- Não dormi com a Suellen, eu te disse que ser companheiro de um Alfa é maior do que um amor humano... – Ele sussurrou, roçando os lábios nos meus.Não pude conter o suspiro de alívio, erguendo o olhar para encará-lo.- O que ela estava fazendo no seu escritório? – Perguntei, determinada.Trouxe relatórios importantes da outra alcateia, precisava saber quantas fêmeas estavam prenhas!- Por quê? – Olhei intrigada.- Para nos prepararmos para o próximo ataque! – Ele rosnou.- Por que se afastou de mim? – Cerrei os punhos, baixando a cabeça novamente, envergonhada.Suspirando, Harvey ergueu meu queixo novamente e segurou meu pescoço, puxando-me para seus lábios... Seu beijo era cheio de fome e desejo, empurrando-me contra a parede, ele rasgou minha blusa, tomando meus seios com fervor, sugando os mamilos e mordendo as laterais.Gemendo, eu puxei seus cabelos enquanto Harvey os segurava com força, puxando-os ainda mais.- Harvey...- Gemi alto quando ele abocanhou o outro seio e apertou o
Chegamos ao banheiro onde ele me despiu com destreza. Adentramos o box, e com delicadeza, ele passou o shampoo do couro cabeludo até as pontas, tratando cada mecha com uma atenção especial.- Por que você deseja que eu a ame? - Quebrando o silêncio, o Alfa perguntou em um tom baixo e quase rouco. Fiquei em silêncio, pensativa. Ele me virou de frente, encostando-me na parede do box, brincando com a espuma e espalhando-a pelo contorno do meu corpo, causando arrepios e deixando meus mamilos eriçados.- Você deseja muitas coisas que não compreende o motivo de querer? - Ele sorriu audaciosamente.- Sou sua Luna - Retruquei - Não posso desejar ser amada por meu Alfa? Ele me virou de costas e me puxou para debaixo da água quente do chuveiro, enxaguando meus cabelos. Suas massagens eram suaves, fazendo-me fechar os olhos e desfrutar da sensação.- Se isso significar a sua destruição, ainda desejaria que eu a amasse? - Harvey sussurrou em meu ouvido. Virei-me abruptamente para encará-lo, e ele
Preparado para a jornada iminente, aproximei-me de Conan, cujo choro inconsolável evidenciava a percepção de minha iminente ausência, bem como do perigo que se avizinhava. Levantei-o nos braços, mas, repentinamente, caí de joelhos, abatido por visões terríveis que invadiram minha mente.Testemunhei a devastação que engolia o mundo, enquanto nossa alcateia se consumia nas chamas. Conan parecia maior, como se fosse possuído por um desejo insaciável de sangue e caos. Vi Harvey sem vida, arrastado por seu próprio filhote que devorava sua carne com selvageria, rugindo de prazer.Uma mão firme ergueu-me do chão enquanto eu tremia, lágrimas inundando meus olhos e o desespero tomando conta de mim. Conan chorava ainda mais intensamente. O Alfa rugiu, sacudindo-me para me tirar do transe.- O que aconteceu? – indagou o Alfa, sua voz ecoando ameaçadora.- Todos estão condenados - murmurei em um sussurro. - Meu pequeno valente será vítima das sombras!Abracei-o com força, tentando protegê-lo do d
- Vamos, querida? – Elara me chamou, guiando-me para adentrar sua cidade. À medida que caminhávamos, olhares curiosos se voltavam na nossa direção. Pequenas crianças brincavam na praça, pulando corda com o auxílio de feitiços, pois não havia ninguém fisicamente movendo a corda, apenas a magia. Fechei os olhos, imergindo nos aromas que pairavam no ar. O cheiro dessa magia era puro e inocente, algo que eu nunca tinha experimentado antes.- Consegue sentir o perfume da magia? – Elara me observou com curiosidade.- Sim – Abri os olhos para encará-la. – É doce, leve e completamente única...- A magia das crianças costuma ser assim – Ela sorriu e me levou para o interior da cidade. – No passado, a magia tinha apenas um tom e um aroma...- E o que mudou? – Perguntei, intrigada.- O mundo mudou! – Elara suspirou e continuou. – A ganância e a curiosidade tomaram conta; as bruxas já não estavam satisfeitas com a pureza da magia primordial, queriam mais...- Como conseguiram mudar isso?- Hibrid
Com passos apressados, me afastei do local, consciente de que havia muito a ser planejado. Parei no topo de uma colina com uma visão clara da cidade das bruxas, sentando-me enquanto ouvia passos se aproximando.- Inicie a infiltração na alcateia Lua Crescente, observe-os de perto, aprenda sobre suas rotinas e descubra onde as aprendizes estão sendo mantidas como reféns! - Rosnei para o Beta que se aproximava.- Considere feito, meu Alfa. - Oliver respondeu com cortesia, permanecendo parado, me observando.Impaciente, continuei a fitar a imponente cidade mágica antes de finalmente me dirigir ao Beta.- Pergunte logo! - Rosnei impaciente, enquanto mantinha meu olhar na cidade.- O Senhor não virá conosco? - Sussurrou o Beta, preocupado. - Sabemos que o Alfa deles permanece em alerta o tempo todo.- Oliver. - Chamei-o pelo nome, fazendo-o tremer. Minha voz soou ameaçadora. - Sua covardia me repugna!Levantei-me e comecei a caminhar.- Perdão, meu Rei! - O Beta abaixou a cabeça em reverên
Explodi em gargalhadas, parando para encará-la de maneira predatória.- A escuridão não se contenta apenas com isso, ela deseja reivindicar tudo e todos! - Rosnei, furioso. - Não sou tolo, bruxa!- Não desta vez! - A mulher se moveu, olhando-me seriamente. - Podemos selar o acordo com um pacto.- Minha resposta é não! - Rosnei, avançando contra a bruxa, que ergueu um escudo mágico sombrio ao seu redor como proteção.- Sua recusa resultará na fúria das sombras contra sua alcateia, seu filhote e você! - Ela gritou, impaciente. - Vai arriscá-los por uma híbrida?- Caminhei de um lado para o outro, tentando encontrar uma brecha em sua defesa para fincar minhas garras em sua carne deteriorada.- Já vivo com a fúria da escuridão por eras, ninguém tocará no que é meu. A Híbrida é minha Luna, e eu a protegerei! - Sorri, encontrando a brecha, saltei sobre o escudo, parando atrás da bruxa sombria. Antes que eu pudesse alcançá-la, ela começou a desaparecer em uma fumaça escura.- Lembre-se de su
- Ótimo! - O Alfa roçou os lábios nos meus provocativamente, sentindo o calor de seu toque percorrer meu corpo gelado pela chuva, passando as unhas pelo meu braço, fazendo meus pelos se arrepiarem.- Por que me chamou? - Sussurrei, ainda próxima de seus lábios.Partirei amanhã para a guerra contra a Lua Crescente, quero que cuide de si mesma e tome cuidado. Recebi a visita da bruxa sombria... - Ele parou ao perceber o medo refletido em meus olhos. - Não a alcançará aqui, Sophie, tomei medidas para garantir isso.- Como? - Gaguejei, amedrontada. - E se ela me encontrar quando você estiver longe?- É por isso que você está se tornando mais forte, humana tola! - Rosnando, ele puxou meu corpo para perto do seu. - Você será capaz de repeli-la. Me invoque assim que sentir o perigo, e virei em sua proteção.- Espero que seja a tempo antes que ela me drenasse, ou me encontrará no chão em pedaços. - Ri de forma mórbida.- Deveria confiar mais em si, Humana! – Disse o Alfa enquanto me puxava e
Não vi o tempo passar, mas Harvey me despertou com urgência, insistindo que retornasse à cidade das bruxas. Antes de partir, aproximei-me dele ainda despida e acariciei sua face com ternura.- Tenha cuidado - disse eu, com seriedade, fixando meus olhos nos dele. - Não permita que sua fera o domine. Se for possível, tenha compaixão pelos inocentes daquela alcateia. Lidere-os como um verdadeiro líder, e não se torne o monstro que tantos acreditam que você seja.Para minha surpresa, o Alfa segurou minha mão, levando-a suavemente aos lábios. Seu sorriso transformou-se em algo sombrio e perigoso.- Eu sou um monstro, tola humana - disse ele, sua voz soando ameaçadora. - Sou uma fera que encontra prazer na caça e não acredito que existam inocentes na lua crescente.Eu resisti, puxando minha mão, mas ele a segurou firme.- Você mencionou que havia mulheres grávidas lá, e sei que existem filhotes. Eles são inocentes! - repliquei, decidida.- Sophie - ele sussurrou, elevando o olhar para os me