Aprenda

Paulina odiava acordar no meio da noite com vontade de ir ao banheiro. Além de não querer acordar Simon, a perspectiva de andar no escuro até o banheiro do seu quarto não a atraia.

Com cuidado para não despertar Simon, removeu o braço que envolvia sua cintura e ergueu-se devagar, sentando-se na cama. Colocou as pantufas e parou por um minuto para admirar o corpo adormecido de seu chefe. Estava escuro, mas o brilho refletido na lua atravessava a cortina, o suficiente para que Paulina percebesse os traços dele.

Depois do que Paulina considerava a primeira “briga de casal” deles, Simon retornara do banho em silêncio, parecendo tão zangado como quando entrara no banheiro. Mas, quando deitaram, ele voltou a assumir o papel de amante, envolvendo sua cintura e beijando sua nuca com carinho antes de adormecer.

Não conseguia compreendê-lo, juntar o que conhecia da personalidade dele com o que ele fingia ser. Simon fingia tão bem, que às vezes ela se esquecia de ser fingimento e se deixava envo
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