- Eu, eu não havia pensado sobre isto! – Confessei constrangida adentrando na água.Olhei o homem de cima a baixo avaliando que ele também se encontrava nu a minha frente, sem vergonha alguma, apesar de suas cicatrizes no peito que iam até o abdômen marcado, seu corpo era proporcional harmonioso, o que significa que os ombros não eram excessivamente largos em relação à cintura e ao quadril, continha músculos bem definidos, mas não exageradamente musculoso. O abdômen era definido, peitorais tonificados e braços musculosos, mas não excessivamente volumosos, sua pele era lisa com uma barba por fazer, altura média a alta e uma estrutura óssea bem definida era bem atraente. Seus Cabelos bem cuidados, seu rosto estampava um sutil sorriso genuíno, percorri meus olhos até chegar em sua intimidade, estava exuberante ereta!- Eu deveria ficar envergonhado com a forma como você está me olhando agora? – Ele provocou, com um sorriso malicioso no rosto.Mordi os lábios, sentindo-me envergonhada.-
- Mas eu me transformei em humana... – Contestou, confusa com a mudança de rumo – Não era isso que você desejava?- Você precisa dominar a transformação; terá que voltar à sua forma lupina!- O que? Por que eu retornaria à forma de uma loba? – Levantei-me abruptamente, sentindo as fisgadas agudas em meu estômago.Ele pareceu perceber minha aflição e virou-se na minha direção.- Não é uma escolha, seu corpo já está emitindo sinais de que retornará à forma lupina. – O alfa explicou com brusquidão – Você aprenderá a controlar as transformações e terá domínio sobre suas diferentes formas.- Poderei permanecer na forma humana para sempre? – Sorri esperançosa diante da ideia.- Não! – Ele exclamou com veemência – Por que ficaria em uma forma tão frágil e vulnerável?- Há poucos minutos, você não achava minha forma patética – Provoquei, irritada com a incoerência.Um sorriso fugiu de seus lábios.- Não se iluda, humana... Minhas intenções são puramente carnais e instintivas, guiadas pelo des
Você sabia que era apenas um filhote, não sabia? – Minha voz tremia de tristeza. Minhas palavras saíram em sussurros carregados de pesar, como se tentassem aliviar o fardo que pesava sobre mim.- Sabia. – Ele respondeu com calma, revelando uma frieza que me fez arrepiar. Sua voz era um eco vazio de emoção, uma confirmação brutal da crueldade da situação.- VOCÊ É UM MONSTRO, ME FEZ MATAR UM FILHOTE! – Berrei, sentindo uma onda avassaladora de ódio percorrer minhas veias. Minhas palavras explodiram em raiva, ecoando pela floresta escura como um grito desesperado.- Não a fiz matar, você escolheu matá-lo por suas próprias razões. Lembre-se disso, humana! – Sua postura impiedosa trouxe à tona a dolorosa realidade de que tudo o que ele fizera fora com o propósito de me transformar em um monstro como ele. Suas palavras eram como adagas afiadas, perfurando meu coração com a verdade amarga.- Você não tem compaixão por nada? – Solucei enquanto entoava uma suave melodia em homenagem ao filhot
- Sim - confirmou ele. - Eu me perguntava como alguém que estava doente daquela forma conseguia viver tão intensamente, sem medo, sem leis, sem pressão. Ela simplesmente vivia.Sorri entre as presas, lembrando-me do jeito extrovertido de minha irmã. Agatha era a pessoa mais cheia de energia que eu conhecia, intensa em tudo o que fazia, dedicando-se de corpo e alma ao que queria...- Então, você se apaixonou? - Precisava perguntar, já ciente da resposta que se revelava claramente em seus olhos.- Era uma paixão proibida, meu beta Oliver já havia me alertado sobre a ira dos Deuses. No entanto, como o Alfa mais forte das alcateias, me sentia acima das divindades, e como poderia temê-las?! – Um lampejo de orgulho e arrependimento atravessou o olhar do Lycan.- Você é realmente destemido! – Brinquei, tentando aliviar o clima.- Talvez eu seja, humana... - Ele virou seu focinho e esfregou a cabeça em mim, empurrando-me suavemente para dentro da cabana.- Você não vai continuar essa história
Chegamos a um vilarejo tranquilo próximo das majestosas montanhas e da exuberante floresta, situado nas profundezas do interior da cidade de Aurora, no Colorado. O local era verdadeiramente deslumbrante, e pude perceber o suave aroma do rio que corria nas proximidades, enquanto avançava lentamente, explorando cada recanto daquele paraíso natural.À medida que adentrávamos mais profundamente no vilarejo, notei a aproximação de diversos lobos, que começaram a sussurrar entre si. Uma loba de pelagem resplandecente tomou a palavra:- Ela é uma híbrida! O que o Alfa está fazendo com uma criatura amaldiçoada?Um lobo de voz rouca e imponente respondeu:- Após isso, seremos todos considerados amaldiçoados, pois a Deusa não nos perdoará.Outro lobo, menor em estatura, juntou-se ao grupo e questionou:- Será que a fera roubou a lucidez de nosso rei?Me encolhi, seguindo o Lycan à minha frente, que parecia não se incomodar com os murmúrios de seu povo. No centro com uma imponente pedra, atraiu
Em uma majestosa cúpula de reunião, o Rei Lycan ocupava um trono imperial de proporções grandiosas, emanando uma postura majestosa e empoderada. Ao entrarem na sala, o Beta e os demais conselheiros tomaram seus assentos com uma ansiedade palpável, aguardando a reunião com seu estimado líder.- Permito que todos reassumam suas formas humanas - declarou o Alfa com autoridade, e todos prontamente atenderam à ordem, sob o olhar penetrante de seu rei.- Atualizem-me sobre o estado atual da alcateia - ordenou ele com determinação.- Nosso estoque de alimentos tem crescido consideravelmente, graças às bênçãos da Lua. Estamos bem providos - Comentou com elegância um lobo ancião.- Nossas fêmeas estão exibindo uma fertilidade notável, tal como Vossa Majestade previu. Os filhotes que nascem são de grande virtuosidade, prometendo futuros guerreiros excepcionais para nossa alcateia - Acrescentou uma loba de pelagem cinza escura com serenidade.- Quanto à guerra, tomamos posse do acampamento dos L
- Algo que nem eu mesma conheço - respondi, olhando-o com determinação. - Então, quando poderei finalmente ver meu sobrinho?- Humana... Não é só a sua alma que quero despir! - O lampejo de ousadia em seus olhos predominantes era claro.Seus olhos permaneceram fixos nos meus, e ele com delicadeza acariciou meus cabelos, colocando uma mecha atrás da orelha. Em seguida, segurou meu queixo e aproximou os lábios, roçando-os provocativamente. Instintivamente, dei um passo para trás, mas ele manteve sua mão firme em minha cintura, me obrigando a ficar no lugar.- Harvey? - sussurrei, incerta.- Hum? - seu gemido suave era tentador.- Já esperei por muito tempo. Por favor, eu te imploro, me deixe ver o Conan.Os olhos predatórios do Alfa haviam se suavizado, e ele recuou alguns passos, como se estivesse tentando se controlar. Sua respiração estava mais pesada e entrecortada.- Está tudo bem? - perguntei, desconfiada.- Solicitarei que tragam o Conan para você em breve. Você terá algumas hora
- Isto, meu pequeno, é só entre você e eu! - Sorri carinhosamente para Conan enquanto observava suas mãos, que pareciam mais robustas desde a última vez que o vi. Victória se aproximava lentamente, como um urubu à espera.- Sophie, é hora da soneca dele... preciso levá-lo! - Ela disse.- Posso ajudar a fazê-lo dormir e segurá-lo nos meus braços até que acorde, não me importo! - Dei de ombros.- Seu tempo com ele hoje já foi suficiente, humana. Agora, o filhote segue uma rotina e estamos cuidando de tudo! - Lycan respondeu com um humor azedo.- Harvey, por favor... - Ergui meus olhos para ele e minha voz falhou no final, transmitindo um profundo apelo - Deixe-me ficar com meu sobrinho!Alfa me examinou com um olhar penetrante, e eu pude sentir a malícia em sua expressão, assim como sua excitação e desejo de controle. Era evidente que ele estava incomodado por ter sido interrompido em suas tentativas, quaisquer que fossem, de satisfazer seus desejos.- Está bem, faça-o dormir. – Permiti