Melina
Eu só queria uma noite tranquila até me ver na frente da geladeira com a jarra de suco e um copo na mão com meu corpo pegando fogo. Deixo cair o copo e a jarra no chão se estilhaçando próximo aos meus pés, não me ferindo já que dei dois passos para trás no reflexo de tudo à minha volta.
Eu me ajoelho, coloco minhas mãos no chão, não estou usando calcinha exatamente para facilitar quando isso acontecesse. Porém algo está diferente dessa vez, sinto minha visão embaçar meu corpo está tremendo e parece febril. A bruma me pegou de jeito, coloco dois dedos no meu clitóris que está inchado e latejando.
Dessa vez meus dedos apenas não me satisfazem. Engatinho na direção do meu quarto, no banheiro tem uma banheira com gelo à minha espera e quando chego na sala sinto um cheiro familiar… Tem alguém aqui.
Me levanto rápido apenas para ver um homem alto, musculoso e completamente nu na minha frente. Por mais que minha visão esteja embaçada, identifico a figura do homem e sua enorme ereção latejante balançando para mim.
Não sei se é mais uma alucinação causada pela bruma, mas deixo o recado para o estranho ir embora e tento chegar até o banheiro que fica dentro do quarto. O homem não desiste e vem atrás de mim, depois do beijo perco meu raciocínio lógico… Não sei nem o que me prende a terra.
Ele parece a resposta perfeita para tudo, minhas pernas estão agarradas a sua cintura enquanto me esfrego na sua barriga desejando ser tocada na minha buceta por ele.
O homem se j**a na cama comigo em seus braços não tinha percebido que já estava nua até ele agarrar meus seios com a boca e chupá-los com intensidade. Jogo minha cintura de encontro com o corpo dele e me esfrego ali.
Ele desce seus beijos e me chupa com vontade, quando sua língua entra na minha buceta me desmanchando em prazer e tesão. Meu primeiro orgasmo me fez estremecer na cama e uivar feito louca segurando meus cabelos com força para controlar a onda que estava me arrastando.
Feito uma devassa me sento na cama e puxo ele colocando metade do seu pau enorme na minha boca e chupando como se fosse meu doce preferido, passando a língua na cabeça e depois chupando com vontade. Ele segura meu cabelo com uma mão e controla os movimentos, quando goza na minha boca engulo tudo que para mim pareceu muito saboroso.
O homem limpa o canto da minha boca e me deita de novo na cama voltando seus lábios e mãos para os meus seios. Eu seguro firme em seus cabelos e o puxo para cima fazendo nossos lábios se encontrarem em meio a fúria que estamos nesse momento.
É quando sinto o pau dele começar a entrar, não imaginei o que iria acontecer depois de senti-lo me romper por completo, ele simplesmente passa seus beijos para o meu pescoço e quando seu pau entra em mim o sinto morder a curva entre meu pescoço e meu ombro, sinto seus dentes rasgarem minha pele. Esse desconhecido acaba de me marcar.
Não lutei, apenas me entreguei a sensação do seu enorme pau entrando e saindo de dentro de mim. Perdi a sanidade brevemente, perdi as contas de quantas vezes esse homem me fez gozar até que ele sussurra em meu ouvido:
— Sou o Eron, seu alfa e agora você é minha.
Meu corpo se entregou a ele como se pertencessem um ao outro. Ele me coloca de quatro e enquanto entra em mim novamente se debruça em mim e lambe a mordida. Eu rebolo cada vez que ele se afasta até que o mesmo me puxa me fazendo sentar em seu colo e quicar. Ele tira meu cabelo do caminho e volta a beijar e lamber a mordida enquanto uma mão está no meu seio e a outra no meu clitóris massageando.
Quando chegamos a exaustão do sexo eu adormeço, mas quando desperto a fúria toma conta de mim. Pulo para fora da cama e Eron desperta.
— O que você fez comigo? — grito quase rosnando enquanto minha mão vai para a mordida no lado direito do meu pescoço.
— Você sabe bem o que fiz com você. Não tem mais volta, você pertence ao seu alfa.
— Não! — falo já deixando Havy me possuir — Eu não pertenço, não.
Já na minha forma de loba mostro todos os meus dentes para ele com um rosnar alto. Mas ele não se intimida e logo uma forma de lobo de pêlos pretos gigantesca está bem na minha frente. É ele, o lobo daquele dia, é ele.
— "Você não pode se recusar, me pertence, é minha." — ele fala na minha mente me fazendo balançar a cabeça.
— "Não, não sou nesta forma." — corro para fora da casa entrando floresta adentro sem olhar para onde estou indo.
Logo escuto o som das patas dele batendo contra o chão bem atrás de mim. Eu acelero o máximo que posso até que algo acontece, minhas patas não obedecem e encravam as unhas na lama me prendendo ali.
— "Havy?" — falo com a minha loba — "Havy, não faça isso, ele vai me alcançar."
Escuto a risada dela na minha mente e em seguida meu corpo toca o chão ao me abaixar e Eron sobe em cima de mim me prendendo ali. Sinto ele se encaixar e entrar devagar no meu sexo enquanto pronuncia as palavras que me prendem a ele mais uma vez enquanto morde meu ombro esquerdo.
— "Você é minha, e agora me pertence nas duas formas. Entendeu bem?" — seus dentes entram na minha pele mais uma vez.
— "Vou fazê-lo se arrepender disso, alfa."
Falo com dificuldade sentindo o peso do corpo dele sobre o meu, ele me tem onde quer e eu não consigo lutar para recusar. Me entrego ao prazer mais uma vez, quando ele sai de cima de mim me viro para ele rosnando e mostrando meus dentes.
— "É melhor aceitar que estamos juntos, você não tem muito o que fazer agora."
— "Aceitar? Eu vou embora daqui, Eron. Não pense que ficarei à sua mercê por muito tempo."
— "Tenta ir embora, caço você até o fim do mundo e quando te encontrar a trarei amarrada de volta para casa."
Eu encaro a figura do lobo alfa bem a minha frente, ele parece tranquilo como se já tivesse ganhado a guerra, mas mal sabe ele que isso aqui foi apenas uma batalha.
EronEla é desafiadora, não recua e levanta o focinho apenas para me afrontar encarando meus olhos, mas eu gosto da sua falta de amor à vida. Será que ela não sabe que não deve olhar um alfa nos olhos e desafiá-lo?Ficamos nos encarando por um tempo até que eu me lembro que tenho um dia daqueles esperando por mim na sede da matilha. — Espere por mim mais tarde no mesmo lugar em que tivemos nossa ligação. Você não pode fugir já que é a minha destinada.— Nos seus sonhos que eu sou sua destinada, não aconteceu nada entre nós além de sexo e essa marca idiota em mim. — ela rosna alto para mim.— Vai continuar em negação? É melhor você aceitar o que somos um para o outro logo, não tem muito o que se fazer agora além de aceitar. Pensa que estou feliz com isso? — me imponho sob ela com minha figura mais alta — Eu estava bem vivendo o meu luto até você cruzar o meu caminho e me enlouquecer… Eu preciso ir agora, a quero mais tarde no mesmo lugar em que nossa ligação nos uniu.Ela sai correndo
MelinaAquele alfa maldito, como ele ousou me marcar duas vezes? Agora se acha meu dono… Destinada? De onde ele tirou isso? O que aconteceu entre nós foi apenas por causa da bruma. Que incômodo é esse em mim? Parece uma irritação que não é minha… Que emoções confusas são essas?Paro de correr e balanço a cabeça algumas vezes. Preciso voltar para a casa da minha avó para voltar a forma humana e me vestir. Corro de volta para casa e na varanda já volto para a forma humana.Entro e o ambiente tem meu cheiro misturado com o dele, até eu perceber que esse cheiro vem de mim, do meu corpo. Preciso de um banho.Depois de um longo banho com sabão líquido de lavanda, visto uma roupa e me sinto exausta. Correr por aí depois do que Eron e eu fizemos me deixou no limite do cansaço, mas não vou dormir aqui não quero cruzar com Eron tão cedo.Volto para casa depois de quatro dias na casa da floresta e minha mãe vem até mim preocupada, ela me abraça e depois me olha curiosa.— O que foi, mãe? — pergu
EronDepois do almoço sou obrigado a ser cortês com Hannah levando-a para conhecer alguns bairros da nossa alcateia. Ela faz de tudo para passar mais tempo comigo dizendo querer conhecer mais pessoas e eu acabo em um bairro onde tem uma feira longa.Mas não é isso que me chama a atenção, mas sim o cheiro que me deixa fascinado, o cheiro da mulher de cabelos brancos. Olho à minha volta e não a vejo em lugar nenhum.Hannah insiste em me tocar e isso está me deixando bastante incomodado. Tiro as mãos dela do meu braço algumas vezes, mas ela sempre encontra uma oportunidade para colocá-las de volta em mim.— Olha, Eron, eu quero aquele vestido ali. — ela fala ao me abraçar.— Então compre. — falo saindo de seu abraço — Não há nada que a impeça de comprar.— Você não vai comprá-lo para mim? — ela pergunta parecendo ofendida.— E por que eu deveria? Não somos nem amigos e mesmo que fôssemos não sou obrigado a presenteá-la só porque você quer. — volto a andar no meio das pessoas da feira ao
MelinaEu não ia encontrar com Eron, mas quando dei por mim já estava aos beijos com ele. Até que desperto desse momento de insanidade com ele dizendo que tenho que morar com ele.Esse alfa não tem limites? Pensa que só por ter me marcado pode me tirar da minha casa e dos meus caminhos? Acabo voltando para casa e meu vestido se perdeu depois que eu virei loba, vou até a corda de roupas que tem nos fundos do quintal e com meu focinho puxo uma blusa e uma bermuda me vestindo rapidamente depois que volto a forma humana.Olho para os lados só para me certificar que ninguém me viu nua e entro pela porta dos fundos encontrando minha mãe na cozinha que pergunta curiosa:— De onde está vindo? Você não estava usando isso quando saiu daqui antes.— Eu… — coço minha nuca pensando numa resposta — Precisava correr um pouco. Foi só isso, mãe.— Sabe, Melina… — minha mãe fala ao se aproximar de mim — Desde pequena você adquiriu um hábito de revirar os olhos quando está mentindo. Você acabou de revir
EronEla não tem noção do quanto mexe comigo com todo esse atrevimento e sua impetuosidade. Ficando ainda mais linda nessa sensual camisola de unicórnios. Tento manter minha mente limpa para não tocar nela do jeito que desejo.Quando ela percebe que está usando algo de dormir corre de volta para o quarto dela e eu volto para a sala. Os pais dela estão conversando animados, parecem gostar muito da ideia de morar no bairro da sede da matilha.— Vou dar alguns dias a vocês para resolverem suas vidas por aqui, mas a Melina precisa ir comigo hoje.— Para nós… — o pai de Melina segura a mão da esposa — Parece um sonho maluco. Nossa filhinha, a escolhida do nosso alfa? Luna dele? Isso é surreal dado ao fato de que vocês não tinham a menor possibilidade de se conhecerem por morarmos longe.— Não importa o tempo que levaria, nossos destinos foram cruzados antes mesmo de nascermos. Estávamos destinados a nos encontrarmos.— Mãe? Pai? — Melina está usando um vestido lilás agora — Vocês concordam
MelinaQuando entramos em uma estreita estrada de terra saindo da pista principal confesso que fiquei nervosa. Por que ele estava mudando a rota? Pensei que estávamos indo para o centro do bairro da sede da matilha e aqui fica um pouco distante de lá.Mas ao perceber minha frustração ele diz que mora aqui. Ao me deparar com sua cabana de dois andares fico chocada com a beleza do lugar e surpresa com o fato dele ter feito essa linda cabana do zero.As árvores só deixam o lugar mais atraente e o som da água correndo atrás da casa me convida para mergulhar. Nós entramos e ele me mostra todo o interior da cabana, confortável, aconchegante e acolhedor é o que o interior transmite com seus móveis rústicos e ao mesmo tempo confortáveis de madeira.Ele me mostra onde fica meu quarto, me avisa que não posso abrir a porta que fica de frente para o meu quarto e eu apenas concordo. Não sou uma pessoa curiosa.Entro no meu quarto temporário e fico admirada. A cama de solteiro é larga, tem uma cade
EronDepois de toda essa loucura com Melina minha cabeça não está no lugar, vivo esquecendo as coisas e dessa vez esqueci meu celular e carteira em casa tendo que voltar na metade do caminho.Ao entrar na cabana notei o cheiro dela fraco aumentando conforme sigo para os fundos da cabana. Chegando lá me deparo com ela praticamente nua nadando no rio, não deu para controlar fiquei admirando ela ali tão tranquila até que ela nota minha presença.Ela se cobriu ao me ver e isso me incomodou, não faz sentido ela se cobrir se já vi seu lindo e perfeito corpo nu, já o tive em minhas mãos. Frustrado por desejar entrar na água e mostrar para ela que nada entre nós é passageiro, acabo indo para o meu carro.Já na sede da matilha nada muda em minha mente, Melina nadando nua virou um filme na droga da minha cabeça. Argus quer que eu largue tudo e volte para casa, mas eu ainda tenho muito o que fazer aqui.— Muito ocupado, Eron? — Hannah entra na minha sala sem ser anunciada — Hoje tenho certeza qu
MelinaNadei por um tempo no rio e quando começou a chuviscar decidi entrar para preparar algo para almoçar. Ele deixou a cozinha bem abastecida, pensei que a ideia de me trazer para cá fosse algo em cima da hora, mas não foi.Entre minhas opções decidi por um peixe grelhado, salada verde, arroz e feijão. Preparo tudo bem fresquinho, estou misturando a salada com o azeite cantando e dançando minha música favorita é quando sinto o cheiro dele.Ao olhar para o lado vejo Eron, meu alfa irradiando sensualidade. Ele me abraçou e beijou, me desliguei depois do beijo e quando dei por mim estava em cima da mesa da cozinha quase sendo fodida por ele. Se não fosse a voz de um homem chamando por ele na sala acho que teríamos transado em cima dessa mesa na cozinha.Não sou curiosa, mas acabei ouvindo a conversa deles e por alguma razão me sinto preocupada com tudo, mas não tive muito tempo para pensar nisso. Logo meu alfa me coloca sentada na mesa e me faz gozar com a sua língua.Que loucura foi