RIVAIS

LEBLANC...

Eu não bato na porta, apenas giro e empurro a maçaneta. O Bellagio é famoso por representar a escória da elite, e esta sala representa bem tal taxação. Há sofás de couro preto nas laterais, uma bar à direita e uma garrafa de tequila em cada metro quadrado.

Encontro Benjamin sentado em um dos sofás. Primeiro, seus olhos pousam em mim casualmente, depois, me fuzilam. Ele faz parte daquele pequeno grupo que dançaria na minha cova.

- Onde estão os bons modos? – ele pergunta, soprando a fumaça de seu cigarro para o ar – Eu acho que o antigo LeBlanc se lembraria que eu não mudo de expressão para matar um desgraçado.

Nada como os velhos amigos.

- Nós podemos pular a parte das ameaças. Eu conheço todas.

Fecho a porta atrás de mim e me aproximo. Me sento no sofá diante dele. O contraste entre nós é interessante. Sua compulsão por bebidas, as roupas que o fazem parecer que acabou de cumprir pena em um presídio, as muitas tatuagens e o cigarro. Muito me surpreende que Benjamin ainda n
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