Sarah está muito cansada, seus olhos tendem a se fechar, tem sono, seus pensamentos são confusos, ao sair do antiquário dirigiu até em casa sem sequer saber como chegou em casa, muitos pensamentos passam por sua cabeça, seu filho Adam, os acontecimentos inexplicáveis que aconteceram durante o dia o levaram ao cansaço mental, por alguns momentos acha que tudo foi apenas um sonho ou algo parecido, e que vai abrir a porta e seu filho vai vir correndo abraça-la perguntando onde ela estava esse tempo todo e se trouxe alguma guloseima da rua para ele, mas não será isso que vai acontecer.
Estaciona o carro na garagem e caminha pelo pátio da casa cabisbaixa e triste, mal consegue andar de tanta tristeza, se coloca em frente a porta e sequer tem vontade de abrir a porta, a tristeza que se abateu sobre ela não lhe dá sequer vontade de respirar, mas mesmo assim se esforça e busca a chave dentro de sua bolsa, e nesse momento é interrompida por uma voz muito conhecida.
- Sarah! Estava preocupada! Por onde esteve? – pergunta Susan.
Sarah se vira sem sequer esboçar uma reação, seus olhos estão abaixados e faz um pequeno aceno com as mãos.
- Olá, entre por favor. – diz tomada pela melancolia.
Sarah entra e desaba no sofá.
- Quer tomar alguma coisa? Fique à vontade, eu não quero nada.
Susan fica preocupada com o estado de morbidez da amiga, mas prefere ficar em silêncio, até porque não tem muito o que falar sobre tudo que aconteceu e apenas pega um refrigerante na geladeira e oferece a amiga que com um aceno recusa imediatamente. Susan se aproxima vagarosamente e se senta no outro sofá onde possa olhar nos olhos de Susan, que por sua vez apenas olha para o nada. Susan insiste um pouco e logo Sarah conta tudo que aconteceu, coma cabeça recostada para trás apenas balbucia as palavras, seu olhar é distante.
Susan escuta tudo com muita estranheza, apesar de já saber de tudo pois Dennis e Kate já haviam lhe contado o que viram, mas ela preferiu mesmo assim procurar Sarah pois incrédula queria ouvir isso da própria amiga, mas ao saber o que aconteceu no posto de Bill tudo lhe parece mais estranho ainda.
- Sarah, mas por que você saiu dali depois que a polícia foi embora?
- Eu não sabia mais o que fazer! – retruca Sarah – Tudo foi tão estranho eu estava sem um norte, confusa, naquele momento eu não era dona dos meus atos.
- Eu entendo Sarah...
- Quando voltei a mim eu estava aqui na porta, foi quando você chegou.
Susan se aproxima e toca o ombro de Sarah, e sorrindo tenta consolar a amiga.
- Tudo vai dar certo, a policia vai prender esse homem e vai achar o Adam. Tenho certeza.
Nesse momento Sarah até esboça um certo sorriso no rosto e parece um pouco mais feliz, ou no mínimo menos triste, as palavras da amiga lhe trouxeram um certo conforto, fazendo com que coloque os pensamentos e ordem e comece a ver situação de forma mais lúcida chegando até a perguntar se Susan teve alguma aventura amorosa nos últimos tempos. Logo a amiga balança a cabeça positivamente e começa a falar de um tal John que conheceu a umas semanas atrás e já saíram para jantar algumas vezes, Susan percebe que a amiga já parece mais tranquila e um sopro de vida volta a habitar seu semblante outrora inerte.
- Bem Sarah, não prefere tomar um banho relaxante e dormir? Seu dia não foi nada bom... – sugere Susan enquanto vai arrumando os copos – Amanhã cedo eu venho até aqui e vamos até a polícia, o que acha?
Sarah balança a cabeça positivamente e abraçando sua amiga a agradece pela preocupação.
- Nos falamos amanhã, durma bem Susan.
- Você também Sarah!
Depois de trancar a porta, caminha novamente até o sofá, senta-se se espreguiça e com os próprios pés tira os tênis e se ajeita melhor buscando uma posição mais aconchegante olha rapidamente em volta e percebe que a luz da rua está apagada.
Contrariada volta a se levantar e caminha a contra gosto até o interruptor, ao passar pela geladeira abre a porta e se abaixa procurando algo, ao ver seu refrigerante de uva preferido o coloca sobre a mesa abre dá um gole preguiçoso e só depois vai ao interruptor, após uma olhada pela janela para verificar se agora a luz está acesa volta seus olhos para o refrigerante e novamente caminha para o sofá, mas ao caminhar seus olhos passam pela mesa da sala de jantar e percebe algo diferente sobre ela, um livro.
Seus olhos não acreditam no que está vendo e subitamente vai ao encontro do livro, o mesmo que Richard lhe ofereceu tantas vezes naquele mesmo dia. Ao segurar o livro nas mãos se certifica de ser o mesmo livro e seu nome continua estampado na capa, olha para os lados bruscamente e o desespero de outrora toma conta de Sarah mais uma vez.
Abre o livro desesperadamente e percebe que as páginas estão em branco, apertando livro com força corre até a rua e dá a volta na casa correndo procurando pelo maldito velho, acredita com toda a certeza que Richard invadiu sua casa e está a espreitando por uma razão que não consegue entender.
- Eu vou achar você Richard! – grita enquanto corre em volta da casa – Seu alienado! Me deixa em paz!
Quando volta ao pátio da frente da casa está ofegante e se apoia nos joelhos, depois de retomar o fôlego toma novamente o livro em suas mãos e o leva a lixeira na frente de sua casa abre a tampa e o atira dentro. Respirando fundo dá mais uma olhada em volta da casa e percebe que tudo está em ordem, dentro de casa tudo está no mesmo lugar e não há ninguém ali dentro, depois de verificar todos os cômodos percebe que ninguém poderia ter entrado em sua casa e novamente se senta ao sofá.
Liga a televisão e começa a assistir o primeiro canal que aparece, volta a se acalmar e em poucos minutos volta a relaxar, logo percebe que o refrigerante acabou, sacode a lata mais uma vez e esfrega os olhos, desejando que tivesse pelo menos mais um gole para não ter que levantar para pegar outra lata, um pouco arredia levanta em direção a geladeira e quando seus olhos passam pela mesa novamente avista o livro.
- Merda! – esbraveja – Só posso estar ficando louca!
Segura novamente o livro e começa a chorar de raiva, ao examina-lo para ter certeza que é o mesmo livro abre na primeira página e dessa vez tem algo escrito.
Quer seu filho volta?
Não entende como apenas a primeira linha está escrita e ao verificar novamente as páginas percebe que só essa linha apareceu e quando volta a primeira página se pergunta em voz alta.
- Que pergunta besta! É claro que quero – fala despretensiosamente.
Nesse momento diante seus olhos começam a aparecer novas letra logo abaixo.
Então faça o que eu disser.
Rapidamente Sarah fecha o livro e o atira longe no canto da cozinha, caminha para trás com as costas das mãos na frente da boca, seu olhar é de desespero sua boca está trêmula, tropeça e cai por cima do sofá e ao tentar amortecer a queda com o braço derruba o telefone e o abajur na mesa ao lado, rola por cima do sofá e cai no chão, se arrastando para trás se encosta na parede e fica ali sentada por um instante.
Ao recobrar a razão vai em direção ao livro, não tem coragem de abri-lo, segura em frente ao seu rosto e senta no sofá e olhando para o livro resmunga.
- Não pode ser verdade!
Vai até o banheiro e pega uma bacia de metal e rasga a capa do livro e suas folhas, uma após a outra, depois que rasgar cerca de dez folhas joga o que sobrou na bacia e com um fósforo vai queimando os papéis, desfalece no chão e assiste o livro se queimar por completo joga as cinzas no vaso sanitário e volta para sala, caminha pelo corredor com a mão na testa e ao chegar na sala vê novamente o livro sobre e mesa, nesse momento escuta gritos extremamente altos e risadas ao fundo, risadas maquiavélicas misturadas com gritos horripilantes e barulho de asas batendo.
Coloca as mãos nos ouvidos e se apoia na parede, o barulho é ensurdecedor, abre os olhos e sua feição é de dor, tem a sensação que uma faca atravessa seu peito, continua com as mãos nos ouvidos e percebe que tudo está em silêncio, mas novamente o barulho de asas batendo começa a ficar mais alto.
Sarah de joelhos olha para o teto procurando de onde vem esse barulho, sua janela se abre, o barulho chama sua atenção e ao virar-se para trás dezenas de morcegos invadem sua sala, mais de cem morcegos entram por sua janela, desesperada se deita no chão com as mãos na cabeça.
- Saiam daqui animais malditos! – grita desesperada.
Rastejando vai até a mesa estica o braço e apalpando procura pelo livro, sua mão corre pela mesa a procura do livro, mantém o rosto contra o chão, não quer olhar para os morcegos que começam a se pendurar no teto, continua tateando a mesa a procura do livro quando sente algo gelado em seu tornozelo.
Sarah fica imóvel, recolha o braço novamente junto ao corpo e lentamente olha em direção aos seus pés, e solta um grito de horror.
Recolhe as pernas rapidamente e se encolhe, ficando em posição fetal, abre os olhos lentamente e centenas de serpentes rastejam em sua direção. Sarah tenta fugir das serpentes e se apoiando em uma cadeira fica de pé, e desviando dos morcegos pega o livro e abre novamente na primeira página e em tom de desespero ordena ao livro.
- Mande esses animais embora!
Letras começam a aparecer na próxima linha.
Não me enfrente!
- Mande esses animais embora! Eu sei que foi você!
Isso foi apenas um aviso!
Nesse momento os morcegos e serpentes desaparecem.
Sarah olha em volta e não há mais animais em sua casa, sem ainda entender o que está acontecendo e ainda desconfiada pega o livro e volta a sentar no sofá, abre-o novamente na primeira página e pergunta.
- Você faz tudo que eu mando?
E mais uma linha aparece no livro.
Não, não seja ingênua.
- Quem é você?
Saberá no momento certo. Aparece na próxima linha.
O barulho da campainha chama a atenção de Sarah, que escondendo o livro embaixo de umas revistas grita:
– Um instante! – e arrumando os cabelos abre a porta – Olá Kate, tudo bem?
Kate cumprimenta Sarah e olhando para dentro da casa pergunta:
- Tudo bem Sarah? Eu e o Dennis escutamos você gritando, está tudo bem?
- Gritando? Eu? Não Kate, será que não foi outra pessoa? – responde disfarçando o olhar.
- Não sei Sarah – afirma Kate balançando a cabeça – Eu sei que seu dia foi horrível, mas se precisar de algo nos chame, somos seus vizinhos e queremos seu bem, se quiser dormir em nossa casa hoje não vemos problema.
- Não precisa Kate, está tudo bem! – afirma com um sorriso amarelo – Acho que vou dormir já é tarde...
Sarah se despede de sua vizinha e olhando pela janela para se certificar que ela foi embora pega o livro novamente, senta-se no sofá, e com o livro aberto pergunta.
- Você está com meu filho? – pergunta ao livro.
Estou, e devolverei ele a você depois que fizer o que eu quero.
- Meu filho está seguro?
Sim, garanto isso a você, está a salvo.
- E o que você quer?
Vá amanhã até a rua Waterton, 74, às 9h da manhã, lá vai encontrar um café, alguém estará lá a sua espera.
- Quem?
Um de meus ajudantes.
- Como vou saber quem é a pessoa?
Pergunte a ele se os falcões voaram alto hoje pela manhã. Ele vai responder que não porque o tempo está nublado.
Sarah fecha o livro e sem entender como as palavras aparecem no livro e ele conversa com ela, decide apenas ir dormir, coloca o livro dentro da sua bolsa e adormece no sofá.
Sarah abre os olhos e logo percebe que dormiu no sofá, a luz incomoda seus olhos a ponto de colocar uma almofada na cabeça e tentar dormir mais um pouco, mas é em vão, suas costas doem, dormir no sofá talvez seja pior que não dormir durante a noite, irritada senta-se e arruma os cabelos, um bom bocejo e uma espreguiçada lhe fazem lembrar que a noite foi ruim. Quando seus pensamentos vêm à tona, percebe que teve um sonho ruim, aliás um grande pesadelo, balança a cabeça e faz cara feia, tenta lembrar a última vez que teve um pesadelo tão real, seu filho desaparece, um maluco em uma loja que não existe, um livro que se escreve sozinho, enfim... ainda bem que tudo não passou de um desagradável pesadelo. Ainda sonolenta olha para o corredor e tenta ver se a porta do quarto de Adam está fechada. - Adam, você está aí? Está acordado? – pergunta em voz alta. Sem receber uma resposta, decide ir até o quarto do filho para se certificar que ele está dormindo, se espreguiça mais
Após conversar com Timothy, Sarah fica parada na calçada, apenas observa o movimento, analisa as pessoas caminhando e se põe a pensar em como vai saber quando uma pessoa vai morrer ou como vai descobrir que pessoa morta é a que deve ser aprisionada no livro, mas sem sucesso resolve ir para o carro, talvez uma volta na cidade para arejar seus pensamentos possa trazer alguma resposta para toda essa maluquice que está acontecendo em sua vida.Enquanto se aproxima do carro se dá conta que um passeio a pé pode ser mais proveitoso, abre rapidamente o livro, e uma olhada em volta para se certificar que está tudo bem, e finalmente novas palavras aparecem no livro.Vá encontrar Joe Flame no cemitério.Sarah fecha o livro rapidamente e desiste de caminhar, entra no carro e dirige até o cemitério na cidade, enquanto dirige seu nervosismo começa a aumentar, começa a pe
Elizabeth Sholer sempre foi uma pessoa rica, seus pais acumularam riquezas com uma empresa de estocagem de arroz, tinham silos em todas as partes do país, em Elbor ficava a sede de sua empresa a Rice Garner Co., ainda muito jovem seus pais morreram e deixaram uma fortuna para Elizabeth, que com o passar dos anos multiplicou a fortuna. Desde criança sempre foi chamada de Liz, incorporou o apelido como seu nome, raramente não era chamada assim, e um pouco depois dos trinta anos noivou com um fotógrafo famoso, viajava o mundo tirando fotos de eventos esportivos, um homem ligado as artes, o contrário de Liz que vivia apenas para si mesma, Peter, seu noivo era apenas um acessório, muitas vezes era até tratado mal na frente dos outros, no fundo Liz era acima de tudo uma pessoa muito diferente das outras.Quando chegava no seu escritório sequer dava bom dia aos funcionários, sentava em sua mesa e os gritos já come
Mais um dia amanhece, Sarah senta-se na cama, abre a janela e admira o dia de sol, esfrega os olhos, troca de roupa, e depois de um café da manhã rápido dirige pela cidade, tudo está normal, as pessoas caminhando para o trabalho, estudantes indo para escola, as lojas abrindo as portas e o vem e vai dos carros pelas ruas, tudo está acontecendo como sempre. Ao passar pela escola de Adam, dá uma olhada rápida e logo desvia olhar, por um momento sente-se triste, mas tem a esperança que seu filho logo voltará, vira uma esquina e estaciona o carro no estacionamento, mais um dia de trabalho está para começar. Ainda com vontade de se espreguiçar caminha até a sua mesa, sem vontade nenhuma senta-se e apática começa a verificar as coisas que precisa fazer, trabalhar no escritório de apólices e seguros da cidade é algo um tanto chato, rotineiro e maçante que Sara
Sarah caminha pela rua exausta, os últimos dias para ela foram duros, pensa em tudo que está acontecendo em sua vida, pensa em Adam e tenta controlar a saudade. Caminha em passos preguiçosos enquanto olha em volta, pensa que um passeio pode trazer a ela um pouco de ânimo e lhe fazer esquecer o que está acontecendo, sua vida não tinha muita graça antes de Adam desaparecer e toda essa loucura tomar conta de sua vida.As vezes chega a sentir que não existe, as pessoas passam por ela sem sequer nota-la, como não tem muitos amigos e dedicou sua vida a seu filho, sua vida social se tornou praticamente nula depois que seu marido foi embora naquele acidente automobilístico, o mundo tornou-se vazio e sem graça, a única coisa que a fazia seguir em frente era Adam, que agora não está mais ao seu lado.Os pensamentos ficam cada vez mais confusos e intensos, começa a suar frio e
Sarah chega em casa e desaba no sofá, é inevitável pensar no que aconteceu, apoia os pés na mesa de centro, liga a televisão e abre uma cerveja, nem sempre tem o costume de beber, mas aquela lata de cerveja perdida na geladeira veio bem a calhar em contrapartida ao dia agitado. Bebe um longo gole e com a lata a frente do rosto a analisa enquanto saboreia o amargo descendo pela garganta, jamais pensou que uma lata de cerveja seria uma companhia tão boa, mexe os dedos dos pés e recosta a cabeça no sofá, na televisão não há nada de interessante, mas nada que a faça desistir de apenas ficar no sofá e esperar o tempo passar, as imagens sequer chamam sua atenção e seus pensamentos estão longe, as vezes chegar a cochilar.A cerveja acaba, era a única que tinha, massageia a nuca e percebe que está cansada e um banho seria uma boa ideia, mas, ficar no so
Sarah senta-se a mesa para tomar seu café da manhã quando olha pela janela e comtempla o dia ensolarado, então resolve ligar para Susan para convida-la para um passeio, apenas para jogar conversa fora e ver o dia passar. Com o telefone apoiado no ombro se divide em cortar um pedaço de pão e falar com a amiga, é uma conversa rápida apenas para marcar a hora e lugar que vão se encontrar e logo Sarah vai ao lugar combinado e lá está Susan a esperando sentada em um banco do parque, Susan até sentada é alta, e assim Sarah a percebe de longe, as duas se cumprimentam e resolvem comprar um refrigerante e caminhar em volta do lago do parque da cidade.É uma caminhada preguiçosa, as duas querem apenas curtir o dia e conversar, deixar os problemas de lado, observar os pássaros e até jogar umas migalhas de pão para os pombos. Mas parece que Sarah não tem tempo seq
Karl e Mia foram jogados de um lado para outro no Cadillac Fleetwood Brougham cinza escuro, por alguns segundos pareciam estar dentro de um liquidificador, tudo rodou freneticamente, o Cadillac caiu entre as paredes de pedra e bateu em cada uma algumas vezes, não sobrou muita coisa, qualquer um diria que aquilo já foi tudo, menos um Cadillac, parece agora um monte de ferro retorcido e sem forma, também pudera, capotar a mais de cem quilômetros por hora por três ou quatro vezes e depois cair em uma ribanceira de pedras, bater em uma parede e depois na outra e assim sucessivamente por algumas vezes e por último arrastar até o fundo, nem o mais crédulo vigário arriscaria dizer que alguém pode estar vivo lá dentro.As rodas ainda giram e o motor desliga vagarosamente, os ponteiros do painel vão até o zero e as rodas param de girar, o Cadillac ainda arrasta para o fundo mais um pouco, o Cadill