Pietro Kuhn Trinta anos— Thomas, me conta o que está acontecendo com a família McNight? — pergunto curioso.— Bom dia pra você também! — sibila.— Bom dia! Agora me responda — exijo enquanto ele caminha pela sua sala até a poltrona na frente da sua mesa.— Você quer saber o que está acontecendo com a família McNight ou com a Donnatella?— Se já sabe minha resposta, por que pergunta? — bufo enquanto jogo os meus cabelos para trás.— Gosto de torturá-lo. — Ri, fechando seu MacBook e me encarando. — Quer um conselho?— Não começa com sua lição de moral — peço, já revirando os olhos.— Deixa ela em paz, vá em busca de outra mulher, se aventure com Isabel — tira o óculos —, ou sei lá, deve ter outras mulheres naquela boate. — Levanta e caminha até uma mesa de canto para preencher seu copo de uísque. — Mas não arrume encrenca para que eu resolva depois.— Estou longe de fazer isso...— Mas não consegue encontrar outra boceta que substitua Donnatela — rosna, caminhando lentamente até sua m
Donna McNight Vinte e Oito anosPietro me encara antes de deslizar uma das suas mãos entre as minhas pernas novamente, me fazendo arfar enquanto o meu corpo arqueia para ele.— AH! — gemo quando sinto os seus dedos tocarem a minha boceta. — Meu Deus!Pietro começa a brincar com o meu clitóris, seus dedos percorrem por toda minha extensão, me fazendo sentir várias coisas ao mesmo tempo: calafrio, tesão, ansiedade, medo, paixão e algo que eu já sabia definir o que era.— Pietro… — chamo mais uma vez.— Vamos para o quarto — sugere, em seguida, se levantando do sofá e automaticamente entrelaço as minhas pernas na sua cintura. Voltamos a nos beijar e eu nem sabia como ele chegou até o seu quarto, porque a única coisa que eu conseguia prestar atenção e queria naquele momento… era ele dentro de mim.Com toda a delicadeza do mundo, ele me deita na sua cama, mas antes que eu tivesse a oportunidade de puxá-lo para mim, ele fica ereto na ponta da cama e começa a se livrar das suas roupas, me f
Pietro Kuhn Trinta anos— Você acha que levando Isabel para esse jantar, Donna voltará a me dar atenção? — pergunto a Thomas enquanto ele pensa numa solução.— Se ela realmente te ama, ficará com medo de perdê-lo.— Thomas… mas Isabel é uma acompanhante, talvez ela não acredite nisso. — Me jogo na poltrona que está à minha frente.Faz algumas horas que eu estou à espera do meu irmão, porque eu já estava subindo pelas paredes com a falta que a Donna estava me fazendo.— Você não pode obrigá-la a ficar com você — ele me lembra, o que me fez bufar — porque para ser bem honesto, eu não queria que ele desse uma de irmão mais velho naquele momento, enquanto me falava o óbvio.— Eu sei, mas sinto falta dos nossos momentos juntos. — Suspiro, jogando os meus fios para trás, por conta do nervosismo.— Seja honesto consigo mesmo e comigo, irmão. — Thomas solta um riso bufado ao dizer. — Você sente falta de foder com ela.— Claro que não, no fundo, eu gosto dela — confesso.— A sua sorte é que o
Donna McNight Vinte e Oito anosOs dias foram se passando e comecei a evitar Pietro, não queria admitir que cheguei ao ponto de amar ele.Céus! O que eu fiz? Como fui me apaixonar por um homem incapaz de amar uma mulher e muito menos querer uma vida sólida e cheia de amor?! Mas a pior parte nem era essa, era que quanto mais eu o queira distante, mais insistente ele era. O casamento do meu irmão aconteceu e eu admito que isso me deixou desolada, me senti sozinha no dia que em era pra eu ser o apoio da pessoa que sempre esteve ao meu lado. Eu sabia que não estava sendo uma pessoa fácil de se lidar, mas eu também sabia que Steffano me entenderia e que ele sabia, mesmo que lá no fundo, que a forma como eu andava agindo era só parte do estresse que eu sentia com tudo aquilo. Meu irmão estar casado queria dizer que o meu tempo estava acabando e o único homem que eu consegui amar, jamais se casaria comigo. Por fim, Pietro, acabou me dando um sossego quando a esposa do Teffo foi sequestrada
Donna McNight Vinte e Oito anos — Dias atuais— Agora que Donna finalmente tem um bom pretendente, precisamos organizar a festa de noivado — Bella diz toda empolgada enquanto o jantar é servido e eu nem me surpreendo, porque quando se tratava da irmã, isso era exatamente o esperado.— Festa? — A atenção de todos da mesa se volta para Pietro quando ele faz questão de começar a falar. — Digo… — Ele tenta não gaguejar. — Acabaram de dizer que vão tentar se conhecer, e agora estão falando sobre festa de noivado?— Pietro tem razão — Steffano concorda. — Donna já ficou noiva algumas vezes e por algum motivo, sempre terminou com seus pretendentes.— Agora todos resolveram se meter na minha vida? — Coloco os cotovelos na mesa e entrelaço os dedos. — A festa de noivado não é uma má ideia… — eu acabo dizendo e o meu pai sorri —, é claro que se Juan estiver de acordo, mas… por favor, Bella, espere ao menos que nós dois possamos nos conhecer, como ele sugeriu. Seria bom não ter uma festa de noi
Donna McNight Sigo em direção a sala, pois, após o jantar, pappa gosta de tomar uma xícara de café sentando em sua poltrona preferida.Me viro para nossos convidados.— Vou para casa da Cecília, não posso negar o convite da minha preciosa — o senhor diz. — É claro que o convite deles se estenderam até você, Juan.Eu vejo o rosto de Juan parecer mais sério enquanto entrávamos na sala. Meu pai está sentado no lugar que havia imaginado, mamma na poltrona ao seu lado.No sofá à frente está Pietro com sua convidada de honra, Cecília e Teffo no outro sofá, Bella e Thomas com Belle e Benício.— Vovô, prefiro voltar para o hotel — Juan fala. — Ainda mais quando eles acabaram de ter dois bebês, não quero atrapalhar — conclui.— Não será nenhum incômodo — Teffo anuncia.— Agradeço muito, senhor McNight...— Fique em nossa casa... — Pappa interrompe. — Seria mais cômodo que ficar na casa de Steffano, principalmente considerando que não temos crianças por aqui, e assim… você e Donatella podem pa
Pietro Kuhn— Que porra foi aquela, Thomas? — pergunto aos berros. — Por que não tinha me dito que aquela merda de jantar era pra anunciar o noivado de Donna com aquele engomadinho?— Pra quê? — Dá de ombros, se acomodando em sua cadeira. — Pra você estragar tudo? — Ri com deboche. — Já que você não quer assumir a garota, sugeri o casamento para o Henry assim que encontramos a Cecília.— Como assim encontraram a Cecília?— Sabíamos que ela era herdeira da máfia, por esse motivo fizemos com que Steffano a encontrasse — conta na maior naturalidade.— Você sempre soube do meu interesse na Donnatela, e mesmo assim me traiu! — Bufo.— Terá que se acostumar, enquanto Juan permanecer na Itália, não medirá esforços para conquistar minha cunhada. — Ele suspira. — Que diga-se de passagem, já estava sendo questionada pelo conselho.— Você tem a cadeira e pode colocar a regra que quiser — lembro.— Sim, eu posso! Mas não quero ficar me estressando e incomodando o Henry, isso deixaria o meu sogro
Donna McNightTinha menos de 24 horas desde que eu tinha acabado de conhecer Juan e eu tinha que admitir que ele era diferente de todos os homens que eu já tinha tido o desprazer de conhecer. Juan era carinhoso, gentil, carismático e além de tudo? Era impossível negar que ele era gostoso.Pra mim, a noite já tinha acabado bem depois da nossa conversa, mas assim que fomos nos deitar, Malu apareceu na porta do meu quarto com um buquê de rosas vermelhas enviadas por Juan.Eu fiquei tentada em ir ao seu quarto pra lhe agradecer, mas me segurei e decidi que faria isso na manhã seguinte. Caio na cama pensando em tudo que estava acontecendo e imaginando se eu era capaz de me apaixonar por Juan no futuro, porque nesse exato momento, ele parecia o homem certo pra mim, e o meu medo era que isso se mostrasse diferente no futuro.Na manhã seguinte levanto cedo pra me preparar para um plantão de 12 horas e isso me faz lembrar que eu preciso discutir com Juan a respeito do meu trabalho, isso é algo