Quando o sol se pões Garey estava pronto para sair do seu esconderijo, manteve a pequena ruiva adormecida para o seu próprio bem. O efeito da porção havia acabado e ele sabia que lá fora os lobos estavam a sua espera, prontos para atacar. Tudo estava silencioso quando ele arrastou a camuflagem de frente a entrada da caverna, a noite estava escura mais não seria empecilho pra ele, pois enxergava muito bem no escuro. Colocou sua carga no ombro se movendo velozmente entre as árvores, mais a frente fez uma curva desviando de uma paredão de pedras, acompanhando a linha em alta velocidade. Sentiu o cheiro do lobo o acompanhar lá de cima, ele precisava chegar às entradas dos túneis que lhe daria acesso a cidade subterrânea. Logo o paredão iria findar. Acabando mais a frente, pode perceber que cairá em uma armadilha, haviam pra mais de quinze lobos a sua frente com seu líder parado, observando a tentativa falha de Garey em escapar deles. Eles podiam até lhe pegar, mais quem disse que a peque
MarineteAcordei exausta, meu corpo todo doía, apesar de achar que estava na cama do hotel, me espreguiço abrindo os olhos e pisco várias vezes encarando o pedacinho de céu que dava pra ver ao longe, logo depois das árvores que ficavam uma mais distantes da outra. Dei um salto sentando me quando caiu a ficha que estava na floresta. Marcos chegou bem na hora que eu começaria a surtar, me abraçou falando que estava tudo bem. Então ele apareceu logo atrás de Marcos, meu irmão, enquanto eu o abraçava. Antony, o homem que fazia meu corpo todo estremecer e minha pele se arrepiar apenas com seu olhar, um olhar de azul acinzentado que pareciam escurecer quando me olhava.__ Marinete, finalmente acordou __ desabafou Marcos a largando__ olhando para seu rosto corado.__ Como eu vim parar aqui? Aonde estam Steves e Estela?__ olhou intrigada para seu irmão.__Calma! Shiu! Uma coisa de cada vez, Steves foi levado de volta ao hotel para organizar todos os equipamentos e os trametis burocráticos e
Klant já mais imaginaria que uns pegas com o Alfa gostosão causaria tanto alvoroço em seu íntimo, ela ainda podia sentir o sabor do beijo dele. E tão pouco que as palavras pronunciadas por ele a deixaria tão abalada, era um orgulhoso e preconceituoso... Klant ainda chamava palavras de baixo escalão referindo-se a Kendreck, quando seu tornozelo começo a arder a tal ponto que parecia pegar fogo aonde tocava. A pedra da jóia parecia pulsar, como a um coração tendo um ataque cardíaco. Ela gritava com tamanha dor, caindo no chão com uma das mãos no tornozelo. Kendreck já estava do lado de fora da caverna quando ouviu os gritos agoniantes da fêmea, não pensou duas vezes, voltou correndo para o interior da caverna. Chegando lá a viu rolando no chão e Estela estava ao seu lado tentando acalmar.__ O que fez com ela!__ Estela olha para Kendreck e o acusa. Os olhos dele se estreitam quando vê o brilho da jóia pulsar freneticamente.__ Eu não fiz nada!__ ele se defende__ A, é, me engana...__
O mensageiro deslizou pela entrada do túnel seguindo por entre um e entrando entre outros, serpenteava pelos próximos túneis até chegar na cidade subterrânea construída na caverna. Eram buracos grandes e habitáveis dentro da terra, labirinto ocos que serviam de depósito e moradias para os vampiros, todo lugar era iluminado por tochas e, era vibrantes a todo instante já que vampiros não dormia e se alimentava de animais selvagens.Os pés ágeis corriam pisando nas poças de água as espalhando em respingos e fazendo pequenas ondas para todas as direções, quanto mais ele se aproximava do centro da caverna mais frenético se ouvia a vibração dos vampiros, entusiasmados com a declaração de seu líder. O coração do mensageiro agitava-se em nervosismo por ser o portador das más notícia ao seu líder, garey era o segundo no comando a ele foi encobido a responsabilidade do exército, o inimigo achava que eles eram poucos mas não tinha a noção da grandiosidade que estava por vir. O caminho do me
A floresta abria passagem para os ômegas e seus visitantes, eles corriam juntamente com o vento, velozes e ferozes, tentando chegar o mais rápido possível. Pois Klant estava em perigo. Cada passada, um aperto aumentava no coração das duas amigas, que iam grudadas a pelagem dos lobos. Queriam muito ter notícias dela.De repente uma enorme muralha pontou ao longe, eles nunca tinham presenciado tamanha magnitude. Tão grande era ela em altura quanto em expansão, os portões de toras de madeiras altamente fortificados, Oito lobos esculpidos em pedra enfeitavam cada lado da entrada do portão. Um barulho alto se fez nas dobradiças quando começaram a abri-lo, para dar passagem, os lobos voltaram ao mesmo ritmo de antes ainda assim era possível se surpreender com a beleza do lugar. Árvores frutíferas, plantações de várias estações do ano, casa cuidadosamente arquitetadas foram construídas, que nem pareciam pertencer aquele lugar e, um rio que cortava a cidade no meio, entrando de um lado da mu
O sol já estava nascendo quando Kendreck sentou em sua cadeira de couro almofadada, as velas dos candelabros ainda estavam acesos, mas em breve as ômegas responsáveis pelo serviço da casa iriam vir apagá-las. Aguardou com uma postura altiva com os cotovelos apoiados em suas cochas, entrelaçando os dedos das mãos. Ele tinha que resolver a insegurança do seu lobo, pois eles estavam intrigados e sem total equilíbrio um com o outro e, isso não era bom, nem pra eles, nem para a alcatéia!Tinha que saber mais sobre Klant! A jovem que desequilibrou seu lobo, ela era meiga, sensível e, isso mexia muito com ele. Não ouve um instante sequer em quê ele não tenha pensado nela desde o incidente. Como ela estaria? Teria acordado? Os olhos verdes fitaram os três homens adentrarem seu escritório, o tirando de seus pensamentos.Antony não imaginava oque seu Alfa queria com uma reunião aquela hora da manhã, mas teria que deixar sua amada e resolve logo os incidentes. Chegando ao escritório ficou p
O lamento de Kaliska foi ouvido em forma de uma súplica, chegando aos ouvidos do Alfa como uma melodia melancólica. Todos que estavam no escritório sentiram a apreensão da feiticeira loba e sabiam que algo tinha acontecido. Skan emergiu dominando Marcos quando ouviu o lamento de uma loba, ele precisava chegar até ela o mais rápido possível. Kendreck uivou convocando os ômegas, olhando para Antony que já estava transformado ao lado de Islandy, seguiu correndo atrás de seu Alfa. Mauro correu com paixão em suas veias, jamais em sua vida sentirá tamanha angústia, o cheiro dela o perturbava profundamente. As patas de Skan fundavam na terra macia se enchendo de lama ao freiar em frente a casinha branca, colocou uma pata a frente da outra, erguendo o focinho no ar, sentindo aquele odor maravilhoso, tão tentador que o estava deixando fora de si. Ajuru! Adocicado, de tom vermelho rosada, muito lhe agradava aquele cheiro lhe dando água na boca, a quanto tempo não provava daquele fruto. Começo
Todos se acomodaram no sofá fofinho da sala de visita de Kaliska, que ao sentar grudou em Marcos observando seu Alfa sentado a sua frente. A janela grande e alta estava aberta, dando claridade e frescor ao calor escaldante que fazia naquele momento. Um vaso de altura média acomodava uma palmeira de açaí, Kalyska sabia que daqui mais a alguns meses teria que trocar o vaso, pois sua palmeira iria crescer muito. A mesinha de centro em madeira rústica dava um acabamento familiar a casa, que repousava sobre um tapete Belga vermelho com flores e mandalas.__ Então quero saber de tudo! __ Kendreck resmungou encostando no sofá apoiando a perna na outra, com seu olhar inquisidor.Marcos não sabia se ele estava preparado para ouvir, mas agora não teria como não contar.__ Em uma época muito antiga, quatro reinos lutavam pelo poder em dominar todos os territórios. Rei Crows dominava o vento, formava ventanias em preocupação, brisa assopravas se estivesse feliz , irado causava redemoinhos