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4 - Livraria & Falência 🌹

— Eu não estou com fome – Mael repetiu pela terceira vez só naquele minuto enquanto olhava para Oli escolher algo para comer — Eu tomei café antes de sair, você viu, e eu adorei o que a Mel fez.

— A você gostou, foi? Não vai me trocar por aquela mulher, não é? – Oli pagou rapidamente e saíram do café.

— Não é questão de trocar você pela esposa do meu pai. Ela é a minha mãe agora entendeu? – Oli abriu a porta para o garoto entrar — Meu pai disse que não posso ir no banco da frente, não tenho altura e nem idade.

— Entra logo, vamos conversar – Bateu a porta e rodeou o carro antes de entrar — Eu sei que ela é a esposa do seu pai, mas eu sou sua babá. Estive com você a mais tempo, ela não pode chegar e já começar a te acordar e fazer café, essa não é sua rotina. Por causa dela nem tomamos café direito juntos.

— Mas quem devia fazer esse trabalho é você mesmo. Mas eu acordo sozinho e tomamos café aqui, e nem é bom.

— Mael... Você nunca reclamou disso. Até me falou que era saboroso.

— É, antes de comer a comida da Mel. Eu queria ter tido mais tempo para comer. Juro que vou acordar mais cedo amanhã.

Oli encarou o garoto antes de ligar o carro, realmente, não tinha gostado da intromissão de Mel na sua convivência com Mael, o melhor trabalho que poderia ter era na casa de Levi Santiago, então iria manter seu emprego a qualquer custo.

— Mas não vai me trocar por ela, não é? – Tornou a falar, Mael acabou rindo enquanto mexia no celular respondendo uma ou duas mensagens de seu pai. — Mael?

— Ela é a mulher do meu pai. Ela vai estar pra sempre na minha casa, já você, não. Não se não casar comigo. – A garota revirou os olhos, no entanto, aquilo lhe deu uma grande ideia.

— Se eu soubesse que outra mulher iria querer ocupar meu lugar na sua casa, tinha me casado com seu pai.

— Ele jamais casaria com você. Meu pai não te ama, ele ama a Mel. Só se casaria se você estivesse grávida, ele disse que se eu engravidasse alguém, eu casaria na mesma hora.

Oli brilhou os olhos, nunca tinha olhando para Levi Santiago daquela forma, era apenas um homem que bilionário que jamais poderia chegar aos pés, mas parando para pensar, eles tiveram alguns momentos, parques, creches, estudos, óperas, tudo que Mael gostava.

— Para o carro, você vai passar da minha escola. – Oli encostou em frente saindo para deixar o garoto na porta. Quando Mael entrou direto sem ao menos olhar para trás, Oli respirou fundo voltando ao carro.

Ter um filho de Levi Santiago a manteria na casa, e com uma notícia dessas poderia até mesmo acabar com o casamento e então, se tornaria a dona da casa? E teria Mael e dinheiro para seu bel-prazer.

Ah, isso seria fácil, Mel era uma mulher muito bonita, mas já estava velha, né? E ela? Uma garota nova esbelta, e tinha uma carta da manga, Mael em suas mãos.

— Meus olhos estão brilhando demais. Eu quero um de cada cor. Eu posso? Eu posso pegar tudo que quiser, né papai? – Luna sequer olhava para seus pais ou irmãs, tudo que via era a variedade de canetas, agendas, carimbos...

— Você pode sim, só não se perde. Eu deveria ter mandando fechar isso. Assim ficariam mais a vontade.

— Levi não precisava fazer isso, e a Mirella mandou uma lista podemos segui-la, que tal? – Levi negou, fazendo a esposa revirar os olhos — Você está se metendo numa fria, elas vão te falir.

— Nem se elas quisessem conseguiriam acabar com meu dinheiro, e são minhas filhas. Eu vou dar tudo a ela. E você pode ir pelo shopping compre o que quiser também, o mundo é seu, meu amor – Murmurou para a esposa depois de um beijo doce.

E Mel ficou para trás com a belíssima cena de suas filhas ao redor de Levi pedindo cada uma, uma coisa diferente. Se ele quis cuidar delas achando que seria fácil, se enganou. Logo lembrou de Mael, será que ele precisava de alguma coisa da escola?

Caminhou por ali procurando algo que o garoto poderia gostar, mas desistiu. Depois de uma olhada novamente para Levi sorrindo com Liz, foi embora pelo shopping olhando as lojas com atenção até achar uma coisa. O garoto adorava bolsas, que segundo Levi, Mael carregava para todos os lados com álcool em gel, creme de mãos, protetor solar e tantas outras coisas que quase ninguém iria saber da existência.

Assim que pagou a bolsa, o celular vibrou, procurou pelo seu até perceber que era o de Levi, será que atendia? Não, e se fosse algo da empresa? Tinha que avisar rápido, contudo, vendo o nome na chamada estranhou ser da escola... Mael.

— Alô, Sr. Santiago? Precisa vir com urgência, o Mael não está se sentindo bem.

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