Capítulo 146
— Então... Você já viu como ele me trata. Ele me ama muito, e eu fugi com ele. Mas nunca imaginei que meu pai fosse ficar tão furioso. Ele começou a perseguir a gente e a destruir nossos negócios. Não conseguimos mais ficar em Limar, então viemos pra cá com a mercadoria, na esperança de vendê-la e dar uma vida melhor pro bebê. Só que nos perdemos no caminho... E ainda perdemos o caminhão com tudo que tínhamos.

— E o seu bebê? Onde está?

— Ainda não nasceu. — Mônica acariciou a barriga com delicadeza, a expressão ficando ainda mais triste. — Meu pai pode me odiar o quanto quiser, mas esse é o filho meu e do Saha. Eu só quero criá-lo direito... Dar a ele uma chance de ser feliz.

As palavras dela tocaram fundo na outra mulher, que suspirou e puxou Mônica para um abraço acolhedor, batendo levemente nas suas costas.

— Ah, minha filha, que história triste. Eu também sou mãe, sei o quanto é difícil estar grávida. Você deve estar exausta.

Depois de alguns segundos, a mulher soltou um
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