Segui lendo até me deparar com o nome Harvey Bloodclaw. O nome ressoou em minha mente como uma nota dissonante em uma sinfonia de segredos e mistérios que envolviam as alcateias. "Então, ele era filho do antigo Alfa Walker," murmurei para mim mesma, passando a mão em meus olhos cansados. "Ele não me pareceu ser um bom pai."Enquanto eu mergulhava nas profundezas da história das alcateias, pude perceber como pequenos confrontos haviam se instalado entre elas, alimentados pelo ego e pelo desejo de poder. Os Lua de Sangue, em particular, acreditavam que a Alcateia principal detinha um poder vantajoso concedido pela Deusa Lua, usando isso como justificativa para tirar vantagem das outras alcateias.Não demorou muito para que a Alcateia da Lua Crescente começasse a ter os mesmos questionamentos, convencida de que o poder não estava sendo igualmente compartilhado. Pequenas conflitos eclodiram, começando com ataques sutis, recusas em colaborar e, finalmente, escalando para confrontos diretos
Antes que pudesse contestar, sorrindo, o Alfa se aproximou faminto se posicionando entre minhas pernas.- Harvey, eu...Parei de falar quando sua língua quente encostou em minha intimidade me fazendo perder os sentidos, habilmente, ele brincava com meu clitóris o sugando, sua língua caminhava por minha entrada em ameaças de adentrar. Inconsciente, ergui meu quadril mais para frente, buscando mais de seus toques orais em minha intimidade!- Nossa... – Estremeci ofegante sentindo arrepios de tesão Sua intensidade aumentava a cada sugada, suas garras pressionavam com fervor minhas coxas, ele mordia entre minhas pernas, erguendo meu quadril travou minhas pernas em cima de seu ombro e me puxou para aprofundar sua língua ainda mais, alcançando pontos que eu nunca havia imaginado existir!- Harvey! – Contestei me sentindo próxima do ápice – Por favor, pare... Meu corpo... aiii – Gemi quando o Alfa apertou mais minha perna e arranhou fazendo escorrer um pouco de sangue, a dor parecia me exci
Alcancei o refúgio do quarto, lançando-me sobre a cama, e acabei apagando, mergulhando em um tumulto de sonhos estranhos. Em um deles, encontrava-me em uma aldeia misteriosa, onde uma mulher misteriosa a guiava na entoação de um encanto de regeneração:- A postura durante o encantamento é crucial, - ela insistia, mantendo seu olhar atento, enquanto batia suavemente na barriga da jovem garota. - Mantenha o cotovelo elevado, abra mais os braços, e sinta o controle do ar.A jovem, cujos olhos eram uma fascinante mistura de azuis e verdes, ambos igualmente intensos, contestava com determinação: - Eu estou tentando, de verdade!A mulher não estava satisfeita e sua voz assumiu um tom severo. - Você não está tentando o suficiente, Philippa!Philippa? Mamãe? Ela parecia tão diferente, jovem e com olhos que não eram os mesmos que eu conhecia. Uma sensação de perplexidade me envolveu.- Por que devo treinar tanto se tenho um dom natural? - Philippa fez uma careta e bateu os pés em protesto.- O
Mal tinha conseguido pegar no sono, pois estava preocupada com a segurança de Conan. Receava que alguém pudesse vir sorrateiramente para levá-lo de mim, então estava em constante modo de alerta. Foi nesse estado que uma batida suave na porta chamou minha atenção, fazendo o pequeno se remexer na cama, mas ele ainda estava dormindo. Com cuidado, abri a porta e me deparei com Victória, cujo semblante estava carregado de tristeza. Parecia ter passado a noite chorando e estava visivelmente perturbada.- Bom dia, Sra. Sophie - ela falou baixinho e com a cabeça baixa. - Desculpe o incômodo, mas o Rei Lycan pediu que eu levasse o bebê para a creche.De imediato, senti-me desconfortável com a ideia.- Não é necessário - respondi rapidamente - Posso cuidar dele o dia todo.Victoria ergueu o olhar para mim, soltando um suspiro profundo enquanto tentava controlar suas emoções.- O Alfa previu essa resposta - continuou ela - e pediu para lembrá-la de que não haverá cortesias nas próximas vezes. El
Fechei o livro abruptamente, assustada, murmurando: - Ele é um verdadeiro monstro!- Quem é um monstro, humana? - Uma voz grave e ameaçadora me surpreendeu, e eu saltei da poltrona, encolhendo-me de medo, meu coração batendo intensamente, exalando o cheiro do medo.O Alfa bruscamente tomou o livro de minhas mãos e exclamou: - Por que você estava lendo este livro? Eu ordenei que o retirassem daqui! - Seus olhos se inflamaram de fúria, e eu me encolhi ainda mais, temendo as possíveis consequências.- Perdão, eu alcancei o livro no alto... Desejava... Desejava... conhecê-lo mais profundamente e... – Estremeci quando suas mãos me tocaram, erguendo minha cabeça para que pudesse olhar diretamente nos meus olhos.- E então? Descobrir o monstro que acredita que eu sou? – Um rugido irrompeu de seus lábios, revelando presas afiadas.- Você está me machucando – Tentei desesperadamente me libertar enquanto ele segurava meu queixo com força – Harvey....O Alfa me soltou em fúria e se afastou, visi
- Me perdoe, Sophie... Você tem razão, sei que o Harvey não é fácil de lidar! - Ela ergueu o olhar em minha direção. - Estou preocupada e nervosa, acabei descontando em você, não é justo, me desculpe!- Tudo bem. - Dei de ombros.- Então... A fera o dominou? - A voz de Victoria fraquejou no final.- Creio que parcialmente sim, mas não vi sua forma ficar maior como aconteceu na cabana quando fomos atacados pelo Lua Crescente! - Busquei na memória a lembrança de sua transformação.- Ah, então você já o viu possuído pela fera? - Os olhos de Vick estavam intrigados.- Não exatamente, consegui ver de relance, o Beta me tirou do local antes de ver a transformação completa. - Ponderei, lembrando do medo estampado nos olhos de Oliver. - É tão assustador assim?- Torça para nunca presenciar de perto. - Ela ergueu e segurou minhas mãos. - Se um dia acontecer, eu quero que você corra o mais rápido que puder e se esconda, não abaixe a sua guarda, está bem?- Ele não me reconheceria? - Um medo se
Haha, parece que os betas de hoje em dia não são como os de antigamente, não é mesmo? – O Alfa provocava com ironia enquanto seguia adiante. – Me diga, quantos de vocês foram necessários para derrubá-lo?- Por que está fazendo essa pergunta? – Patrik interferiu.- Bem, Oliver não é o meu Beta à toa; ele possui uma força extraordinária. – O Alfa sorriu.- De fato, o Rei Lycan sabe escolher seus subordinados! – Vicent rugiu. – E, digamos que uma bruxa nos ajudou, já que Oliver resistiu bravamente aos ataques.O Alfa parou, sentindo a ira de sua fera se acender ao ouvir a palavra "bruxa".- Então, os boatos são verdadeiros... – Ele rosnou com raiva. – As bruxas estão se unindo a vocês na guerra contra a Lua Mística?- A guerra tem sido prejudicial para todas as partes envolvidas – ponderou Patrik. – Vocês são como uma erva daninha que precisa ser eliminada para que o equilíbrio seja restaurado!- Equilíbrio? – Os olhos do Alfa escureceram, seu tamanho começou a triplicar, seus ossos se q
Levaram um tempo considerável até encontrarem uma das bruxas reclusas que possuía magia e habilidade suficientes para entoar o encanto e transformar a planta em um pó poderoso, capaz de fazer as feras perderem os sentidos, ficarem desorientadas ou até mesmo desmaiarem.Confrontando o Alfa, a fera começou a cambalear para o lado, mas resistiu à tontura que a afligia. Ignorando a visão turva, avançou contra o Beta, que habilmente desviou e fugiu do acampamento, provocando ainda mais a fúria do Alfa.- Vou matar TODOS VOCÊS! - rugiu o Alfa enquanto pegava o corpo do lobo sem vida na boca e arrastava-o para fora do acampamento, espalhando sangue por todos os cantos como se estivesse pintando um quadro macabro para que todos testemunhassem seus feitos.Observando à distância, Oliver via seu Rei dominado pela fera, arrastando os corpos pelo acampamento e mastigando as carcaças dos lobos sem vida.- Porra, Harvey... - murmurou o Beta, abaixando o focinho em tristeza e dor.Um sopro de vento