Perguntas sem respostas

Fazia mais de cinco anos que Greice trabalhava na estação de Porto Alegre. Depois que as linhas com a estação na América do Sul ficaram mudas, ela e seus colegas fizeram de tudo para descobrir o que havia acontecido. Ligaram diversas vezes para a estação na América do Norte, na Ásia e para diversas estações ao redor do mundo na época atual, sendo que de todas elas recebia a mesma resposta. “Também tentamos comunicação com eles desde cedo e ainda não tivemos nenhuma resposta para o que está acontecendo.” Eles também recebiam muitas ligações, cujas perguntas não sabiam responder.

E assim, a manhã daquela sexta-feira passou sem que ninguém soubesse de nada. Greice não sabia mais o que fazer, Eliseu já aparecera duas vezes cobrando uma resposta: “Preciso saber o que está acontecendo e o que devo fazer, antes que o próximo ônibus saia”, berrava Eliseu da porta. E então chegava o horário de outro ônibus partir, e mais outro, e mais outro, e nada de respostas.

Eliseu então

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