Nos próximos capítulos teremos um pouco do sequestro de Nate.
POV: Nathaniel Ao entrar no quarto, olhar recai sobre Carina, sentada à mesa, a cabeça baixa, um silêncio pesado preenche o ambiente. O aroma sutil de ervas calmantes ainda paira no ar, misturado ao cheiro de cera de vela e madeira polida. Ela está imóvel, suas mãos tremendo levemente, uma visão que faz meu coração apertar no peito.Embry já deve ter enviado o chá com a dose menor, e ela está sofrendo com a falta.Conheço os sintomas, passei pelo mesmo.A culpa é minha, eu só queria que ela não se lembrasse, sem lembranças não haveria sofrimento, mas ela parece estar sentindo dor agora. Embora Embry tenha começado a reduzir a dosagem para limpá-la, os efeitos colaterais ainda são visíveis. Ela mal consegue comer, seus dedos trêmulos mal tocam a comida e o frio parece ter começado a surgir.Suas unhas estão azuis.Carina ergue os olhos, não há medo, pelo menos isso, só desespero.— Pode pedir para o curandeiro trazer mais um pouco de chá? Não acho que esteja sendo suficiente, ele errou
POV: Nathaniel Volto para a biblioteca assim que deixei Carina adormecida no quarto. A lareira crepita suavemente, mas são as velas responsáveis por iluminar todo o ambiente e o tabuleiro de xadrez. É a primeira vez que vejo meu pai acender tantas desde a morte da mamãe, na maior parte do tempo ele está enfiado em cômodos escuros, olhando em silêncio pela janela. Ele avança seu peão, a expressão no rosto assume o aspecto ilegível que usa nesses momentos. — Você não é bom atuando, mantenha-a longe da vista dos outros até discutirem os detalhes.— Ele não desvia o olhar do tabuleiro ao aconselhar.Eu movo meu cavalo, tentando calcular suas próximas jogadas. —Ela está no quarto dormindo, os efeitos colaterais estão começando mais rápido do que imaginei.—Lycander franze a testa, movendo um bispo.—O que tinha na cabeça para drogá-la, Nathaniel?—Preferia que ele tivesse me dado um soco ao fazer essa afirmação em voz alta, vou me arrepender disso até o último dia da minha vida, e gra
Retorno da biblioteca mais inquieto do que gostaria. Ela ainda está dormindo quando retorno, mas sua aparência é de alguém sendo atormentado por pesadelos, de novo. Por alguma razão, parece que a paz não gosta de fazer companhia para gente como nós. Também está suando, a camisola de linho está grudada na pele. Aproximo-me dela, ficando de joelhos ao lado da cama. Ela abre os olhos assim que toco sua testa para verificar a temperatura. — Peça mais para Embry, não está certo.— Embry cuida de soldados com essa erva a mais tempo do que nós dois somos vivos. Duvido que tenha errado. Mas quanto dessa erva Carina ingeriu no passado para ter uma reação tão forte? Ela não respondeu minha pergunta antes de adormecer, ignorou o assunto, duvido que fale disso agora. — É só uma crise de abstinência, vai passar logo.— Meus olhos se estreitam levemente enquanto meu olhar segue fixo nela. A preocupação se mistura ao aborrecimento. Com cuidado, puxo os lençóis para longe do seu corpo e coloco a
PASSADO - POV: NATHANIELMeus braços e mãos estão presos, minhas costas pressionadas na pedra úmida de uma cela.Não há nada além de um balde onde ocasionalmente posso fazer minhas necessidades e uma mesa de canto, onde ela coloca os objetos de tortura que usa em mim. Eu gozo todas as vezes, e me odeio por isso. O cheiro do incenso afrodisíaco se mistura com o do sedativo, que acende depois de limpar a cela ou após me foder com as mãos ou a boca.Os cortes feitos pelas restrições do pescoço, pulsos e pés estão ficando mais fundos, mas parei de forçá-los após ela ameaçar trocar por algemas de prata.Sinto vergonha por ter sido quebrado com tanta facilidade, mesmo meu pai dizendo que a tortura sempre vence o homem, é só questão de tempo e saber quais cordas puxar.A bruxa sabe.Ela não me alimenta ao acaso.A comida só vem depois de tirar de mim o que quer.Meu corpo responde a isso mais do que ao afrodisíaco, imagino.Sou jovem, quero viver. Vejo-me ansioso pela sua chegada, e sinto
POV: NathanielCarina está imóvel depois de ouvir quase toda a história.Narro com precisão sobre os açoites, o cativeiro, as correntes e a fome, mas não consigo falar sobre o resto. Ninguém além da minha mãe sabe disso, e lembrar desse detalhe agora faz meu coração se apertar, pois ainda é difícil para mim aceitar que ela se foi. Minha mente e meu espírito recusam essa ideia de tal forma que ainda não consigo processar o luto, lá no fundo tenho a impressão de que só está numa viagem distante, e logo aparecerá com sua velha lança em punho e seus conselhos sobre como inutilizar um oponente na batalha. Evitei falar sobre a motivação, ela não precisa saber que fui até a bruxa por querer vê-la, e muito menos que disse sim para todas as petições abjetas daquele demônio por causa das ameaças de trazê-la para o cativeiro. Embora hoje, tenho certeza que Sasha não ousaria invadir a fortaleza dos Starbane, era longe e protegida demais, só usou meu medo para me torturar mais.Ela se desvencilh
POV: NathanielCarina obedece sem questionar, ajoelhando-se perto da janela aberta.Meus aposentos ficam no terceiro andar do castelo, três lances de escadas inteiros, e as paredes são altas, mesmo se alguém olhar diretamente para a janela não verá nada muito claro. A luz atravessando a janela ilumina a figura encantadora da mulher que me vejo fantasiando possuir. Seus cabelos escuros, caem em ondas assimétricas por cima dos ombros esguios, é hipnotizante A camisola lilás de renda é comprida o suficiente para esconder seu corpo quase que por completo, ou deveria, mas ela se senta de um jeito que faz o tecido subir e expor parte das coxas. Carina não pode se sentar assim no salão de baile, ou acabarei lutando por ela com outro Alfa no meio do banquete. A ordem queima má ponta da minha língua, mas permito ser mais tolerante nesse ponto para não me privar da visão da sua pele exposta.Paro de respirar por um momento, pois está errado e o cheiro dela mudou.É quase como se minha garota
POV: Nathaniel Meu pau está dolorosamente duro, encarando o rosto travesso da garota. Ela está fazendo de propósito, e eu estou adorando sua impertinência porque sei que preciso colocá-la no lugar. Esse tipo de atrevimento não pode acontecer no baile, mas não vou desencorajá-la a ser assim no quarto. Talvez a raiva dela esteja se dissipando.Talvez seja mais um truque para me dobrar e fugir, mas não me importo. — Comida, bebida, nada disso é permitido. Coma o que o seu senhor lhe dá, ou a comida enviada especificamente para você. Eles tentarão fazê-la falhar, e se você falhar eu terei que castigá-la. Não quero fazer isso. —Respiro fundo, o cheiro doce de baunilha invade minhas narinas. Ela se move mais um pouco, no chão, como se estivesse a ponto de se levantar. Toco sua cabeça, indicando que não o faça. O banquete é longo, terá que ficar assim por muito tempo. Minha mão se move pelo rosto pequeno, a outra apanha um dos morangos com chocolate da mesa e ofereço. Ela morde a frut
POV: NathanielEla entreabre os lábios mas nenhum som sai além de um suspiro. Minha boca encontra a dela mas ainda não é um beijo. Sugo seu lábio inferior e minha mão vaga do traseiro dolorido para a cintura, apertando para que ela sinta o quanto a quero. Sua boca é macia, mas não tão acolhedora quanto sua boceta. Beijo-a com carinho e me movo um pouco na cadeira para abrir a calça e liberar meu pau. Minhas bolas estão me matando e eu preciso dela, mas também preciso que ela implore. — Por favor, eu preciso de você.— Não preciso de uma segunda ordem. Guio minha ereção até sua boceta, apreciando como se abre para mim pouco a pouco, lutando paga acomodar a cabeça larga e o comprimento. Ela choraminga sob meus lábios e fico encantado com a visão das pupilas dilatadas e corpo trêmulo. Carina está tão molhada, e tudo o que eu quero é me enterrar até o fundo, mas não dá, não sem machucá-la. Enterrando minha cabeça na curva do pescoço, depositando beijos suaves ali e acaricio seu clit