25. Dando o bote
Observo Embry sair apressado para ajudar os soldados.

Ele deixa para trás a maleta de ervas e tento ficar focada no som dos passos desaparecendo e das vozes diminuindo. Ao escutar a conversa distante, percebo que levará pelo menos uma noite para voltarem.

Quando terei tanta vantagem assim? Talvez nunca.

Um arrepio de nervosismo percorre minha espinha.

A oportunidade que tanto esperei está finalmente aqui.

Respiro fundo e me levanto devagar, evitando fazer sons que possam chamar atenção de alguém. Caminho até a maleta de ervas e abro-a com cuidado, quase não há venenos na maleta do curandeiro, diferente do arsenal da minha mãe. Não quero as ervas, quero o pó feito com elas, é incolor, e o gosto é fácil de confundir, encontro vários saquinhos no fundo, separados, a quantidade basta para derrubar um batalhão inteiro, mas só pego três e torço para ser o suficiente.

Se tudo der certo, essas coisinhas me darão a liberdade com que tanto sonho.

Escondo dentro da fronha de travesseiro e ac
Amara Lemos

Será que ele pega a garota de novo sim ou claro?

| Gosto
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