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6 - Classe & Paciência 🌹

— Do que está falando? Ela é a única que Mael aceita. E ele precisa de alguém que cuide dele sempre.

— Realmente, ele precisa de alguém que cuide dele sempre e direito e ao que tudo indica, não é a babá. – Levi encarou sua esposa, agora mais sério.

Entendia o quanto Mel queria se tornar a mãe de Mael, e dentro do seu coração, aceitava assim, mas ela também tinha que entender que Oli sempre esteve presente, ao menos desde que se lembrava. Mael nunca quis uma babá, dizia que se virava sozinho, mas ligava para Levi pelo menos umas 30 vezes por dia. E ele ia, abandonava tudo para estar com seu filho, porém, a ajuda que Oli ofereceu tomando um pouco dos trabalhos para si, foi grandiosa. Ele era grato, e mais grato ainda por seu filho exigente de contentar com ela.

— Do que você está falando? – Cautelosamente se aproximou de esposa que desviou o olhar. — Oli cuida bem dele, Mael reclamaria se algo estivesse errado.

— Ele não reclamaria, pois gosta dela. A babá não tem uma rotina, a não ser que você crie. E claramente você deixou isso nas mãos dela quando a contratou. O que é errado.

— Está dizendo que perdir o controle? – Ela tornou a lhe encarar — Essa não vai ser a nossa primeira briga, não vamos brigar por causa disso. Meu filho é perfeito, ele tem suas regras, ele estuda muito e é tudo para mim.

— Ele é sim uma criança perfeita, mas não graças a Oli. Tudo isso é graças a você, porque é um bom pai. Eu também entendo que você precisava dividir tudo, mas eu estou aqui agora. – Entrelaçou seus dedos e Levi olhou para o laço, aquelas belas mãos e o anel de casamento de compromisso, de amor de noivado, tudo ali. Aquilo era um tipo de orgulho também, né? Sua garota estava bem marcada.

Não, calma, o assunto era seu filho.

— Vou conversar com ela, e entender o que houve. E converso com o Mael também, ele nunca vai deixar que outra pessoa se intrometa na relação deles.

— Levi, Mael é uma criança. Ele tem 5 anos. – Beijou seus lábios e saiu do quarto deixando o marido pensativo.

Ajeitou os cabelos enquanto seguia para lanchonete, aqueles corredores lhe passavam a pior sensação do universo. Seus piores momentos na vida. — Eu acabei de saber, estou procurando por Mael Santiago.

— Oli... – A babá virou procurando por aquela voz, engoliu a seco correndo até Mel — Você chegou apenas agora?

— Eu estava em casa e quando deu a hora de ir buscá-lo me disseram que ele tinha saído com a mãe para o hospital, achei que era outra loucura da Miranda para separar o meu bebê do Levi. – Mel colocou as mãos no bolso sem dizer uma palavra. Será que ela não conseguia ver nada de errado? — E onde está ele? O que houve?

— Ele se sentiu mal quando estava na educação física.

— Não, não, o Mael não faz educação física, ele não gosta de exercício físico.

— Sim, já fui informada disso, mas ele resolveu ajudar as crianças menores, se sentiu mal, e vomitou.

— Mas ele nem tomou café está manhã, disse que estava sem fome porque já tinha... – Se calou um momento e se aproximou mais de Mel, a encarando — Isso é culpa sua. Não tomamos café em casa e hoje ele se apressou em tomar para te agradar.

— Vocês estavam na hora, acontece que segundo o próprio Mael você dirige muito mal e se não fossem logo chegariam atrasados.

— Eu não tenho que te dar satisfações a respeito do meu trabalho. Eu e Mael temos uma rotina e você não pode chegar aqui e começar a mudar tudo como se fosse a mãe dele, porque você não é mãe dele.

Mel deu um passo para trás engolindo aquilo com muito esforço. Não sabia se atacava aquela mulher ou simplesmente deixava de lado, dava as costas e sumia junto de suas filhas.

— Não fala assim com a minha mãe. Ela é a mãe do Mael também. Sua magrela fora de moda – Luna correu para ficar em frente a sua mãe e Liz agarrou suas pernas.

— Não pode brigar com a minha mãe, eu vou te demitir. – Lara cruzou os braços em frente a Oli que se agachou para fizer do seu tamanho.

— Você não pode me demitir. É só uma criança mimada. E eu sou a sua babá.

— Não fala assim com as minhas filhas. – Mel puxou as meninas para trás de si — Você pode gritar para o mundo todo que não sou a mãe do Mael, mas não vai dizer nada sobre essas aqui. E sim, você é só a droga de uma babá irresponsável porque se fizesse seu trabalho direito, não estaríamos no hospital.

Oli empinou o nariz diante daquela mulher, o desafio de superar e tomar lugar dela cresceu diante de seus olhos. Isso era impossível.

Baixou os olhos para as meninas e deu as costas procurando a sala de espera para se sentar. Mel agarrou suas filhas e saiu dali. Bateria fácil na babá ousada, mas essa não era mais o seu jeito. Nada de violência ou brigas, apenas conversas e classe.

Muita classe e paciência.

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