CIÚMES

- E se eu quiser outro tipo de serviço agora? – sua voz não passa de um sussurro. Margot tenta colocar a mão em meu rosto, porém seguro seu pulso. Prefiro acreditar que ela não é burra ao ponto de tentar me pagar com sexo.

- Então teria que me pagar por ele.

- Eu pagaria, acredite.

Ela se aproxima mais. Solto seu pulso, mas sei que suas investidas não chegaram ao fim. Margot sabe que é bonita, e que a maioria dos homens não pensariam uma segunda vez antes de levá-la para a cama. A diferença é que não envolvo sexo em meus trabalhos. Nunca.

- Não tente fazer isso comigo. Você sabe que não tenho perfil para ser seu amante.

- Eu sei – ela se recompõe – Mas não me custava tentar.

Margot sobe o decote, que estou certo de que ela desceu cinco segundos antes de entrar aqui, e parte para fora da sala. Sozinho, sinto a necessidade de revirar os olhos. Eu havia me esquecido do porquê de eu não me envolver a fundo nos serviços, agora me lembrei.

Penduro o taco no suporte na parede e pego meu sobr
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