POV: SOPHIEApós o estranho surto de Harvey, os dias passaram rapidamente sem nenhum sinal dele. Na terceira noite, desisti de ir ao seu quarto e permaneci no meu, esperando que ele viesse para explicar, mas isso nunca aconteceu.Eu estava brincando com Conan, que tinha crescido muito. O tempo passava depressa, e meu coração apertava sempre que eu pensava em ter que ficar longe de sua inocência e amor por meses. Era uma decisão difícil, mas necessária, considerando que a escuridão ameaçava engoli-lo também, e eu não permitiria que isso acontecesse.Quando Denver retornou comigo, após curar meus ouvidos, ele me contou sobre a lenda. Nada daquilo fazia sentido em minha cabeça. Se tudo aquilo fosse verdade, então nossa mãe nos usou como moeda de troca para as sombras. Por que ela faria isso? Seu comportamento sempre foi peculiar e difícil de entender, mas entregar suas próprias filhas?Suspirei, observando Conan dar seus primeiros passos, batendo palmas quando conseguia. No sexto dia, el
- Não dormi com a Suellen, eu te disse que ser companheiro de um Alfa é maior do que um amor humano... – Ele sussurrou, roçando os lábios nos meus.Não pude conter o suspiro de alívio, erguendo o olhar para encará-lo.- O que ela estava fazendo no seu escritório? – Perguntei, determinada.Trouxe relatórios importantes da outra alcateia, precisava saber quantas fêmeas estavam prenhas!- Por quê? – Olhei intrigada.- Para nos prepararmos para o próximo ataque! – Ele rosnou.- Por que se afastou de mim? – Cerrei os punhos, baixando a cabeça novamente, envergonhada.Suspirando, Harvey ergueu meu queixo novamente e segurou meu pescoço, puxando-me para seus lábios... Seu beijo era cheio de fome e desejo, empurrando-me contra a parede, ele rasgou minha blusa, tomando meus seios com fervor, sugando os mamilos e mordendo as laterais.Gemendo, eu puxei seus cabelos enquanto Harvey os segurava com força, puxando-os ainda mais.- Harvey...- Gemi alto quando ele abocanhou o outro seio e apertou o
Chegamos ao banheiro onde ele me despiu com destreza. Adentramos o box, e com delicadeza, ele passou o shampoo do couro cabeludo até as pontas, tratando cada mecha com uma atenção especial.- Por que você deseja que eu a ame? - Quebrando o silêncio, o Alfa perguntou em um tom baixo e quase rouco. Fiquei em silêncio, pensativa. Ele me virou de frente, encostando-me na parede do box, brincando com a espuma e espalhando-a pelo contorno do meu corpo, causando arrepios e deixando meus mamilos eriçados.- Você deseja muitas coisas que não compreende o motivo de querer? - Ele sorriu audaciosamente.- Sou sua Luna - Retruquei - Não posso desejar ser amada por meu Alfa? Ele me virou de costas e me puxou para debaixo da água quente do chuveiro, enxaguando meus cabelos. Suas massagens eram suaves, fazendo-me fechar os olhos e desfrutar da sensação.- Se isso significar a sua destruição, ainda desejaria que eu a amasse? - Harvey sussurrou em meu ouvido. Virei-me abruptamente para encará-lo, e ele
Preparado para a jornada iminente, aproximei-me de Conan, cujo choro inconsolável evidenciava a percepção de minha iminente ausência, bem como do perigo que se avizinhava. Levantei-o nos braços, mas, repentinamente, caí de joelhos, abatido por visões terríveis que invadiram minha mente.Testemunhei a devastação que engolia o mundo, enquanto nossa alcateia se consumia nas chamas. Conan parecia maior, como se fosse possuído por um desejo insaciável de sangue e caos. Vi Harvey sem vida, arrastado por seu próprio filhote que devorava sua carne com selvageria, rugindo de prazer.Uma mão firme ergueu-me do chão enquanto eu tremia, lágrimas inundando meus olhos e o desespero tomando conta de mim. Conan chorava ainda mais intensamente. O Alfa rugiu, sacudindo-me para me tirar do transe.- O que aconteceu? – indagou o Alfa, sua voz ecoando ameaçadora.- Todos estão condenados - murmurei em um sussurro. - Meu pequeno valente será vítima das sombras!Abracei-o com força, tentando protegê-lo do d
- Vamos, querida? – Elara me chamou, guiando-me para adentrar sua cidade. À medida que caminhávamos, olhares curiosos se voltavam na nossa direção. Pequenas crianças brincavam na praça, pulando corda com o auxílio de feitiços, pois não havia ninguém fisicamente movendo a corda, apenas a magia. Fechei os olhos, imergindo nos aromas que pairavam no ar. O cheiro dessa magia era puro e inocente, algo que eu nunca tinha experimentado antes.- Consegue sentir o perfume da magia? – Elara me observou com curiosidade.- Sim – Abri os olhos para encará-la. – É doce, leve e completamente única...- A magia das crianças costuma ser assim – Ela sorriu e me levou para o interior da cidade. – No passado, a magia tinha apenas um tom e um aroma...- E o que mudou? – Perguntei, intrigada.- O mundo mudou! – Elara suspirou e continuou. – A ganância e a curiosidade tomaram conta; as bruxas já não estavam satisfeitas com a pureza da magia primordial, queriam mais...- Como conseguiram mudar isso?- Hibrid
Com passos apressados, me afastei do local, consciente de que havia muito a ser planejado. Parei no topo de uma colina com uma visão clara da cidade das bruxas, sentando-me enquanto ouvia passos se aproximando.- Inicie a infiltração na alcateia Lua Crescente, observe-os de perto, aprenda sobre suas rotinas e descubra onde as aprendizes estão sendo mantidas como reféns! - Rosnei para o Beta que se aproximava.- Considere feito, meu Alfa. - Oliver respondeu com cortesia, permanecendo parado, me observando.Impaciente, continuei a fitar a imponente cidade mágica antes de finalmente me dirigir ao Beta.- Pergunte logo! - Rosnei impaciente, enquanto mantinha meu olhar na cidade.- O Senhor não virá conosco? - Sussurrou o Beta, preocupado. - Sabemos que o Alfa deles permanece em alerta o tempo todo.- Oliver. - Chamei-o pelo nome, fazendo-o tremer. Minha voz soou ameaçadora. - Sua covardia me repugna!Levantei-me e comecei a caminhar.- Perdão, meu Rei! - O Beta abaixou a cabeça em reverên
Explodi em gargalhadas, parando para encará-la de maneira predatória.- A escuridão não se contenta apenas com isso, ela deseja reivindicar tudo e todos! - Rosnei, furioso. - Não sou tolo, bruxa!- Não desta vez! - A mulher se moveu, olhando-me seriamente. - Podemos selar o acordo com um pacto.- Minha resposta é não! - Rosnei, avançando contra a bruxa, que ergueu um escudo mágico sombrio ao seu redor como proteção.- Sua recusa resultará na fúria das sombras contra sua alcateia, seu filhote e você! - Ela gritou, impaciente. - Vai arriscá-los por uma híbrida?- Caminhei de um lado para o outro, tentando encontrar uma brecha em sua defesa para fincar minhas garras em sua carne deteriorada.- Já vivo com a fúria da escuridão por eras, ninguém tocará no que é meu. A Híbrida é minha Luna, e eu a protegerei! - Sorri, encontrando a brecha, saltei sobre o escudo, parando atrás da bruxa sombria. Antes que eu pudesse alcançá-la, ela começou a desaparecer em uma fumaça escura.- Lembre-se de su
- Ótimo! - O Alfa roçou os lábios nos meus provocativamente, sentindo o calor de seu toque percorrer meu corpo gelado pela chuva, passando as unhas pelo meu braço, fazendo meus pelos se arrepiarem.- Por que me chamou? - Sussurrei, ainda próxima de seus lábios.Partirei amanhã para a guerra contra a Lua Crescente, quero que cuide de si mesma e tome cuidado. Recebi a visita da bruxa sombria... - Ele parou ao perceber o medo refletido em meus olhos. - Não a alcançará aqui, Sophie, tomei medidas para garantir isso.- Como? - Gaguejei, amedrontada. - E se ela me encontrar quando você estiver longe?- É por isso que você está se tornando mais forte, humana tola! - Rosnando, ele puxou meu corpo para perto do seu. - Você será capaz de repeli-la. Me invoque assim que sentir o perigo, e virei em sua proteção.- Espero que seja a tempo antes que ela me drenasse, ou me encontrará no chão em pedaços. - Ri de forma mórbida.- Deveria confiar mais em si, Humana! – Disse o Alfa enquanto me puxava e