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capítulo 6 O Inimigo Sonda

Enquanto os lobos se afastavam, um inimigo surgia das sombras os observando, seus olhos vermelhos brilhavam na escuridão. Breve seria lua cheia, e Garey precisava ficar na cola dos lobos, pois a profecia estava próxima em se cumprir, ele precisava agradecer a feiticeira do seu clã pela porção conscendida, realmente funcionava, pelo menos por algumas horas. Os lobos não conseguiram sentir seu cheiro, e só por isso já era motivo de levar pra ela aquela erva raríssima que tanto desejava. Mas um supremo alfa poderia atrapalhar os planos do clã, que a muito tempo tentavam derrubar o império de Vladymir.

Os seguindo com muito cuidado Garey procurava evitar os galhos secos para não pisar neles e fazer barulho. Ao chegarem na divisa da floresta voltaram a forma humana, seguindo pela rua que os levariam até o hotel. Garey focou seus abies olhos nas fêmeas irritadiças que aguardavam os lobos. Franzindo as sobrancelhas não deixou escapar a sua visão apurada, quando uma ruiva de pele mais branca que a própria lua cheia, correu jogando se nos braços do supremo alfa.

Hum, que interessante! Ele pensou. Esperou as luzes apagarem, um sinal que as garotas estariam dormindo.

Garey escalou a parede do hotel até a janela da pequena de cabelos de fogo, como imaginou ela estava destrancada, a puxou vagarosamente para o lado entrando sorasteiro. Caminhando até a cama de sua vítima, deslizou a língua em suas presas ao sentir seu cheiro, era como se estivesse mergulhado em calda de chocolate com menta. Sacudiu sua cabeça espantando os pensamentos, não poderia morde lá, se o fizesse seu plano iria por água abaixo. Embebedando um pedaço de pano com clorofórmio levou ao nariz da pequena ruiva, assim ela não iria despertar e fazer um escândalo acordando a todos, se isso acontecesse ele seria um vampiro morto. Colocando a pequena ruiva no ombro pulou a janela, aterrissando como uma pluma no chão, primeiro um pé apois o outro, correndo tão rápido quanto o vento adentrando a floresta com sua carga nós ombros.

A cortina da janela sacudiam com o vento frio do romper da aurora, rasteiro ele chegou ao corpo adormecido envolto em lençóis, que ao sentir o frescor se encolheu mais ainda. Algum tempo depois criando coragem se esticou colocando parte do corpo para fora do lençol, inspirou fundo levando ar ao pulmões, abriu seus olhos olhando pro teto do hotel, sua iris se acostumando com a claridade. Sentou na cama olhando em direção da amiga, não a encontrou, estranhou. Nete nunca acordava cedo! Pelo contrário, ela sempre precisava derruba lá da cama. Sentiu o peito doer quando viu a janela aberta e um mal precentimento a acobertou.

Klant tirou o lençol que a cobria saltando da cama, abriu a porta num rompante, saiu correndo desesperada pelo corredor batendo como uma louca na porta do quarto de Marcos.

Marcos abriu os olhos com seus sentidos apurados, ouvindo claramente os gritos desesperados, acompanhados por batidas estridentes em sua porta. Levantou rapidamente abrindo a. Seus olhos se arregalaram quando deu de cara com uma Klant toda desgrenhada de pijama, ela entrou como um furacão, falava e chorava ao mesmo tempo sem conseguir pronúncia oque queria.

__ Calma, respira e fala devagar__ com o rosto todo molhado pelas lágrimas Klant desembuxou de uma vez aos berros.

__ Marinete sumiu!__ o coração de Mauro falhou duas batidas seus instintos fluíram lhe dando um amargor profundo em sua boca.

__ Como assim, sumiu?

__ Sumiu! Quando acordei ela não estava na cama, e a janela estava totalmente aberta.

Antony e Islandy logo chegaram por causa da barulheira que vinha do quarto do Supremo, seu instinto aflorou quando viu a amiga de sua fêmea em um estado quebrantado, algo dentro do seu peito lhe avisou que ela estava em perigo. Bastou o olhar da jovem que estava arrasada em sua frente pra dedusir.

__ Aonde está Marinete? __ ele perguntou mesmo sabendo que ouviria má notícias.

__ Não sabemos, mas estou indo no quarto dela saber como ela sumiu, vou encontrar o rastro.

Marcos saiu apressado indo em direção ao quarto aonde as meninas dormiram chegando na entrada do quarto, ele sentiu um cheiro totalmente diferente de Marinete e Klant. Aproximou da cama, os lençóis bagunçados e a essência de sua irmã estava muito presente. Antony chegou logo atrás entrando em transe quando inspirou o leve cheiro de sua companheira, ele estava fraco, oque significava que fazia um bom tempo que avia saído daquele cômodo.

Suas iris ficaram amareladas, seu uivo foi contido por Marcos que o enfrentou, ordenando que se controlasse, pois estavam em território humano. Antony obedeceu inspirando e expirando até ter o controle sob seu lobo, então começou a analisar o local. Foi quando em sua frente, viu o noturno entrando pela janela caminhando até a beirada da cama de sua fêmea, colocando algo para tampar seu nariz, então a colocou nos ombros e pulou a janela, nada era nítido, tudo se passava em frente ao seus olhos como um vulto trêmulo e rápido.

Mas não o impediu de pular a janela atrás do que ele tinha certeza que era o sequestrador de sua prometida. Caiu no chão em pé apoiando suas mãos no chão, afinal eram lobos, olhou para seu futuro cunhado que o seguiu imediatamente, logo atrás veio Islandy. Os outros ficaram boquiabertos querendo alguma explicação, mas teriam que aguardar voltarem. Mas até parece que Klant iria esperar, colocou Estela e Steves pra fora do quarto comunicando que iria se arrumar e seguir Marcos e seus amigos, quê de uma hora pra outra viraram gatos.

Stella e Steves correram seguindo a passos largos para seus quartos, não deixariam Klant ir atrás deles sozinha. Em questão de minutos Klant tirou seu pijama de calça e blusinha, colocando uma blusa três quartos com flores médias e amareladas, com fundo esverdeado escura,em poliéster, uma calça jeans justa e um malhado simples ocasional já que o tempo ameaçava chuva, calçou uma botina feminina na cor tabaco, arrumou sua bolsa com seu cantil, escova, pasta de dente, uma muda de roupa, um prato, seu facão, colher, corda, isqueiro, sua capa de chuva e algo para comer.

Saiu do seu quarto passando no quarto aonde se encontravam Stella e Steves, que já estavam prontos. Passaram na recepção do hotel avisando que iriam sair talvez demorassem mas que eles iriam voltar, pagaram por três diárias e seguiram para a lateral da janela de onde pularam os três gatos. Examinando o chão viram as marcas dos pés e das mãos aonde eles se apoiaram, seguindo sentido a floresta. Os três se entre olharam parecendo ler o pensamento um do outro. Jhon avia sumido desde o incidente não deixando rastros, eles não sabiam aonde aquele inrresponsavel avia se metido.

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