43. A biblioteca do palácio
POV: NATHANIEL

— Você disse que negociaria os termos do contrato comigo. —

Carina diz, a voz baixa, quase um sussurro.

Ergo seu queixo com o polegar, forçando-a a olhar para mim, e ela não recua, mas a sensação de que há algo errado com ela não desaparece.

— Depois, venha primeiro. —

Tiro uma capa do meu armário, colocando sobre os ombros de Carina. Ela abraça o tecido com ambas as mãos, do mesmo modo que fez com as cobertas durante a noite.

— Ande um passo atrás de mim, mantenha a cabeça baixa até chegarmos. Não fale a menos que eu faça perguntas diretas. Consegue seguir essas instruções lá fora? —

Confirma com um aceno curto.

Está mais calada e arredia do que o normal, mas isso é bom.

Os efeitos colaterais pelo excesso de sedativo também não parecem estar se agravando, o que também é bom, mas não vai durar.

A desintoxicação é lenta e dolorosa, se eu quiser estar lá para ela quando acontecer preciso que confie pelo menos um pouco em mim.

Caminhamos em silêncio por um tempo, o
Amara Lemos

Nos próximos capítulos teremos um pouco do sequestro de Nate.

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