A cena continua no capítulo 50
POV: Nathaniel Meu pau está dolorosamente duro, encarando o rosto travesso da garota. Ela está fazendo de propósito, e eu estou adorando sua impertinência porque sei que preciso colocá-la no lugar. Esse tipo de atrevimento não pode acontecer no baile, mas não vou desencorajá-la a ser assim no quarto. Talvez a raiva dela esteja se dissipando.Talvez seja mais um truque para me dobrar e fugir, mas não me importo. — Comida, bebida, nada disso é permitido. Coma o que o seu senhor lhe dá, ou a comida enviada especificamente para você. Eles tentarão fazê-la falhar, e se você falhar eu terei que castigá-la. Não quero fazer isso. —Respiro fundo, o cheiro doce de baunilha invade minhas narinas. Ela se move mais um pouco, no chão, como se estivesse a ponto de se levantar. Toco sua cabeça, indicando que não o faça. O banquete é longo, terá que ficar assim por muito tempo. Minha mão se move pelo rosto pequeno, a outra apanha um dos morangos com chocolate da mesa e ofereço. Ela morde a frut
POV: NathanielEla entreabre os lábios mas nenhum som sai além de um suspiro. Minha boca encontra a dela mas ainda não é um beijo. Sugo seu lábio inferior e minha mão vaga do traseiro dolorido para a cintura, apertando para que ela sinta o quanto a quero. Sua boca é macia, mas não tão acolhedora quanto sua boceta. Beijo-a com carinho e me movo um pouco na cadeira para abrir a calça e liberar meu pau. Minhas bolas estão me matando e eu preciso dela, mas também preciso que ela implore. — Por favor, eu preciso de você.— Não preciso de uma segunda ordem. Guio minha ereção até sua boceta, apreciando como se abre para mim pouco a pouco, lutando paga acomodar a cabeça larga e o comprimento. Ela choraminga sob meus lábios e fico encantado com a visão das pupilas dilatadas e corpo trêmulo. Carina está tão molhada, e tudo o que eu quero é me enterrar até o fundo, mas não dá, não sem machucá-la. Enterrando minha cabeça na curva do pescoço, depositando beijos suaves ali e acaricio seu clit
POV: NathanielA excitação se dissolve ao ouvir a pergunta. A ideia rasteja e se aloja em minha mente, mas todo meu corpo recusa a possibilidade. Ter um contrato de servidão com o nome dela anula qualquer tipo de relacionamento convencional para nós dois, e não quero isso.— Você ainda não confia em mim, confia?—Carina gargalha, levantando-se para apanhar uma toalha de linho e enrolar em volta do corpo, cobrindo-se. Ela não é tímida, nem se dá ao trabalho de dissimular isso. Seu olhar trava no meu e volta a se cobrir numa velocidade tão lenta que me tortura. Mais um pouco e estarei saltando sobre ela novamente.— Nem você, ou teria me dado seu nó. —A acusação faz meu lobo rosnar. Ele quer montar a garota e mostrar o quando está enganada sobre isso, mas eu o controlo. —Não deveria ter dormido comigo se não confia em mim.—Os braços se erguem, alongando o corpo que aos poucos ganha uma forma adorável. As coxas estão mais roliças, os cotovelos e joelhos não são mais nodosos. — É di
POV: CarinaNathaniel está confuso, e eu também.Odeio aulas, todas elas, então fiz o que meu corpo desejava e também algo que o faria interromper o ato. A tarde fazendo compras é mais divertida do que imaginei, apesar do olhar acusador do pessoal do palácio não abandonar minha lembrança.Eles me encaram como se fosse uma traidora indigna de piedade. Nathaniel caminha ao meu lado, as pessoas não se aproximam de nós, sua presença os atrai e repele ao mesmo tempo. Ao nos aproximarmos da taberna, o som abafado de risadas e conversas se torna alto o bastante para suprimir qualquer conversa discreta que alguém deseje iniciar. O ambiente é bonito, todos os estabelecimentos localizados nessa área são. As paredes de pedra da taberna são cobertas por plantas floridas que sobem, fixadas em espécies de pilastras de madeira finas, que simulam galhos de árvores. Um trabalho artesanal minucioso que deve ter custado uma fortuna. A placa de madeira acima da porta exibia o nome da taberna em le
Meu quarto está cheio de gente pela primeira vez, o som de vozes quebra a normal quietude do cômodo. Criadas entram e saem o tempo todo do banheiro, onde estão preparando Carina no meu vestíbulo. Ajeito mais uma vez o bracelete encomendado para encaixar a ponta da corrente que encomendei para esse dia. A porta se abre devagar e em silêncio, as criadas a trazem para mim. Ela surge, e por um momento, mal consigo respirar. Carina está deslumbrante. Seu vestido violeta possui uma coloração mais profunda da cor que faz seus olhos parecerem ainda mais vibrantes, ele envolve seu corpo com uma elegância, ajustado na cintura mas abrindo-se numa saia volumosa. O tecido do corpete é bordado com fios de ouro branco que brilham suavemente à luz das velas, na saia há pequenos cristais sem cor, mas que brilham, furtando a iluminação das chamas. Nas costas, uma linha de botões de ametista forma uma trilha de pedras até o fim de suas costas.O cabelo, normalmente solto e selvagem, está agora preso
POV: NATHANIEL — Só estou mostrando para as pessoas onde termina alguém que tenta ferir os nobres soldados do nosso reino, irmão. Mas se a visão o incomoda irei me abster. —Faz uma curta vênia, empurrando a cabeça da escrava que comia com a ponta do pé. Não usou força, mas tenho certeza que o faria se estivesse em seus aposentos e não diante de tantos olhos.O ato dele faz com que olhem para mim. Meu aperto na corrente aumenta, embora saiba que está tudo bem.As roupas são adequadas, até a escrava do meu tio está vestida para não destoar do ambiente. Sinto a fúria queimar em meu peito. Pelo reflexo turvo do meu rosto na taça de vinho meu olhar endureceu demais ao ouvir os murmúrios no salão.Variam de:“Ela parece bem tratada, veja, não há nem uma única marca em seu corpo.”“Meu marido estava aqui quando chegou, disse que era uma pilha de ossos, veja como está corada.”“Talvez deva obrigar minha filha a fazer algo horrível, assim poderei acabar com o príncipe como meu genro. A esc
O alfa supremo não muda, mas a aura poderosa da sua presença permeia todo o ambiente, forçando-nos a obedecer de imediato. Os ânimos estão exaltados. Carina me encara imóvel, mas não vejo em seu rosto nem uma única sombra de medo, mesmo encarando meu corpo sujo de sangue.Solto a espinha dorsal do homem e me viro para pegar uma capa oferecida por um dos criados. Todos os olhos continuam focados em mim, e o esperado acontece.Jeremy Ironclaw se ajoelha diante do trono, fincando sua espada no carpete. — Alfa, peço justiça pelo meu sobrinho. Ele foi morto diante da matilha por causa de uma escrava. — A última palavra me faz rosnar de novo, toda a fúria contida retorna aos poucos e eu sinto a raiva se alastrar feito uma praga. Dedos finos agarram os meus e eu olho para baixo, nossos dedos se entrelaçam e o cheiro fraco de baunilha flutua no ar. A presença dela me acalma mas ainda não sei qual será a reação do meu pai. Carina é uma escrava, não tenho o direito de exigir justiça por c
Não sou estúpido, e por azar não havia bebido o sugiciente para ficar bêbado e desconsiderar as reações dela depois dos rumores. Seguro a ponta da corrente de Carina e ando em direção a porta, embora não na velocidade que desejo, pois as pernas dela são menores e não estou disposto a arrastá-la pelos corredores. Os criados já estão limpando a bagunça, desde as cadeiras até as numerosas poças de sangue. Aparentemente o baile só foi um desastre para mim. As portas dos nossos aposentos já estavam abertas, então quando Carina entra só preciso fechar a porta atrás de nós. — Carina, até quando os boatos são reais? —Ela não responde, se aproxima de mim, os dedos percorrendo a parte externa dos cortes. Uma mistura de dor e excitação me envolve, meu lobo a quer de novo. Eu a impeço segurando os pulsos de Carina, imobilizando ambos com uma única mão. —Você está ferido, Nate, preciso de um curandeiro.—— Os arranhões irão curar sozinhos. Não preciso de um curandeiro, preciso de respostas