— Como o Senhor? — Ele estreitou os olhos confusos, então sorriu sem graça. — É um líder muito intuitivo meu rei, me nauseia os demais lobos duvidarem de sua liderança.— Estão com medo das criaturas do purgatório, visto que se alimentam de seus pecados. — Abri uma bebida que ficava ao canto da sala e virei no gargalho. — Victória não será poupada, Beta, mas concederei a forma como deseja que ela morra... Rápido ou lentamente?Oliver congelou no lugar com os ombros pesados caídos, apesar de quase recuperado, sua força parecia significativamente reduzido e ele sabia dos riscos para o seu posto.— Rápido e indolor, meu rei... Obrigado por sua benevolência! — O beta reverenciou — Retomarei aos treinamentos hoje, seguirei com a reparação da alma com as bruxas...— A bruxa... — Sorri, já havia notado o interesse de meu beta na filha de Elara.— Perdão, meu rei? — Oliver arqueou as sobrancelhas em choque. — Eu jamais desacataria nossa...Rosnei alto o fazendo estremecer diante do que falari
POV: SOPHIENão tenho noção do tempo que passei dormindo, mas percebi que foi bastante, felizmente as sombras não conseguiram invadir meus sonhos. Curiosamente, o sonho que experimentei pareceu surpreendentemente real, indo além das fronteiras habituais dos devaneios noturnos.Encontrei-me com um Conan já crescido, com cerca de treze anos, que me conduzia delicadamente até uma gruta oculta onde um deslumbrante lago cristalino aguardava. Divertimo-nos jogando água um no outro, rindo e trocando palavras, até que em determinado momento, ele parou e me fitou com olhos repletos de lágrimas.— Eu queria tanto que você fosse minha mãe! — confessou Conan.— Mas você é como um filho para mim, de coração. — Afaguei sua face — Meu corajoso!— Tia, eu só queria poder brincar com você... Sinto tanto a sua falta, mal aguento mais viver assim, estou quase desistindo. — Expressou ele aflito, abaixando a cabeça, permitindo que as lágrimas escorressem.Aproximei-me, envolvendo-o em um abraço forte e re
— Que criaturas são essas? — Arregalei os olhos, arrepiando-me quando sussurros com palavras maléficas, gritos e gemidos ecoavam pela floresta.— São uma das piores, excelentes para perturbar. São entidades malignas que buscam perturbar e manipular aqueles que encontram, alimentando-se do medo, terror e até mesmo ódio de suas vítimas! — Nyxara suspirou, visivelmente incomodada.— Você veio do purgatório e essas criaturas a incomodam tanto assim? — A encarei, confusa, analisando suas reações.— Não fui sempre uma Succubus, e não fui criada no purgatório, Bruxa... Vocês subjugam as criaturas das sombras e presumem que somos o que somos porque escolhemos ser, infelizmente, o poder de escolha nos foi arrancado! — Ela manteve seus olhos firmes nos meus — Talvez um dia, com um bom cálice dos desejos cheio, possamos conversar sobre o assunto.Sorriu de maneira ousada a Succubus.— Melhor não... — Sorri de volta. — Vamos por aqui, estamos próximas à cabana.Guiamos todo o caminho pensando nas
Suas mãos habilidosas puxaram minha camisola, rasgando-a sem dificuldades. Mordi a ponta de sua língua provocativa, fazendo-o rosnar excitado. Com um movimento firme, ele me colocou deitada na cama, mordendo a ponta da orelha e seguindo seu percurso até alcançar meus lábios, onde mordeu o lábio inferior, sugando-o. Seus lábios desceram pelo pescoço até alcançar os seios.Erguendo o olhar apenas para mostrar o quanto estava predatório, mordi meus lábios desejosa, fazendo-o sorrir sedutor.— Luna, vou fazer a alcateia inteira ouvir o quanto você me pertence! — Rosnando, ele abocanhou meu seio enquanto, com a outra mão, apertava o outro de forma possessiva.Agarrei seus cabelos ansiando por mais, enquanto ele sugava o bico dos meus seios. Harvey raspou os dentes de forma leve, fazendo o local arder, e assoprou em seguida. Estremeci em excitação. Sua mão ligeira caminhou por minha barriga, parando em minha intimidade molhada, que implorava por seu contato. Brincando intencionalmente, ele
Sorrindo, nos transformamos em lobos, lançando-nos na corrida pela floresta para libertar nossos instintos selvagens que ecoavam em necessidade de movimento. O lobo prateado encarou-me de maneira predatória, inclinando o focinho em direção ao coração da floresta, dando a vantagem para a perseguição e a caça!O jogo tornou-se eletrizante. Comecei a correr, utilizando a cor da minha pelagem como uma vantagem estratégica para me camuflar na brancura da neve. Cada passo era uma fusão íntima com a textura fria e úmida, sentindo a maciez branca ceder gentilmente sob as minhas patas fortes. A frescura única da neve abraçava-me, suas partículas geladas entrelaçando-se nos densos pelos das minhas pernas, criando cristais brilhantes à medida que avançava.Deslizei sorrateiramente sob um tronco de árvore caído, escondendo-me. Rugidos ecoaram, mas não eram provenientes das patas do Alfa, um lobo sorrateiro que se movia com sutileza, quase imperceptível em suas investidas. Rosnei de surpresa ao se
Erguendo o focinho para o céu, uma aurora boreal em tons intensos de verde e azul pairava no ar, como se fosse um guia celestial indicando um caminho.— O sinal! — Rugiu o Alfa farejando ao redor. — É o momento, vamos nos preparar.— O momento de quê? — Perguntei confusa, aproximando-me. — De quem é o sinal?O Rei Lycan me encarou, segurando minhas mãos e conduzindo-me para dentro da alcateia. Fui levada até a sala de reuniões, uma área que nunca antes havia visitado sob sua tutela. Alguns lobos que o serviam estavam presentes, seus olhares se fixaram em minha direção, e senti que corara sob tanta atenção.Oliver estava atrás de nós, e os lobos pareciam tensos, não apenas pela presença do Alfa, mas algo mais os incomodava.— Rei Lycan. — Falaram unânimes, reverenciando.— Conforme nossas preces à Deusa sinalizaram, o momento de nossa partida chegou. Devemos resgatar o filhote. — O Beta começou a falar.Os lobos uivaram animados.— Harvey, isso é sério? — Apertei mais suas mãos, que ai
Assenti, corri para o quarto tomando um banho, colocando o colar que havia ganhado dele quando ganhei no teste da alcateia. Suspirei, ajoelhando em frente a janela onde a noite se iniciava e a lua começava aparecer:— Deusa, eu te imploro, nos proteja e ajuda a trazer meu sobrinho em segurança! — Supliquei sentindo a brisa de vento acariciar minha face. — Obrigada, Lua.Suspirei determinada, sai do quarto vendo-o também limpo em sua forma lupina passar os pelos por minhas mãos, me mutei ficando ao seu lado esfregando o focinho em seu pescoço.— Vamos trazer nosso filhote de volta! — Rosnou o Alfa determinado, já aos portões da alcateia sinalizando a todos os lobos. — A prioridade é meu filhote, só sairemos de lá com ele, qualquer recua por covardia será punido com a morte!Os lobos uivaram em agitação.— VAMOS! — Rugiu o lobo prateado imponente fazendo todos correrem olhando para aurora boreal que indicava parte do caminho.— Alfa? Como saberemos como caminhar pelo labirinto? — Pergun
Transformei-me novamente na forma lupina, e juntos corremos velozmente. Parei abruptamente ao lado do corpo do Alfa quando um rugido estridente ecoou pelo labirinto, fazendo o chão tremer como se algo colossal estivesse se aproximando.— Yali... — sussurrou o Alfa entre as presas — Por aqui!Ele nos guiou por um caminho alternativo no labirinto, enquanto corremos em seu rastro, percebendo que as paredes se fechavam, braços sombrios tentando nos agarrar.— MALDIÇÃO! — rugiu o rei Lycan. — Certo, vou distrair a Yali; vocês continuem seguindo o rastro de sangue.— O que é essa criatura? — perguntei confusa.— É um grifo gigante, geralmente é uma protetora... parece que está guardando o local! — explicou o lobo jovem.— Então ela é o obstáculo até meu sobrinho. Ótimo, vamos matá-la! — declarei determinada.— Não, a grifo é uma criatura extremamente forte. Eu vou atrasá-la para que vocês possam passar. — rosnou o Alfa.— Por que não a matamos? — o encarei.— Se essa criatura está aqui, sig