Harvey avançou com uma intensidade irresistível, a urgência entre nós quase tangível. Soltei um suspiro, prendendo seu rosto entre minhas mãos enquanto mordia levemente seus lábios inferiores. Em um movimento fluido, ele me ergueu do chão, envolvendo sua outra mão em minha perna, mantendo-me firmemente contra a parede. Suas investidas se intensificaram, suas mãos apertando minha bunda com firmeza, revelando seu domínio inabalável. Murmurei em seu ouvido entre gemidos:- Ainda o odeio! - Confessei, entregando-me ao momento.- Posso conviver com isso - Ele rosnou, virando a cabeça para morder meu ouvido.Desprendendo-me da parede, o Alfa me lançou na cama, ficando por trás e segurando meus glúteos, ajustando minha posição antes de penetrar sem piedade. Rosnei alto, agarrando as cobertas, enquanto ele se aproximava sussurrando:- Diga quantas vezes quiser que me odeia. Eventualmente, acreditará nisso! - Harvey provocou, revelando sua compreensão das minhas emoções.Mesmo odiando-o, eu re
- MALDITOS! - Rosnei, lançando um poderoso feitiço contra a cachoeira, que congelou como se tivesse pausado o tempo. - Como?Abrindo os olhos, aproximei-me das gotas de água, mas, num instante, tudo voltou ao normal, arrastando-me com a força da correnteza. Saí furiosa do rio, naquele dia sem avistar mais o Alfa. A noite estava agitada com ventos fortes, indícios de que o tornado se aproximava. Elara nos alertou para encontrá-la no topo da pequena montanha antes do nascer do sol.De acordo com suas orientações, estávamos lá. Selene segurou minhas mãos com firmeza, seu medo e pavor refletindo-se em seu aperto. A magia era intensa, criando uma pressão quase insuportável ao nosso redor. Nem todos conseguiam permanecer ali para assistir; até o vento lançava algumas bruxas para longe!Procurei com os olhos até encontrá-lo, majestoso em sua forma lupina, encarando-me. Fiquei presa em seu olhar até que Selene me puxasse para seguir.- Jovens bruxas - começou Elara. - Os ancestrais as abençoa
Afastando-me ligeiramente, fixei meus olhos nele, absorvendo a beleza única que deixava qualquer um sem fôlego. Acariciei suavemente o contorno de seus lábios, percorrendo suas bochechas até encontrar seus olhos, suspirando involuntariamente.— Você é um homem extraordinariamente belo. — Confessei com um tom melancólico. — Harvey, ainda há amor por Agatha em seu coração?Ele estreitou os olhos, semicerrando-os, respondendo com dando de ombros.— Isso importa? — Indagou.— Importa para mim! — Rosnei baixinho, soltando seu rosto.— Por quê? — O Alfa arqueou as sobrancelhas, encarando-me de frente.— Se você a ama, isso significa que nunca poderá me amar... — Baixei a cabeça. — E ser sua Luna será apenas um título vazio.— O amor dos humanos se limita a uma única pessoa? — Ele ergueu meu queixo, fitando-me intensamente. — Ser a Luna de um Alfa é a maior honra que uma loba pode receber. Deveria ser mais grata.Rosnando, Harvey capturou meus lábios abruptamente, interrompendo qualquer apro
Segurando minhas mãos entre as suas, um feixe grande luz clareou o quarto aliviando minha tristeza; era estranho.— Tem certeza que ele não a ama? — A deidade sorria gentil. — O Alfa... É o lobo mais desafiador de todas as eras, sua maldição vai contra a compreensão de qualquer Deus existente, até mesmo os ancestrais não sabem explicar... Talvez, Hibrida, sua maneira de a amar seja diferente!— O vi com a Agatha, ele ainda a ama... — Murmurei baixinho.— Para os lobos, o amor é diferente minha criança, não é apagado com a morte... — A Deusa ponderou. — Mas, isto não significa que seu coração é fechado para novos amores!— Eu não compreendo — A encarei esperançosa.— É claro que não, tudo aconteceu muito rápido como você. — Ela sorriu, sua orelha se voltou para trás. — Há uma razão para o destino de vocês serem enlaçados, não desista disto!— Qual a razão? — Falei ao ar, vendo que ela havia desaparecido.O Alfa estava parado na porta de braços cruzados, seus olhos semicerrados de forma
Retornamos à nossa alcateia, e ao nos aproximarmos, o Beta veio ao nosso encontro. Seu semblante carregava uma exaustão nítida, como se tivesse emagrecido significativamente nos últimos tempos, e algo no ar pesava. Preocupada, encarei-o até que Victória se aproximou, avaliando-me com desdém.— A quanto tempo, Híbrida! — ela disse, medindo-me com indiferença.— Olá, Victória — respondi, mantendo a cabeça erguida. — Por favor, traga o Conan; estou morrendo de saudades do meu pequeno.Ao olhar para o Alfa, que assentia, Victória se retirou para buscar meu sobrinho. O Alfa rosnou impaciente.— Você está péssimo, Beta — Ele esbravejou. — Vamos, me atualize!— Desde o nosso confronto com os Lua Crescentes, as investidas deles contra a alcateia e os caçadores têm sido constantes — explicou Oliver, rosnando irritado. — Tivemos algumas baixas; estão usando magia sombria.— Magia sombria? — interferi na conversa. — Isso significa...— Que a bruxa sombria está apoiando-os! — rugiu o Rei Lycan, e
— Bruxa! — falei por entre as presas, sendo levado abruptamente pela urgência da situação. — Protejam nossa alcateia com suas vidas. Deixem o Alfa e as sombras comigo!Todos concordaram e partiram. Perseguimos os desgraçados, e ao chegarmos no centro da cidade, o caos já havia se instalado. Lobos com mentes dominadas vagavam, enquanto minha fera interior sorria, divertida, através dos meus olhos, apreciando a chama do tumulto.— QUANTA CARNE FRESCA! — ecoava a voz da fera em minha mente. Farejei o Alfa Caleb adentrando sorrateiramente a minha cúpula de reunião. Enquanto a bruxa lançava suas gargalhadas e sussurros pela cidade, o caos se intensificava.— Isto, filhos do caos... Sucumbam à escuridão! — a bruxa falava com diversão, estranhamente ignorando a Híbrida.— Sophie... — rosnei baixinho enquanto mãos obscuras puxavam minhas patas, tentando arrastar-me até a bruxa.— Ora, ora... Olá, lobo amaldiçoado! — sorriu a bruxa sombria.— Vai se arrepender de ter atacado minha alcateia — r
O Alfa seguia desacordado, nunca o tinha visto naquela posição, tão ferido e debilitado. Não farejava o cheiro de sua fera, havia o monstro o abandonado?Meu coração batia intensamente no peito, Conan... Alguém o protegeu? Onde ele estava, precisava retornar e o encontrar. Não o senti na alcateia, não consegui farejar seu cheiro, tudo fedia a sangue, podridão e desespero. Minha loba me mandava sinais de alertas, sua agitação consumia minhas emoções!Me transformei em loba olhando para o Lycan deitado descansando, estava pronta para sair quando um rugido me pegou desprevenida.— Nem ouse ir até lá! — Brandou o Alfa se erguendo irritado— Harvey... Precisamos achar Conan! — Falei quase em uma suplicia com nó desesperador formado em minha garganta. — Algo não está certo nisto tudo, eu, eu não o sinto mais.Meus olhos estavam marejados, o Alfa ficou parado me analisando até se transformar em humano, ao suspirar e me encarar percebi o que havia acontecido.— NÃO! NÃO, EU NÃO ACEITO ISTO...
— Como você consegue descansar sabendo o que fizeram? — Cerrei os punhos.— Me concentro em minha vingança. — Deu de ombros o Alfa, puxando-me para perto de seu corpo. — Vislumbro detalhadamente o que farei com Caleb e a bruxa.— O que planeja? — Arqueei as sobrancelhas, encarando-o firmemente, a ira consumindo-me.Rosnando baixinho, o Lycan roçou os lábios aos meus, percorrendo suas mãos por minhas costas, seguindo pelos ombros até alcançar meu queixo, erguendo ainda mais minha cabeça em sua direção.— Você irá paralisar Calebe e quebrar seus ossos com a pressão de sua magia. — Harvey sorriu. — Depois, o rasgarei com minhas garras, membro por membro, bem devagar, fazendo-o berrar de desespero!— Isso me parece pouco perto da dor que sinto... — Suspirei triste.— Humana, vamos definhá-lo pouco a pouco todos os dias... — A voz do alfa era diabólica, o deleite com a maldade nítido.— E a bruxa? — Ignorei seus olhos sádicos.— Ela, infelizmente, é perigosa demais para brincar; teremos qu