Amber Brown— Acorda menina! — Escutei a voz de Sophie me tirando de um sono satisfatório — O nosso horário de almoço já acabou!Levantei-me meio grogue, eu realmente estava me sentindo cansada, acabei pegando um sono pesado, mas infelizmente não pude continuar nele, era hora do segundo round. Como hoje era sexta feira, logo eu receberia o pagamento. Dessa vez eu tinha um planejamento especial para o sábado, levaria Sophie ao cinema comigo, e eu conseguiria pagar para nós duas, no final do dia eu faria o convite.— O chefe pediu que você vá limpar o escritório dele hoje! — Falou como quem não quer nada, porém sem me olhar como ela costuma fazer, esse aviso me causou certa surpresa, pois eu realmente pensei que ele não iria mais me querer por ali.— Pensei que não voltaria mais lá! — Falei, me levantando e me espreguiçando para espantar o sono.— Na verdade, você deve começar a ficar fixa por lá agora! — Falou, eu a olhei assustada — Fique tranquila menina! Tudo vai ficar bem — Franzi
Dylan CooperFinalmente eu observava tudo acontecendo de acordo com o meu planejamento, foi um longo tempo até finalmente chegar aonde eu cheguei, longos dez anos da minha vida, obviamente eu tive ajuda, era um plano elaborado o nosso, mas aos poucos conseguimos chegar perto de onde queríamos. Amber tinha sorte, muita sorte, pois o destino dela teria sido muito pior caso eu não intervisse por ela, e bem, eu não fui único, ela realmente teve muita sorte, eu não diria o mesmo de Andrew e Emma, eles lamentariam muito ainda.Lembro-me como se fosse ontem o dia que meu contato havia finalmente conseguido ser infiltrado na equipe das empresas de tecnologia de Andrew Brown, eu ainda era novo, novo demais naquela época, mas vigiava fazia tempos aquela família maldita. Eu precisava saber os passos de cada um deles, eu tinha contas a acertar com Andrew, e eu garantiria que ele pagasse por cada um de seus pecados.Logo que meu contato conseguiu se infiltrar, eu me animei demais, pensei que tudo
Dylan CooperLogo a mulher se ergueu e me levou até a área externa da mansão, havia um jardim espaçado na frente, montando um belo passeio até a entrada da mansão, mas na parte de trás havia um jardim muito mais vasto e belo, reconheci a maior parte das flores que haviam ali devido às fotos sorrateiras tiradas que foram enviadas a mim na semana anterior.Depois de me mostrar o espaço, Emma me levou até onde eram guardados os equipamentos e materiais de cultivo, me orientou sobre como eu deveria fazer para solicitar os insumos necessários para os cuidados com o jardim. Depois ela me mostrou a casa menor que havia nos fundos da mansão aonde os funcionários poderiam tomar banho e se arrumar para o trabalho, além de mostrar a pequena vila que tinha para os funcionários que moravam ali, dispondo de uma daquelas moradias para mim, o que eu aceitei sem pensar muito, quando mais acesso eu tivesse ali, melhor. Depois disso ela simplesmente saiu e me deixou ali, sozinho.Nesse dia eu me senti c
Dylan CooperDepois que me apresentei formalmente a Amber, tivemos uma conversa realmente interessante. Com a minha intenção inicial em apenas observar seus pais, acabou que eu não prestei muita atenção nela, eu sabia quem era e sabia o quão bonita ela era, já havia visto fotos dela enquanto eu vigiava a sua família, mas ela não me chamava atenção do jeito que chamaria de qualquer outro homem. É claro! Isso foi até eu finalmente conhece-la pessoalmente, ai sim, meus olhos começaram a ser atraídos como imã para ela, o tempo inteiro.Vê-la pessoalmente me fez ter total certeza de que as fotos que eu tinha visto dela não faziam jus a sua beleza. Ela era simplesmente a mulher mais linda que eu já tin
Dylan CooperAmber por diversas vezes insinuou interesse sexual em mim durante o tempo que nos envolvemos, porém, eu não sabia se ela ainda era virgem ou não, e a forma sutil e estranhamente inocente que ela usava para se insinuar me trazia essa dúvida. Estranhamente, não me senti a vontade para perguntar, mas eu a respeitava, não que eu precisasse esperar um casamento para tal, mas eu achava que ela merecia mais que uma rapidinha no quarto dos funcionários, ou que eu entrasse escondido em seu quarto, ela merecia algo planejado, romântico e inesquecível.Além disso, Amber ainda era menor de idade, tinha dezessete anos, e eu era mais velho que ela. Não considerava correto dormir com ela nesses termos, mesmo que ela já o tivesse feito com outros homens, eu estava decidido a esperar ao menos ela comple
Dylan CooperAssim que Amber saiu da minha sala eu senti um vazio desconfortável, ela era expansiva e preenchia todos os espaços, a retirada dela fez que como em um passe de mágica tudo tivesse simplesmente perdido o encanto. Lamentei pela minha fraqueza, pois se não fosse ela, talvez essa garota nem estivesse aqui, e eu não teria passado as dores que passei com ela, ela desvirtuou o meu caminho, mas eu consegui reverter, porém, não consigo ignorar o fato de isso me incomodar, e por mais que eu lute contra, é impossível negar que isso me afeta muito mais do que eu gostaria.De um modo que eu não esperava me sentir nem tão cedo, eu tive a vontade inusitada de apenas lhe dar um pouco de conforto, sabe-se lá o motivo disso, mas apenas senti desejo de agradá-la, talvez para aliviar aquela culpaz
Dylan Cooper— Certo! Eu só queria ser gentil, talvez conversar um pouco com você, mas vejo que não está interessada — Falei sentindo um amargor terrível na minha voz, eu não deveria me sentir assim, me condenei mentalmente por me sentir chateado com o fato dela querer me afastar. Era eu quem deveria estar a deixando assim e não me sentindo assim, eu quem deveria afetá-la, e não ser afetado por ela, sentia a irritação me consumindo com força nesse momento, mas não mais do que eu senti depois de escutar sua resposta verbal.— Não acho apropriado entrar no carro do meu chefe! — Havia veneno em sua voz, uma ofensa velada. Falsa! Hipócrita! Não poderia entrar no meu carro, mas quando era eu quem estava na posição de empregado ela podia us
Dylan CooperDepois de observar por horas a casa onde Amber morava após ela ter entrado eu me dei conta do quanto aquilo estava me fazendo mal, eu deveria ter escutado o meu tio quando tudo estava pronto. Eu não estava pronto para conviver com ela, não estava pronto emocionalmente para lidar com a presença constante de Amber em minha vida, mesmo que eu acreditasse estar.Ter essa verdade esfregada na minha cara me fez reavaliar a minha situação, só consegui me levantar da poltrona em que eu fazia a vigia para saber quando ela chegaria depois que todas as luzes da casa tinham sido apagadas. De certo modo eu me sentia tranquilo por saber que ela estava segura, mas eu precisava me lembrar de que isso não deveria ter tanta importância.Pensei em pegar meu Ford e retornar para a mansão, mas me senti saudoso, fui até o antigo quarto dos meus pais, me sentei na cama e senti as saudades corroendo meu peito de uma forma dolorosa, Minha doce mãe, não merecia tudo o que passou, ela merecia ter v