A tropa de resgate sai do local onde Ose confronta Nathan, e agora precisam ajudar a consertar as coisas, restaurar um equilíbrio para que possam seguir em frente. Parados em uma rua deserta Sarah mostra o livro para os restantes, que percebem que devem pegar uma alma em um lugar distante, parece ser uma tarefa corriqueira. Para eles tudo parece estar retomando uma ordem natural, e assim se dirigem a uma área afastada de Elbor. Sipio e os outros andam em direção a uma arvore e quando passam por trás dela estão onde o livro os indicou.
Vocês precisam ir a estrada E.Fairmount, 1018 e depois para o posto Whiteoak.
Detrás dos arbustos surge a tropa de resgate, exatamente a frente a casa de Jim Leach, na varanda Diana colocas as malas perto da porta e espera um táxi. Seu semblante é um misto de contemplação e ansiedade, parada a frente da casa que um dia foi sua, pois para ela a part
Tudo voltou ao normal. As almas contendo os sete pecados capitais estão presas e sob o controle de Ose, quando a última foi libertada do livro, ela e as outras seis emitiram uma vibração e todas se juntaram e formaram uma só. Essa vibração viajou por todos os lugares e os demônios se acalmaram. Com isso todo o cheiro de pecado que eles precisam será emitido pelas novas almas. Lá em cima Nathan e Darius avistam uma bola de luz viajando pelas nuvens, quando ela explode ao horizonte e se fragmenta, tornando tudo lá em cima harmonioso novamente.No deserto sem lei onde Irina está uma brisa fria sopra por todos os lugares e o céu se torna um pouco mais azul. Cibil olha pela janela de seu palacete, sorri e depois fecha a cortina.Sarah e a tropa de resgate observam tudo maravilhados, são cenas tão bonitas quanto uma aurora boreal, e por alguns minutos tudo parece um pouco
As vezes não sabemos do que somos capazes, mas somos capazes de saber até onde devemos ir para ter o que queremos. Quando os primeiros raios de sol entram pela janela do quarto de Sarah Reed, indicam que um novo dia começa, e lentamente ela abre os olhos, leva a mão à boca e boceja lentamente, olha para a janela e com um sorriso tímido se espreguiça. Na porta do guarda-roupa ela posiciona o espelho e com feição de desprezo arruma os cabelos loiros e novamente percebe que alguns bons anos de sua vida já se foram, olha para a foto de casamento em cima da estante e se dá conta que se passaram vinte anos desde que se casou, rapidamente relembra os dezenove anos e seu ultimo ano de solteirice, as velhas amigas e o tempo que se foi. Depois dos vinte anos sua vida tornou-se mais amarga, e logo tornou-se mãe, eu quando passou dos quarenta, passou a ser viúva, um acidente automobilístico levou seu marido, suas esperanças, sua juventude e sua alegria de viver, salvo, pelo filh
Parada de costas para porta Sarah encara o homem de forma a desafia-lo, com os olhos examina mais uma vez a loja, dá dois passos alcança o balcão mais uma vez, repousa suas mãos sobre ele e o aperta com raiva, retoma o fôlego e pergunta: - Qual seu nome? - Me chamo Richard – responde em silêncio. Sarah tira de sua bolsa uma tesoura de cerca de quinze centímetros e a leva na altura do rosto com a ponta virada ao homem, fecha os olhos com força e quando abre, brada para Richard: - O senhor tem dois minutos para trazer meu filho aqui ou eu estraçalho sua cara! Eu juro por tudo que não sobrará um pedaço dela! O homem esbugalha os olhos e com as mãos pede calma a Sarah. - Seu filho está seguro! Pode confiar no que estou falando – responde o velho homem. Mal ele termina suas palavras e ouve um grito descontrolado: - Então devolva meu filho! Richard dá um passo para trás e levanta as mãos como estivesse se renden
Sarah está muito cansada, seus olhos tendem a se fechar, tem sono, seus pensamentos são confusos, ao sair do antiquário dirigiu até em casa sem sequer saber como chegou em casa, muitos pensamentos passam por sua cabeça, seu filho Adam, os acontecimentos inexplicáveis que aconteceram durante o dia o levaram ao cansaço mental, por alguns momentos acha que tudo foi apenas um sonho ou algo parecido, e que vai abrir a porta e seu filho vai vir correndo abraça-la perguntando onde ela estava esse tempo todo e se trouxe alguma guloseima da rua para ele, mas não será isso que vai acontecer.Estaciona o carro na garagem e caminha pelo pátio da casa cabisbaixa e triste, mal consegue andar de tanta tristeza, se coloca em frente a porta e sequer tem vontade de abrir a porta, a tristeza que se abateu sobre ela não lhe dá sequer vontade de respirar, mas mesmo assim se esforça e busca a chave de
Sarah abre os olhos e logo percebe que dormiu no sofá, a luz incomoda seus olhos a ponto de colocar uma almofada na cabeça e tentar dormir mais um pouco, mas é em vão, suas costas doem, dormir no sofá talvez seja pior que não dormir durante a noite, irritada senta-se e arruma os cabelos, um bom bocejo e uma espreguiçada lhe fazem lembrar que a noite foi ruim. Quando seus pensamentos vêm à tona, percebe que teve um sonho ruim, aliás um grande pesadelo, balança a cabeça e faz cara feia, tenta lembrar a última vez que teve um pesadelo tão real, seu filho desaparece, um maluco em uma loja que não existe, um livro que se escreve sozinho, enfim... ainda bem que tudo não passou de um desagradável pesadelo. Ainda sonolenta olha para o corredor e tenta ver se a porta do quarto de Adam está fechada. - Adam, você está aí? Está acordado? – pergunta em voz alta. Sem receber uma resposta, decide ir até o quarto do filho para se certificar que ele está dormindo, se espreguiça mais
Após conversar com Timothy, Sarah fica parada na calçada, apenas observa o movimento, analisa as pessoas caminhando e se põe a pensar em como vai saber quando uma pessoa vai morrer ou como vai descobrir que pessoa morta é a que deve ser aprisionada no livro, mas sem sucesso resolve ir para o carro, talvez uma volta na cidade para arejar seus pensamentos possa trazer alguma resposta para toda essa maluquice que está acontecendo em sua vida.Enquanto se aproxima do carro se dá conta que um passeio a pé pode ser mais proveitoso, abre rapidamente o livro, e uma olhada em volta para se certificar que está tudo bem, e finalmente novas palavras aparecem no livro.Vá encontrar Joe Flame no cemitério.Sarah fecha o livro rapidamente e desiste de caminhar, entra no carro e dirige até o cemitério na cidade, enquanto dirige seu nervosismo começa a aumentar, começa a pe
Elizabeth Sholer sempre foi uma pessoa rica, seus pais acumularam riquezas com uma empresa de estocagem de arroz, tinham silos em todas as partes do país, em Elbor ficava a sede de sua empresa a Rice Garner Co., ainda muito jovem seus pais morreram e deixaram uma fortuna para Elizabeth, que com o passar dos anos multiplicou a fortuna. Desde criança sempre foi chamada de Liz, incorporou o apelido como seu nome, raramente não era chamada assim, e um pouco depois dos trinta anos noivou com um fotógrafo famoso, viajava o mundo tirando fotos de eventos esportivos, um homem ligado as artes, o contrário de Liz que vivia apenas para si mesma, Peter, seu noivo era apenas um acessório, muitas vezes era até tratado mal na frente dos outros, no fundo Liz era acima de tudo uma pessoa muito diferente das outras.Quando chegava no seu escritório sequer dava bom dia aos funcionários, sentava em sua mesa e os gritos já come
Mais um dia amanhece, Sarah senta-se na cama, abre a janela e admira o dia de sol, esfrega os olhos, troca de roupa, e depois de um café da manhã rápido dirige pela cidade, tudo está normal, as pessoas caminhando para o trabalho, estudantes indo para escola, as lojas abrindo as portas e o vem e vai dos carros pelas ruas, tudo está acontecendo como sempre. Ao passar pela escola de Adam, dá uma olhada rápida e logo desvia olhar, por um momento sente-se triste, mas tem a esperança que seu filho logo voltará, vira uma esquina e estaciona o carro no estacionamento, mais um dia de trabalho está para começar. Ainda com vontade de se espreguiçar caminha até a sua mesa, sem vontade nenhuma senta-se e apática começa a verificar as coisas que precisa fazer, trabalhar no escritório de apólices e seguros da cidade é algo um tanto chato, rotineiro e maçante que Sara