Donna McNight Vinte anosNosso beijo é calmo e gentil, e faz tanto tempo desde o nosso último beijo. E era tão bom senti-lo de novo. Só paramos por falta de fôlego. Pietro encosta sua testa na minha, nossas respirações estão ofegantes e seus olhos azuis me fitam. Me sinto nua só com o seu olhar.Ele coloca uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha e o meu corpo todo arrepia-se. Observo cada detalhe do seu rosto e não consigo tirar os olhos da sua boca.— Desculpa. — Pede e se afasta. — Eu precisava apenas sentir seus lábios novamente — ele confessa e eu tento mudar de assunto, drasticamente.— Vou pedir um lanche, você quer? — indago enquanto olho em volta em busca do meu celular, me afastando dele o mais rápido que consigo.— Pensei que tomaria um cappuccino — lembra.— Ah, havia me esquecido. — Respiro fundo, dando a volta na ilha da cozinha e indo até a mesa pegando meu celular. — Amanhã eu tomo. — Estava tão inquieta com a situação que acabara de acontecer que acabei esqu
Pietro Kuhn Vinte e Dois anosUm caso, talvez fosse a melhor forma de rotular o que eu e Donna estamos criando.O importante era nossas famílias não descobrirem sobre isso, pois a última coisa que desejo, é me casar por obrigação — até porque, nem casar eu quero, pra ser bem honesto.— Está pensando demais? — Donna pergunta quando guarda a caixa da pizza.— Não é nada — minto.— Entendi… — ela solta enquanto cambaleia um pouco. — Ah… acho que estou ficando um pouco tonta.— Essa é a quarta garrafa de vinhos que você abre — a lembro. — E você nem comeu direito...— Não deveria ter começado a beber antes de comer — confessa, se sentando ao meu lado no sofá. — Então me dê isso aqui. — Pego a taça da sua mão e coloco na mesa de centro junto com a minha. — O que acha de ir se deitar?— O que acha que continuarmos de onde paramos? — indaga com a voz aveludada e um olhar felino que quase me faz jogar o meu bom-senso pela janela.— Você não está em condições...— Não estou bêbada. — Donna
Donna McNightVinte anos— Ai. — Minha cabeça lateja quando a claridade da janela invade o meu quarto e vem direto aos meus olhos.Me levanto lentamente para a dor não aumentar e fico surpresa quando percebo que estou vestindo a camisola da noite anterior.— Céus! O que aconteceu? — questiono para mim mesma.Alguns flashes da noite passada começam a voltar, me lembro que tirei a camiseta ficando com a parte de cima nua na frente do Pietro e o desafiando, mas, como vim parar aqui?Ergo o lençol e percebo que ainda estou com a calcinha, molhada, porém ainda está lá. Passo as mãos pelos meus cabelos e ainda estão molhados.Ainda assim, não consigo me lembrar de como tomei banho.Será que Pietro ainda está aqui?!Me levanto pegando meu robe e o vestindo, sigo em direção a sala e no sofá tem apenas um travesseiro e um lençol.Merda! Será que dei vexame e Pietro se foi?!— Donna? — Ouço a voz do Pietro e quando me viro, me deparo um ele trajando apenas uma toalha na cintura e com a parte d
Donna McNight Vinte e Dois anosCom o passar dos meses, as visitas de Pietro foram se tornando cada vez mais frequentes e isso começou a ocupar um espaço especial no meu coração; algo incomum estava acontecendo.— O que você tem? — pergunta Alicia enquanto saímos do campus em uma tarde.— Pietro vem hoje — respondo com uma alegria que não dava para esconder nem se eu quisesse.— Espero que ele não machuque seu coração — ela diz preocupada.— Isso não vai acontecer — Afirmo com determinação, porque era no que eu realmente acreditava.— Amiga, você já está apaixonada por ele — ela me lembra. — E vocês ainda nem transaram; quando isso acontecer, você vai querer lamber o chão por onde ele passar.— Você está ficando maluca? — rebato. — Jamais faria isso por qualquer homem.— Nunca diga nunca.— Vou reformular a minha frase. — Faço uma pausa. — No dia em que eu lamber o chão por um homem, será porque ele merece — declaro.— Pois bem. — Ri. — Vamos ver.Entramos no meu carro e seguimos pa
Donna McNight Vinte e Dois anosEle segura o meu rosto entre suas mãos e me beija, seus lábios são macios, a sua língua pede passagem para a minha, passagem que eu dou de bom grado porque estava envolvida no beijo desse homem, e para completar, ele dá umas leves mordidas no meu lábio inferior, o que me faz sentir a minha calcinha molhada, coisa que começou acontecer com uma certa frequência.As suas mãos vêm até a minha cintura e com apenas um movimento, fico sentada no seu colo. O meu corpo estremece quando sinto o tamanho do seu pau, me deixando mais excitada. Ao sentir suas mãos percorrerem todo o meu corpo, eu entrelaço as minhas mãos na sua nuca, o trazendo para mim, enquanto ele encontra o fecho do meu vestido, puxando o zíper em seguida.Paramos o beijo apenas para recuperar o nosso fôlego e Pietro, que está na minha frente, apenas me encara, apenas para eu me levantar e deixar o vestido desenrolar pelo meu corpo até cair no chão.— Piccola... — sussurra. — Não precisamos faze
Donna McNight Vinte e Dois anosEu tinha perdido a minha virgindade e por mais que estivesse tentando agir com naturalidade, era óbvio que para Alice eu não estava “natural” o suficiente. — Amiga, e essa cara? — Alice pergunta preocupada.— Não é nada — minto.— O que ele fez? — Abro meus olhos e encaro minha amiga.Estamos na sauna depois de ter feito massagens e claro que eu nunca conseguia esconder nada dela.— Transamos — conto.— Vocês o quê? — vocifera surpresa. — E o seu voto de castidade? O seu acordo com o seu pai? — Ao retornar para casa ontem, havia velas por toda parte, e ele me surpreendeu com flores e um delicioso prato de macarrão à bolonhesa… — eu murmuro com um sorriso de canto.— Você me diz assim, como se não fosse nada de importante — afirma.— Alicia, eu sei que é importante, mas eu fiz essa escolha.— Donna… você vai acabar se queimando nessa brincadeira com o Pietro.Sorrio, um sorriso meio sem vida.— Não é uma brincadeira. — Donna…— Eu sei, tá bom? Eu não
Pietro Kuhn Vinte e Quatro anos— O que está acontecendo entre você e a Donnatela McNight? — Ed inquire curioso.— Nada — resmungo enquanto ela e a irmã de Ed bebem tequila.— Vai me dizer que está comendo ela? — Ri, apenas para virar outro shot logo em seguida.— Para de ser um escroto — rosno, batendo de leve na mesa.— Ok, já não está mais aqui quem falou. — Ergue as mãos em forma de rendição. — Uma dúvida, como conseguiu fisgá-la? — Traga seu cigarro. — A bichinha é temperamental e tem a língua afiada. — Tá, mas o pai dela sabe o que está acontecendo entre vocês? — Franze o cenho. — O senhor McNight vai obrigá-la a se casar com a filha se descobrir que vocês estão ficando.— Isso não é da sua conta Ed. — Ralho. — Deixa que eu me resolvo com o senhor McNight. — Dou de ombros, fazendo com que ele desista de continuar aquele assunto.— Ok, Pietro, não vou mais tocar no assunto. — Suspira. — Vejo que não está gostando, mas, quando não quiser mais brincar com a Donnatela, me avisa — u
Donna McNight Vinte e Quatro anosPietro passa a língua entre meus seios, seguindo um rastro até meu umbigo, com uma mão apertando um dos meus seios e me fazendo soltar um gemido involuntário, o que faz ele agarrar o cabelo da minha nuca, me puxando para um beijo molhado e feroz. — Quero saber se está preparada para mim, mia piccola! — sussurra com a voz sexy.Seus dedos escorregam até minha perna esquerda, contornando o tecido fino da minha calcinha, em seguida, alcançando meus lábios maiores embebidos de excitação, deslizando até minha entrada e atingindo o ponto de prazer no meio das minhas pernas, me fazendo rebolar contra os seus dedos.— Não reprima seus gemidos... — exclama com a voz rouca, alisando meu clitóris com os dois dedos. — Você nunca me decepciona, está toda molhada esperando por mim — ronrona.Seus dedos estão no lugar certo, me fazendo rebolar sem parar. Ele vai descendo a boca pela minha barriga e quando sua língua encontra a minha calcinha, desce ainda mais, a p