Tentei desesperadamente escapar da sala, mas suas mãos fortes me prenderam impiedosamente, empurrando-me de encontro à parede. Dessa vez, meu corpo estava voltado para ele, completamente vulnerável de costas, uma de suas mãos prendia meus braços no alto do topo da cabeça.Com a pressão de suas pernas, ele abriu as minhas, encaixando-se contra mim de maneira possessiva. Seus dedos se enroscaram nos meus cabelos, puxando-os com firmeza para trás, enquanto sua outra mão mantinha meus braços erguidos acima da minha cabeça.Aproximando seu rosto do meu ouvido, ele sussurrou de forma ameaçadora, sua voz carregada de autoridade e desejo. - Humana, não brinque com um Alfa... Eu não sou como os meros mortais com quem você já se envolveu.Um arrepio percorreu minha espinha quando suas palavras ecoaram. A verdade era que eu nunca estivera tão próxima de um homem como estava naquele momento. Eu era ingênua, uma romântica incurável que acreditava em almas gêmeas, destino e casamentos perfeitos.Co
- Vá logo ao assunto! – Harvey não era conhecido por sua paciência; assentindo, o beta iniciou.- Vaguei pelo mundo das bruxas fazendo perguntas. Uma bruxa mestiça disse que há uma história de amor proibida contada entre eles – Oliver avaliou a expressão do Alfa antes de prosseguir – A lenda conta que uma bruxa, descendente direta dos ancestrais antigos com poderes imensuráveis, uma vez avistou um lobo Alfa machucado após a guerra por domínio entre humanos e lobos.- Me recordo desse período. Seu antigo Rei, meu pai, também havia participado em favor à nossa espécie. Prossiga! – Gesticulou Harvey para o beta.- Esta bruxa se compadeceu da fera, a resgatando, escondendo-a e curando.- Estranho, as bruxas não tinham o hábito de se meter nas guerras! – Avaliou o Alfa.- É aí que tudo fica mais estranho. Não sabem a motivação da bruxa. Na lenda, o Alfa havia ficado grato por sua compaixão. Durante sua recuperação, um amor cresceu entre eles. – Fazendo uma pausa, Oliver prosseguiu – Disser
- Quanta benevolência - respondeu o Lycan com um sarcasmo carregado. - E quando eles bloquearem o fluxo das nossas águas e os nossos filhotes começarem a sofrer de sede, acredita que teremos a mesma compaixão por eles? - Um rosnado explodiu do peito do Alfa. - NÃO SEJA INSENSATO, BETA!Oliver abaixou a cabeça de forma submissa, reconhecendo os pontos levantados por seu rei. - Gostaria de propor uma abordagem menos agressiva, meu senhor, apenas isso - sua voz estava repleta de constrangimento.- O que tem em mente? - perguntou o Rei Lycan de forma analítica.- Um pouco mais acima do rio, seria possível bloquearmos as barragens temporariamente e soltá-las em um momento específico, criando uma grande onda de água - Oliver ergueu a cabeça enquanto continuava. - Essa onda varreria o acampamento inimigo, forçando-os a sair do local.- Mas e os filhotes? Eles não se afogariam? - Klevilli perguntou, visivelmente confuso.- Não necessariamente, - explicou o Beta. - De acordo com informações do
Segui lendo até me deparar com o nome Harvey Bloodclaw. O nome ressoou em minha mente como uma nota dissonante em uma sinfonia de segredos e mistérios que envolviam as alcateias. "Então, ele era filho do antigo Alfa Walker," murmurei para mim mesma, passando a mão em meus olhos cansados. "Ele não me pareceu ser um bom pai."Enquanto eu mergulhava nas profundezas da história das alcateias, pude perceber como pequenos confrontos haviam se instalado entre elas, alimentados pelo ego e pelo desejo de poder. Os Lua de Sangue, em particular, acreditavam que a Alcateia principal detinha um poder vantajoso concedido pela Deusa Lua, usando isso como justificativa para tirar vantagem das outras alcateias.Não demorou muito para que a Alcateia da Lua Crescente começasse a ter os mesmos questionamentos, convencida de que o poder não estava sendo igualmente compartilhado. Pequenas conflitos eclodiram, começando com ataques sutis, recusas em colaborar e, finalmente, escalando para confrontos diretos
Antes que pudesse contestar, sorrindo, o Alfa se aproximou faminto se posicionando entre minhas pernas.- Harvey, eu...Parei de falar quando sua língua quente encostou em minha intimidade me fazendo perder os sentidos, habilmente, ele brincava com meu clitóris o sugando, sua língua caminhava por minha entrada em ameaças de adentrar. Inconsciente, ergui meu quadril mais para frente, buscando mais de seus toques orais em minha intimidade!- Nossa... – Estremeci ofegante sentindo arrepios de tesão Sua intensidade aumentava a cada sugada, suas garras pressionavam com fervor minhas coxas, ele mordia entre minhas pernas, erguendo meu quadril travou minhas pernas em cima de seu ombro e me puxou para aprofundar sua língua ainda mais, alcançando pontos que eu nunca havia imaginado existir!- Harvey! – Contestei me sentindo próxima do ápice – Por favor, pare... Meu corpo... aiii – Gemi quando o Alfa apertou mais minha perna e arranhou fazendo escorrer um pouco de sangue, a dor parecia me exci
Alcancei o refúgio do quarto, lançando-me sobre a cama, e acabei apagando, mergulhando em um tumulto de sonhos estranhos. Em um deles, encontrava-me em uma aldeia misteriosa, onde uma mulher misteriosa a guiava na entoação de um encanto de regeneração:- A postura durante o encantamento é crucial, - ela insistia, mantendo seu olhar atento, enquanto batia suavemente na barriga da jovem garota. - Mantenha o cotovelo elevado, abra mais os braços, e sinta o controle do ar.A jovem, cujos olhos eram uma fascinante mistura de azuis e verdes, ambos igualmente intensos, contestava com determinação: - Eu estou tentando, de verdade!A mulher não estava satisfeita e sua voz assumiu um tom severo. - Você não está tentando o suficiente, Philippa!Philippa? Mamãe? Ela parecia tão diferente, jovem e com olhos que não eram os mesmos que eu conhecia. Uma sensação de perplexidade me envolveu.- Por que devo treinar tanto se tenho um dom natural? - Philippa fez uma careta e bateu os pés em protesto.- O
Mal tinha conseguido pegar no sono, pois estava preocupada com a segurança de Conan. Receava que alguém pudesse vir sorrateiramente para levá-lo de mim, então estava em constante modo de alerta. Foi nesse estado que uma batida suave na porta chamou minha atenção, fazendo o pequeno se remexer na cama, mas ele ainda estava dormindo. Com cuidado, abri a porta e me deparei com Victória, cujo semblante estava carregado de tristeza. Parecia ter passado a noite chorando e estava visivelmente perturbada.- Bom dia, Sra. Sophie - ela falou baixinho e com a cabeça baixa. - Desculpe o incômodo, mas o Rei Lycan pediu que eu levasse o bebê para a creche.De imediato, senti-me desconfortável com a ideia.- Não é necessário - respondi rapidamente - Posso cuidar dele o dia todo.Victoria ergueu o olhar para mim, soltando um suspiro profundo enquanto tentava controlar suas emoções.- O Alfa previu essa resposta - continuou ela - e pediu para lembrá-la de que não haverá cortesias nas próximas vezes. El
Fechei o livro abruptamente, assustada, murmurando: - Ele é um verdadeiro monstro!- Quem é um monstro, humana? - Uma voz grave e ameaçadora me surpreendeu, e eu saltei da poltrona, encolhendo-me de medo, meu coração batendo intensamente, exalando o cheiro do medo.O Alfa bruscamente tomou o livro de minhas mãos e exclamou: - Por que você estava lendo este livro? Eu ordenei que o retirassem daqui! - Seus olhos se inflamaram de fúria, e eu me encolhi ainda mais, temendo as possíveis consequências.- Perdão, eu alcancei o livro no alto... Desejava... Desejava... conhecê-lo mais profundamente e... – Estremeci quando suas mãos me tocaram, erguendo minha cabeça para que pudesse olhar diretamente nos meus olhos.- E então? Descobrir o monstro que acredita que eu sou? – Um rugido irrompeu de seus lábios, revelando presas afiadas.- Você está me machucando – Tentei desesperadamente me libertar enquanto ele segurava meu queixo com força – Harvey....O Alfa me soltou em fúria e se afastou, visi