PAZ

LEBLANC...

Sua mão é quente contra a minha, e, de certo modo, seu calor e maciez são confortáveis. Não é como se ela fosse um corpo estranho ao lado do meu, é como se ela fosse uma extensão.

Descemos as escadas de mãos dadas, assim como fizemos ontem, e antes de ontem, e no dia antes disso. É claro que, as vezes, eu me surpreendo com o quão desejável a presença dessa criatura se tornou.

Angelic sorri ao adentrar a cozinha, pois Wanda, a cozinheira, aceitou ser sua tutora e lhe ajudar a cozinhar. Isso é ótimo, já que a futura engenheira é capaz de erguer um prédio, mas não de fazer a mais singela comida de forma decente.

- Bom dia, Wanda – Angelic solta minha mão e corre para trás do balcão.

Ela é bonita em todos os momentos, até mesmo quando não faz o menor esforço para ser. O cabelo muito claro contrastando com os olhos muito azuis. As bochechas e lábios rosados. Os cílios longos e grossos. Na verdade, é tão bonita que me faz desejar gravar essa imagem na minha cabeça. E talvez não a
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