36. Escrava dele
POV: Carina

Minha cabeça dói muito.

A pressão começa na parte de trás da nuca e se espalha para os olhos, dói tanto que preciso lutar contra a vontade de bater a cabeça nas grades.

Estou exausta, meu sono tinha sido tranquilo até pouco tempo atrás, mas acho que Embry diminuiu a concentração do chá de ervas, ou isso não estaria acontecendo comigo.

Sei porque era isso que minha mãe fazia na torre quando se cansava de me colocar para dormir.

Os pesadelos me deixam de péssimo humor, odeio tê-los.

O sedativo impede que eu acorde nas piores partes, e eles parecem tão reais.

Levará pelo menos duas semanas para desintoxicar meu organismo, isso sendo otimista.

Compreendo o motivo assim que o ritmo da carruagem acelera.

A capital é ainda mais gloriosa do que as ilustrações do livro.

Sempre sonhei em conhecê-la, mas agora, diante dos portões gigantescos e edificações com torres enormes, com mansões que lembram pequenos castelos, só consigo pensar que acabou para mim.

A fantasia é melhor do q
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