EronGosto de provocá-la, gosto de sua reação a isso e não me importo quando ela me bate. É tão estranho ter essa reação a ela e ao mesmo tempo é tão reconfortante. Mas dessa vez eu queria que ela provasse para mim que sou realmente dela, meu ombro formiga desejando ser marcado por ela.Quando senti seus dentes rasgarem minha pele, um prazer indescritível me consumiu, me senti sendo levado por ela como um tsunami arrasta uma cidade. Quente demais, intenso demais, preciso dela, aqui e agora.— Por que me provocou? — Melina pergunta olhando para a mordida feita por ela em mim.— Para que assumisse o que é somente seu!Minhas garras ficam expostas rasgo a roupa dela e em questão de segundos a deixo nua. Melina em resposta faz o mesmo comigo, com ela ainda em meu colo beijo seus lábios, desço pelo seu pescoço até chegar em seus seios que ela inclina para mim deixando claro que quer minha boca ali.Quando preencho minha boca com o seio dela a mesma geme e joga a cabeça para trás rebolando
MelinaDepois de marcar o meu alfa e da noite extasiante que tivemos acabamos mais uma vez no meu quarto, a princípio eu estava cansada demais para notar qualquer coisa até nós acordarmos e depois de um banho de me fazer ficar com as pernas iguais gelatina e eu me pegar olhando para a minha cama pensando no motivo para ele não me levar para o quarto dele.Será que é por que eu não sou sua falecida esposa? Por respeito a ela? Mas e eu? O que significo na vida dele? As perguntas, dúvidas e incertezas afogam meu cérebro. Eron entra, ele não me responde o que eu quero saber e isso me deixa irritada.Seguimos para a sede da matilha e eu prefiro não falar com ele dentro do carro, meu humor está péssimo e eu preciso de espaço. Não quero pensar mais no fato dele não me levar para o seu quarto.Chegando na sede da matilha eu vou para o refeitório tomar meu café da manhã. Mal tomo um café com leite, minha mente vai para o homem de um e noventa e cinco de altura que está provavelmente na sala de
EronUivo alto quando sinto o cheiro dela mais intenso, quero que saiba que estou chegando, que eu a encontrei e que me espere onde está. Acelero mais ao perceber que ela não está sozinha, tem um cheiro diferente quase que familiar.Consigo ver onde ela está, meu coração e minhas patas parecem estar no mesmo ritmo. Quando estou próximo a ela consigo sentir a confusão em seus sentimentos… Raiva, ódio, rancor, dor, mágoa, ressentimento. Isso me deixa sem rumo.— O que aconteceu com você na sede da matilha? O que a deixou assim?— Não dá! Não é que eu queira esconder algo de você, só não quero falar agora.— Você pretendia me deixar? — noto que ela está próxima demais do limite da alcateia — Depois de ontem, depois do que fizemos… Iria mesmo me deixar?Ela olha para o outro lado, o lado que lhe daria a liberdade que tanto anseia. Depois de alguns segundos vira a cabeça para mim e responde:— Não posso, não mais! O que me prende a você se tornou mais forte que o meu desejo de liberdade.—
MelinaO abraço forte de Eron me trás conforto, ao observar as coisas de Leona queimar a minha ficha cai, o quarto que não devo abrir deve ser do bebê. Quem na alcateia não ouviu falar que o alfa teve um filho que faleceu no mesmo dia do nascimento? É o que as mulheres mais velhas vivem falando.Mas não vou forçar nada, assim como foi com o quarto dele deixarei que ele decida por um fim na sua segunda jornada do luto. Afinal de contas ele precisa desejar isso também, não é algo que se possa obrigar.Voltamos para dentro da cabana e enquanto preparamos o jantar juntos ele me pergunta o que exatamente Omar e Lucius me falaram e quando eu conto Eron quebra a tigela de vidro que está a salada com as mãos.— Eron, olhe seus dedos. — mesmo sabendo que as feridas se fecharam logo não gosto de vê-lo ferido.— Vou até a casa deles, vão pagar por ter pegado tão pesado com você. — a voz de Eron está estranha, fria e assustadora.— Não faz isso. Sei me defender e já os deixei avisados que na próx
EronNão sinto arrependimento pelo passo que dei, agora tenho Melina ao meu lado no nosso quarto. Mas não consigo esquecer as coisas que ela me contou, Lucius e Omar passaram do limite ao falar aquelas atrocidades para a minha Luna.Mas as coisas só iriam piorar para ela se eu mostrar para eles que sei o que está acontecendo. O que não me impede de assumir nosso relacionamento na sede da matilha e depois na festa da colheita de primavera.Saímos para comprar as roupas dela, nosso relacionamento anda tão intenso que acabo rasgando o que ela está vestindo quando estamos nos nossos momentos de amor. Desse jeito ela vai acabar sem uma peça para usar.Depois de algumas horas comprando roupas e calçados para Melina decidimos ir almoçar em um restaurante que costumo ir quando não quero almoçar na sede da matilha.— Há quanto tempo, querido alfa. — Calvin faz reverência ao me ver entrar — Hoje trouxe uma bela companhia. Boa tarde, linda jovem.— Boa tarde, senhor. — minha Luna o cumprimenta.
MelinaEstou terminando o jantar quando sinto meu coração afundar em meu peito, meus olhos se enchem de lágrimas involuntariamente. O que está acontecendo comigo? Meu alfa? Mas estamos muito distantes um do outro ou será que ele está lá fora? Mas não sinto seu cheiro. Merda, o que está acontecendo?Largo tudo na cozinha em fogo baixo, procuro meu celular pela casa não sei onde o deixei já que estava lendo um livro antes de começar a fazer o jantar. Encontro meu celular dentro da minha bolsa que está no quarto do meu alfa. Ligo para ele completamente desestabilizada… Mas não é ele quem atende.— Quem está falando? Cadê o meu alfa?— Aqui é o Lucas, o Beta dele! Você é a Melina, estou certo? — ele pergunta.— Sim, sou! Por que atendeu o telefone dele? Onde ele está?— Estamos no hospital, ele não pode falar agora! — meu desespero ganha vida própria.— O que aconteceu com ele? Vou até aí agora mesmo.— Não venha! Não é ele que está hospitalizado, é o tio dele, o senhor Antunes.— O que a
EronComo as coisas acabaram assim? Meu tio hospitalizado, respirando com dificuldade por causa das pancadas que levou. Coloco minha mão no vidro e desejo com afinco que seja a merda de um maldito pesadelo.Depois de uma conturbada reunião na sede da matilha trouxe Melina para ver a situação do meu tio. Não consigo falar nada, apenas olhar para ele através dessa enorme janela de vidro.— Você sabe que não está mais sozinho, não sabe? — minha Luna segura minha mão com firmeza — Temos que deixar alguém aqui cuidando da segurança dele. Alguém de confiança.— Lucas é o único que pode fazer isso. Vou falar com ele assim que chegarmos na sede da matilha.Meus olhos não deixam meu tio que parece tão frágil quanto um bebê. Encosto minha testa no vidro e falo mentalmente que vai ficar tudo bem. — Vamos, temos um dia cheio agora que você faz parte do conselho da matilha. Tem alguns documentos para assinar também.Puxo ela para fora do hospital, chegando na sede da matilha minha Luna assina alg
MelinaEu estava completamente sem graça, depois do que aconteceu entre meu alfa e eu na sua sala. Sei que depois do que fizemos ele vai olhar para aquele sofá e pensar nos meus gemidos baixos já que tentei ao máximo não chamar atenção para nós.Ele vai pensar em nós dois naquele sofá se entregando ao prazer que nos consumia naquele momento, em mim nua em cima dele. Corri para o banheiro mais próximo e joguei água no meu rosto.— Você está ficando louca, Melina? — pergunto ao meu reflexo no espelho.Quando saio do banheiro me deparo com Lucius e Omar e eles não resistem em me provocar.— Você cometeu um grande erro, erro esse que vamos ter o prazer de corrigir. — Lucius fala de forma ameaçadora.— Você não deveria ter ido tão longe, menina. As consequências são esmagadoras. — Omar também fala de um jeito ameaçador.— Vocês realmente estão supondo que tudo o que fizemos não tem um objetivo por trás? Pensam mesmo que agora vão fazer alguma coisa contra mim ou o alfa e tudo vai passar de