando terrivelmente apavorado, seus pés sacudiam no ar__ fi.que lon.ge de Má.ri.ne.te, ou serei obrigado a lhe jogar para os bichos aquáticos carnívoros, então não vão encontrar um vestígio sequer de você, se está nesta expedição é apenas porque um amigo de longa data pediu muito, mas se eu ao menos sonhar que você piscou para ela, estará perdido e desculpas depois posso arrumar qualquer uma. Você me compreendeu?

__ Grahaaa__ Jhon sentiu a mão poderosa lhe libertar, escorregando pela parede caiu ao chão, tossindo muito ao tentar puxar ar ao seus pulmões, conseguindo levantou, não aguentando a vergonha de todos os olhares sai correndo para fora da lanchonete.

Antony observa cada movimento do macho territorial a sua frente, pois ele ainda não avia largado sua fêmea. Se eles era um casal, porque não sentia nenhuma ligação fluindo de seus corpos?

Virando a cabeça para aonde estava os dois estranhos a mesa,Marcos fez uma ameaça velada com o olhar cortante. Antony apoia suas mãos espalmadas sobre a mesa, o desafiando com seu olhar lupino, se erguendo lentamente mostrando confiança. O macho a sua frente apenas alinhou a postura, erguendo uma das sombrancelhas claras, depositando uma beijo no topo da cabeça da pequena em seus braços, colocando a sentada na mesa de Klant e Estela que o olhavam absortas.

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