POV: NathanielEu a observo fugir, um sorriso predatório se espalha pelo meu rosto. De tempos em tempos Carina volta a face para trás, e vejo seus olhos brilharem de desejo enquanto a persigo, meu corpo se move com uma graça felina que dualiza com minha forma humana e preciso lutar para não me transformar e assustá-la. Resolvo conceder-lhe alguma vantagem, só para ver até onde a audácia da garota nos leva.Gosto desse jogo perigoso mais do que quero admitir.Estendo a mão, meus dedos roçam sua manga e ela escapa por pouco do meu aperto. Uma risada baixa sai da minha garganta ao notar que ela também está se divertindo, consigo sentir daqui o cheiro da sua excitação.—Ah, você acha que correr vai te salvar? Você se esqueceu de quem eu sou, Carina? A caça me atrai, me instiga.O aroma dela, misturado com a adrenalina da fuga, é inebriante, puxando-me ainda mais para dentro dessa brincadeira que nenhum de nós parece disposto a parar.Seus passos são rápidos, a julgar pelo som de sua res
Nate rasteja pelo meu corpo exausto, acomodando-se entre as minhas pernas. Posso senti-lo duro contra minha coxa, mas ele não faz nada além de estender a mão para afastar uma mecha de cabelo do meu rosto, traçando o contorno do meu queixo com a ponta dos dedos. Isso não correu como planejado.Sempre soube que ele me capturaria, mas não tão rápido.Propus o jogo para descobrir quanto de vantagem precisaria ter para pelo menos ter uma chance, e perdi.Meu coração me confunde, ou é meu corpo, ainda em chamas. Por um instante, enquanto ele me chupava, senti que iria morrer, então tudo explodiu, varrendo meus sentidos com uma potência que nunca consegui alcançar sozinha, na torre. É quase como se ele soubesse quais cordas puxar para me fazer implorar por ele.O peso do meu corpo está apoiado nos cotovelos, e já consigo sentir o incômodo das escoriações. Devo ter me movido demais sem perceber, lutando para manter o equilíbrio.O aperto em minhas coxas aumenta, e ele estava prestes a me be
Observo Embry sair apressado para ajudar os soldados. Ele deixa para trás a maleta de ervas e tento ficar focada no som dos passos desaparecendo e das vozes diminuindo. Ao escutar a conversa distante, percebo que levará pelo menos uma noite para voltarem. Quando terei tanta vantagem assim? Talvez nunca.Um arrepio de nervosismo percorre minha espinha. A oportunidade que tanto esperei está finalmente aqui.Respiro fundo e me levanto devagar, evitando fazer sons que possam chamar atenção de alguém. Caminho até a maleta de ervas e abro-a com cuidado, quase não há venenos na maleta do curandeiro, diferente do arsenal da minha mãe. Não quero as ervas, quero o pó feito com elas, é incolor, e o gosto é fácil de confundir, encontro vários saquinhos no fundo, separados, a quantidade basta para derrubar um batalhão inteiro, mas só pego três e torço para ser o suficiente. Se tudo der certo, essas coisinhas me darão a liberdade com que tanto sonho.Escondo dentro da fronha de travesseiro e ac
Seguimos o rastro através do cheiro que captamos no orfanato. Não usamos cavalos, nossas formas lupinas eram mais rápidas e ágeis nesse tipo de missão, e não demoramos mais do que um par de horas para compreender o que estava acontecendo aqui.Há vampiros nas terras que produzem as sombras do rei, estão caçando em Whispering Hollows. Isso nos deixa mais ferozes e ágeis, cada pelo nosso se eriça ao menor som, e conforme o cheiro de morte aumenta nossa fúria também alcança proporções inimagináveis. Quero colocar os dentes neles agora, mal vejo a hora de fechar a mandíbula em suas carnes frias e dilacerar membro por membro, por mais que o gosto seja horrível a matança nos instiga. Provavelmente é algo também envolvendo nossa natureza, e isso ajuda a não pensar no gosto da boceta de Carina em minha língua.Ela estava tão dócil, desfazendo-se em meus braços.Vou fodê-la de todas as formas quando voltar, mas no momento a missão é mais importante. Isso pode ajudar a solucionar o mistéri
Levo um dia para conseguir rastreá-la.Um dia inteiro, fiz a maior parte do caminho em forma de lobo.Isso significa que ela mal parou. O seu cheiro quase desaparece nas trilhas, e eu a teria perdido se estivéssemos numa estação chuvosa.Medo e raiva brigam dentro de mim, há vampiros, vampiros capturando escravos de sangue, e minha garota está perdida na floresta.Então o medo desaparece e eu sou forçado a me lembrar que ela fugiu depois de colocar em risco todos os meus homens, e que Carina não é minha, ainda. Considerando nossa situação, o mais provável é que nunca seja. É na trilha que leva para onde ficava a antiga ponte para Glacial Watch que o seu cheiro fica mais forte, escuto o som de cascos.Intensifico a corrida, lutando contra a exaustão, e a vejo, os cabelos escuros chicoteando as costas. O cavalo empina ao sentir minha presença, assustado, mas ela segura as rédeas. É uma amazona mediana, mas só tivemos uma aula, talvez sem essa única lição a queda fosse inevitável, mas
POV: NATHANIEL Seus olhos brilham num tom violeta mais profundo e então as pupilas dilataram tanto que o preto cobriu quase que por completo suas írises, a raiva brilha em sua expressão tão forte quanto o desejo, e o modo como Carina me puxa para mais um beijo devastador deixam suas intenções bastante claras para mim.Os cabelos emaranhados, a roupa e o rosto imundos, toda a sujeira só alimenta a fera que tenho lutado para conter. Reivindicá-la na floresta, numa cama de folhas é tudo que meu lobo deseja. Disse que vou matá-la, ainda assim suas mãos me puxam para perto e as unhas perfuram minha carne em vez de repelir. Meu aperto aumentou em volta da cintura de Carina, puxando-a para mais perto e ajustando a posição.— Isso não vai mudar as coisas entre nós, ainda quer continuar? A mão livre acaricia coxa da mulher, erguendo uma delas de modo que as pernas um pouco abertas me permitem um pouco mais de atrito. Como a saia está levantada e não há nada por baixo, a ponta do meu pau
POV: NATHANIELAs costas delas se arqueiam, meu peito a esmaga e força seu corpo a ficar embaixo de mim, imóvel, mesmo com seu interior se contraindo de tal forma que tudo o que Carina precisa é de liberação. Saio por completo antes de me enterrar nela de novo, forte, rápido. Sentir seu interior apertado se esticando para me receber e então ordenhando meu pau me deixam no limite, mas não quero acabar com isso agora.As mãos dela se movem para meu peito, as duas, entendo isso como um sinal para conter a intensidade dos movimentos, paro de me mover e permito que meu polegar deslize pelo clitóris inchado. Ela geme de novo e eu a beijo, silenciando qualquer som diferente dos ruídos molhados. — É grande demais, Nate. Ao ouvir essas palavras, não posso deixar de rir. O polegar volta a trabalhar no ponto inchado até que os gemidos se transformam em soluços e é ela se movendo em minha direção, implorando por mais contato.— Sim, e você vai pegar tudo que eu te der. Não vai? Não há palavr
POV: NathanielColocar as mãos nela foi um erro.Aconteceu rápido demais, talvez o problema seja este, e por isso sinto que não tive o suficiente. Não, é mentira, estou tentando me convencer para desistir da tolice de mantê-la, mas não consigo. A visão dela agarrando a coleira me irrita tanto, Carina quer fugir de novo, e nos próximos dias darei ainda mais motivos para que esse desejo aumente. Eu a observo em silêncio enquanto se debate, até que finalmente ela volta a olhar para mim, seus olhos imploram em total desespero uma resposta.—Eu não posso,— minha voz soa suave, mas firme. Tenho que treinar isso, a suavidade não é mais permitida entre nós. A verdade é que o meu interesse por ela é real, justamente por por essa razão minha escolha é tão clara. —Eu não posso te deixar ir — repito, aproximando-me da cama.O cadeado que prende a corrente no móvel é grosso, a recusa a descontrola. Ela está assustada, vulnerável, e tudo em mim quer puxá-la para perto e garantir que está s