Donna McNightVinte anos— Ai. — Minha cabeça lateja quando a claridade da janela invade o meu quarto e vem direto aos meus olhos.Me levanto lentamente para a dor não aumentar e fico surpresa quando percebo que estou vestindo a camisola da noite anterior.— Céus! O que aconteceu? — questiono para mim mesma.Alguns flashes da noite passada começam a voltar, me lembro que tirei a camiseta ficando com a parte de cima nua na frente do Pietro e o desafiando, mas, como vim parar aqui?Ergo o lençol e percebo que ainda estou com a calcinha, molhada, porém ainda está lá. Passo as mãos pelos meus cabelos e ainda estão molhados.Ainda assim, não consigo me lembrar de como tomei banho.Será que Pietro ainda está aqui?!Me levanto pegando meu robe e o vestindo, sigo em direção a sala e no sofá tem apenas um travesseiro e um lençol.Merda! Será que dei vexame e Pietro se foi?!— Donna? — Ouço a voz do Pietro e quando me viro, me deparo um ele trajando apenas uma toalha na cintura e com a parte d
Donna McNight Vinte e Dois anosCom o passar dos meses, as visitas de Pietro foram se tornando cada vez mais frequentes e isso começou a ocupar um espaço especial no meu coração; algo incomum estava acontecendo.— O que você tem? — pergunta Alicia enquanto saímos do campus em uma tarde.— Pietro vem hoje — respondo com uma alegria que não dava para esconder nem se eu quisesse.— Espero que ele não machuque seu coração — ela diz preocupada.— Isso não vai acontecer — Afirmo com determinação, porque era no que eu realmente acreditava.— Amiga, você já está apaixonada por ele — ela me lembra. — E vocês ainda nem transaram; quando isso acontecer, você vai querer lamber o chão por onde ele passar.— Você está ficando maluca? — rebato. — Jamais faria isso por qualquer homem.— Nunca diga nunca.— Vou reformular a minha frase. — Faço uma pausa. — No dia em que eu lamber o chão por um homem, será porque ele merece — declaro.— Pois bem. — Ri. — Vamos ver.Entramos no meu carro e seguimos pa
Donna McNight Vinte e Dois anosEle segura o meu rosto entre suas mãos e me beija, seus lábios são macios, a sua língua pede passagem para a minha, passagem que eu dou de bom grado porque estava envolvida no beijo desse homem, e para completar, ele dá umas leves mordidas no meu lábio inferior, o que me faz sentir a minha calcinha molhada, coisa que começou acontecer com uma certa frequência.As suas mãos vêm até a minha cintura e com apenas um movimento, fico sentada no seu colo. O meu corpo estremece quando sinto o tamanho do seu pau, me deixando mais excitada. Ao sentir suas mãos percorrerem todo o meu corpo, eu entrelaço as minhas mãos na sua nuca, o trazendo para mim, enquanto ele encontra o fecho do meu vestido, puxando o zíper em seguida.Paramos o beijo apenas para recuperar o nosso fôlego e Pietro, que está na minha frente, apenas me encara, apenas para eu me levantar e deixar o vestido desenrolar pelo meu corpo até cair no chão.— Piccola... — sussurra. — Não precisamos faze
Donna McNight Vinte e Dois anosEu tinha perdido a minha virgindade e por mais que estivesse tentando agir com naturalidade, era óbvio que para Alice eu não estava “natural” o suficiente. — Amiga, e essa cara? — Alice pergunta preocupada.— Não é nada — minto.— O que ele fez? — Abro meus olhos e encaro minha amiga.Estamos na sauna depois de ter feito massagens e claro que eu nunca conseguia esconder nada dela.— Transamos — conto.— Vocês o quê? — vocifera surpresa. — E o seu voto de castidade? O seu acordo com o seu pai? — Ao retornar para casa ontem, havia velas por toda parte, e ele me surpreendeu com flores e um delicioso prato de macarrão à bolonhesa… — eu murmuro com um sorriso de canto.— Você me diz assim, como se não fosse nada de importante — afirma.— Alicia, eu sei que é importante, mas eu fiz essa escolha.— Donna… você vai acabar se queimando nessa brincadeira com o Pietro.Sorrio, um sorriso meio sem vida.— Não é uma brincadeira. — Donna…— Eu sei, tá bom? Eu não
Pietro Kuhn Vinte e Quatro anos— O que está acontecendo entre você e a Donnatela McNight? — Ed inquire curioso.— Nada — resmungo enquanto ela e a irmã de Ed bebem tequila.— Vai me dizer que está comendo ela? — Ri, apenas para virar outro shot logo em seguida.— Para de ser um escroto — rosno, batendo de leve na mesa.— Ok, já não está mais aqui quem falou. — Ergue as mãos em forma de rendição. — Uma dúvida, como conseguiu fisgá-la? — Traga seu cigarro. — A bichinha é temperamental e tem a língua afiada. — Tá, mas o pai dela sabe o que está acontecendo entre vocês? — Franze o cenho. — O senhor McNight vai obrigá-la a se casar com a filha se descobrir que vocês estão ficando.— Isso não é da sua conta Ed. — Ralho. — Deixa que eu me resolvo com o senhor McNight. — Dou de ombros, fazendo com que ele desista de continuar aquele assunto.— Ok, Pietro, não vou mais tocar no assunto. — Suspira. — Vejo que não está gostando, mas, quando não quiser mais brincar com a Donnatela, me avisa — u
Donna McNight Vinte e Quatro anosPietro passa a língua entre meus seios, seguindo um rastro até meu umbigo, com uma mão apertando um dos meus seios e me fazendo soltar um gemido involuntário, o que faz ele agarrar o cabelo da minha nuca, me puxando para um beijo molhado e feroz. — Quero saber se está preparada para mim, mia piccola! — sussurra com a voz sexy.Seus dedos escorregam até minha perna esquerda, contornando o tecido fino da minha calcinha, em seguida, alcançando meus lábios maiores embebidos de excitação, deslizando até minha entrada e atingindo o ponto de prazer no meio das minhas pernas, me fazendo rebolar contra os seus dedos.— Não reprima seus gemidos... — exclama com a voz rouca, alisando meu clitóris com os dois dedos. — Você nunca me decepciona, está toda molhada esperando por mim — ronrona.Seus dedos estão no lugar certo, me fazendo rebolar sem parar. Ele vai descendo a boca pela minha barriga e quando sua língua encontra a minha calcinha, desce ainda mais, a p
Pietro Kuhn Vinte e Oito anosIsabel grunhe quando eu saio de dentro dela, tirando a camisinha do meu pau e a jogando fora. Ela se vira, sorrindo pra mim e se jogando na cama, me sento na beirada enquanto passo uma das mãos em meus cabelos.— Estava com saudades de você — ela murmura. — Anda trabalhando muito? — pergunta.— Sim. Tenho trabalhado muito ultimamente.— Achei que tivesse outra.— Sabe que uma hora ou outra isso vai acontecer — a lembro.— Espero que isso demore... — ronrona, deslizando os dedos pelas minhas costas, me abraçando por trás e depositando um beijo na minha nuca.Me desvencilho dela e caminho para o banheiro, ligando o chuveiro.Enquanto a água cai sobre meu corpo, me pego pensando na Donna e que ela tem um gosto tão doce, o que me deixa à mercê dela.Todas as vezes que fodíamos, ela me levava a loucura. Donna havia se tornado uma ótima aluna, a ensinei tudo o que precisava fazer, é claro que sempre ficava a mercê dela quando vinha com algo novo, porque eu sem
Donna McNight Vinte e Seis anosEu tinha marcado um encontro com Pietro, mesmo sem querer, e agora eu estava como meu pai queria, na casa de Bella. Nosso pai continua questionando Steffano, mas eu ainda não tinha entendido qual era a conversa que ele estava tentando ter com o meu irmão.Será que ele havia encontrado uma noiva para ele?Ou uma nova aliança entre as famílias? Eu não sabia qual das opções me deixava mais apavorada.— Eu ouvi o papai, Steffano, e sinceramente, concordo com ele. — Meus pensamentos são interrompidos por Bella, que resolve se envolver na conversa de Steffano e do nosso pai.— Eles têm razão, meu filho. Cada dia um escândalo diferente não faz bem para a imagem da família — mamma completa.— Mamma… eu te garanto, não é tão ruim quanto os tabloides dizem. — A tentativa do meu gêmeo de argumentar estava indo por água abaixo. Era legal ver Teffo numa saia justa, pois isso era bem incomum. Ele sempre escapava de qualquer coisa chamada “relacionamento”, acredito