Guerreira

— Desculpe-me... eu... — Agitada, ela recolocou o copo na mesa de centro para, com mãos trêmulas, secar a boca, mantendo a vista nos respingos no tapete da sala ao invés da peça na mão da Salvatore.

— É só uma calcinha Perez, não uma assombração — zombou Simon dirigindo um olhar entediado para a mãe. — Tive um pouco de diversão ontem à noite, com uma mulher que conheci em uma festa. Parece que acabei ficando com um souvenir...

— Você trouxe alguém aqui em um momento em que Paulina precisa de apoio e tranquilidade? — Mirela estreitou os olhos.

— O apartamento é meu! — Simon respondeu, rude. — Não virarei celibatário só porque a empregada é.

— Oh céus, quanta insensibilidade, não acha Lina? — Mirela questionou para a governanta, que não tirava os olhos do tapete.

A Salvatore voltou a sentar entre eles e pegou as mãos da Perez com as suas. O que fez a calcinha ser depositada nas mãos de Paulina, que imediatamente ficou rubra de vergonha.

— Oh, desculpe-me, filha! Você não tem que t
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