RUMO AO PERIGO

Um. Dois. Três. Quatro. Cinco.

Cinco. Quatro. Três. Dois. Um.

Acordo com o susto. Minha testa está suada e o corpo completamente arrepiado. Minha garganta seca e os olhos marejados. Aos poucos, entendo que tive um pesadelo. Sonhei com o bendito corpo descendo as escadas.

Santo Deus! Quanto tempo até esquecer a noite passada?

Olho meu relógio de cabeceira. Quatro da madrugada. Faz menos de trinta minutos que a polícia saiu da mansão, eu tomei um banho e dormi. Sequer me preocupei em comer algo, apesar de estar com fome. Pensei que o cansaço fosse me dopar o suficiente para não precisar de remédios. Me enganei.

Me sento na cama, sabendo que não dormirei mais. Repriso tudo que conversei com o detetive, principalmente a parte em que ele garante que a segurança do condomínio foi redobrada, e que a perícia continua assim que amanhecer.

Eu estou segura. Preciso acreditar que estou segura.

Me levanto da cama. O detetive não se contentará com nosso depoimento. A única pessoa que dirá algo rele
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