Capítulo 145
— Porque só quando estou trabalhando eu sinto que estou vivo.

Rubem disse isso em um tom tão leve, tão desprovido de emoção, que parecia apenas uma constatação casual. O som de folhas farfalhando ao vento preencheu o silêncio entre eles, e Mônica, que não tinha ouvido direito, perguntou:

— O que o senhor disse, Sr. Rubem?

Ela tentou se aproximar para escutar melhor, mas acabou tropeçando em uma trepadeira no chão. Seu corpo inclinou para frente e estava prestes a bater diretamente nas costas de Rubem.

Como se já esperasse por isso, ele se virou rapidamente e firmou as mãos sobre os ombros dela, impedindo a queda.

— Mônica, essa trilha não é fácil. — Ele suspirou, com um toque de impaciência. Às vezes, achava Mônica incrivelmente inteligente; outras, parecia que ela não conseguia nem andar sem tropeçar.

Sem dizer mais nada, Rubem segurou firme o pulso dela e continuou abrindo caminho com o facão, cortando os galhos e arbustos à medida que avançavam.

Mônica olhou para a mão
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