Suas mãos habilidosas puxaram minha camisola, rasgando-a sem dificuldades. Mordi a ponta de sua língua provocativa, fazendo-o rosnar excitado. Com um movimento firme, ele me colocou deitada na cama, mordendo a ponta da orelha e seguindo seu percurso até alcançar meus lábios, onde mordeu o lábio inferior, sugando-o. Seus lábios desceram pelo pescoço até alcançar os seios.Erguendo o olhar apenas para mostrar o quanto estava predatório, mordi meus lábios desejosa, fazendo-o sorrir sedutor.— Luna, vou fazer a alcateia inteira ouvir o quanto você me pertence! — Rosnando, ele abocanhou meu seio enquanto, com a outra mão, apertava o outro de forma possessiva.Agarrei seus cabelos ansiando por mais, enquanto ele sugava o bico dos meus seios. Harvey raspou os dentes de forma leve, fazendo o local arder, e assoprou em seguida. Estremeci em excitação. Sua mão ligeira caminhou por minha barriga, parando em minha intimidade molhada, que implorava por seu contato. Brincando intencionalmente, ele
Sorrindo, nos transformamos em lobos, lançando-nos na corrida pela floresta para libertar nossos instintos selvagens que ecoavam em necessidade de movimento. O lobo prateado encarou-me de maneira predatória, inclinando o focinho em direção ao coração da floresta, dando a vantagem para a perseguição e a caça!O jogo tornou-se eletrizante. Comecei a correr, utilizando a cor da minha pelagem como uma vantagem estratégica para me camuflar na brancura da neve. Cada passo era uma fusão íntima com a textura fria e úmida, sentindo a maciez branca ceder gentilmente sob as minhas patas fortes. A frescura única da neve abraçava-me, suas partículas geladas entrelaçando-se nos densos pelos das minhas pernas, criando cristais brilhantes à medida que avançava.Deslizei sorrateiramente sob um tronco de árvore caído, escondendo-me. Rugidos ecoaram, mas não eram provenientes das patas do Alfa, um lobo sorrateiro que se movia com sutileza, quase imperceptível em suas investidas. Rosnei de surpresa ao se
Erguendo o focinho para o céu, uma aurora boreal em tons intensos de verde e azul pairava no ar, como se fosse um guia celestial indicando um caminho.— O sinal! — Rugiu o Alfa farejando ao redor. — É o momento, vamos nos preparar.— O momento de quê? — Perguntei confusa, aproximando-me. — De quem é o sinal?O Rei Lycan me encarou, segurando minhas mãos e conduzindo-me para dentro da alcateia. Fui levada até a sala de reuniões, uma área que nunca antes havia visitado sob sua tutela. Alguns lobos que o serviam estavam presentes, seus olhares se fixaram em minha direção, e senti que corara sob tanta atenção.Oliver estava atrás de nós, e os lobos pareciam tensos, não apenas pela presença do Alfa, mas algo mais os incomodava.— Rei Lycan. — Falaram unânimes, reverenciando.— Conforme nossas preces à Deusa sinalizaram, o momento de nossa partida chegou. Devemos resgatar o filhote. — O Beta começou a falar.Os lobos uivaram animados.— Harvey, isso é sério? — Apertei mais suas mãos, que ai
Assenti, corri para o quarto tomando um banho, colocando o colar que havia ganhado dele quando ganhei no teste da alcateia. Suspirei, ajoelhando em frente a janela onde a noite se iniciava e a lua começava aparecer:— Deusa, eu te imploro, nos proteja e ajuda a trazer meu sobrinho em segurança! — Supliquei sentindo a brisa de vento acariciar minha face. — Obrigada, Lua.Suspirei determinada, sai do quarto vendo-o também limpo em sua forma lupina passar os pelos por minhas mãos, me mutei ficando ao seu lado esfregando o focinho em seu pescoço.— Vamos trazer nosso filhote de volta! — Rosnou o Alfa determinado, já aos portões da alcateia sinalizando a todos os lobos. — A prioridade é meu filhote, só sairemos de lá com ele, qualquer recua por covardia será punido com a morte!Os lobos uivaram em agitação.— VAMOS! — Rugiu o lobo prateado imponente fazendo todos correrem olhando para aurora boreal que indicava parte do caminho.— Alfa? Como saberemos como caminhar pelo labirinto? — Pergun
Transformei-me novamente na forma lupina, e juntos corremos velozmente. Parei abruptamente ao lado do corpo do Alfa quando um rugido estridente ecoou pelo labirinto, fazendo o chão tremer como se algo colossal estivesse se aproximando.— Yali... — sussurrou o Alfa entre as presas — Por aqui!Ele nos guiou por um caminho alternativo no labirinto, enquanto corremos em seu rastro, percebendo que as paredes se fechavam, braços sombrios tentando nos agarrar.— MALDIÇÃO! — rugiu o rei Lycan. — Certo, vou distrair a Yali; vocês continuem seguindo o rastro de sangue.— O que é essa criatura? — perguntei confusa.— É um grifo gigante, geralmente é uma protetora... parece que está guardando o local! — explicou o lobo jovem.— Então ela é o obstáculo até meu sobrinho. Ótimo, vamos matá-la! — declarei determinada.— Não, a grifo é uma criatura extremamente forte. Eu vou atrasá-la para que vocês possam passar. — rosnou o Alfa.— Por que não a matamos? — o encarei.— Se essa criatura está aqui, sig
Sorri entre as presas, correndo em sua direção, mas ela foi mais rápida e desviou do meu golpe com as garras, saindo correndo. Comecei a caçá-la ao redor da cabana, irritada por sua covardia. Lancei meus olhos ao Alfa, que iniciava seu confronto com Walker, enquanto Lambert adentrava a cabana em busca do filhote!— Pare de fugir, presa. Eu vou te destroçar! — Brandi, abocanhando o rabo da loba e puxando com força para trás.Ela grunhia apavorada, tentando revidar as mordidas. Coloquei mais pressão no maxilar, rasgando no alto de sua bunda e perfurando suas costelas com as garras.— Você não compreende, humana. Eu precisei fazer tudo isso... Por culpa do Alfa, perdi o meu lobo destinado, o meu companheiro e amor de vida! — O tom embargado de Victoria me fez soltá-la e encarar.— Do que está falando? Seu lobo queria tomar o lugar de alfa, era fraco, por isso morreu! — Rosnei, cuspindo no chão o sangue dela que estava em minha boca.— O rei Lycan podia tê-lo expulsado sem o matar; porém,
— Não, eu a matei! — Avancei alguns passos, assumindo a situação e encarando minha Luna, que permanecia estática, sem coragem de assumir seus atos.— Como pôde matar minha tia assim? Ela tinha razão; você é mesmo um lobo amaldiçoado sem coração! — Conan cuspiu as palavras, erguendo-se do chão e transformando-se em sua forma lupina.Fiquei surpreso com seu domínio na transformação. Ele veio para cima de mim, tentando me abocanhar. Sophie se interpôs, recebendo a mordida em seu braço humano e caindo no chão com um grito, segurando o local ferido.— Tia! Eu não quis te machucar... — Conan voltou à forma humana, agachando-se em frente à tia, lambendo sua ferida e segurando seu braço. — Por que entrou na frente? Por que o defende?— Estou bem, meu valente. Há muito a ser explicado e revelado, mas não aqui... Não é seguro! — Ela acariciou sua face, puxando-o forte para um abraço apertado. — Me perdoe, meu filho, me perdoe por não o ter protegido, por não ter estado aqui. Eu o amo tanto!— A
POV: SOPHIEEra um sonho ouvir suas gargalhadas com a boca cheia de bolo e os olhos marejados; sua leveza e suavidade preenchiam meu coração. Conan estava aqui, de volta ao lar, de volta para os meus braços, onde o apertava com medo de perdê-lo novamente!— Tia, você está fazendo de novo! — Ele falou, ainda rindo.— Fazendo o que? — Arqueei as sobrancelhas, divertida.— Me encarando, eu já disse, estou bem! — Conan revirou os olhos, como a Agatha fazia quando algo a aborrecia.Gargalhei com tamanha semelhança; meu sobrinho me encarava franzindo o cenho, tentando compreender o motivo da graça.— Que tal irmos ao lago sagrado? Preciso me curar, e você, rapazinho, necessita de um banho. — Cutuquei seu nariz, idêntico ao do pai.— Lago sagrado? — Ele parecia curioso e ao mesmo tempo, receoso. — Por que temos que ir até lá?— Não se preocupe, meu pequeno valente, é apenas um lago abençoado pela Deusa Lua, onde o poder de cura é mais intenso... Por sermos híbridos, nossa cicatrização não é