Boa noite, meninas! Finalmente esses dois vão sair do apartamento, hein? 🙈 Agora, quero saber: qual é a aposta de vocês? Será que teremos um, dois, três... ou quem sabe até mais bebês nessa história? 👶👶 Me contem suas teorias nos comentários! E aproveitem para dizer o que estão achando do desenvolvimento da história até agora. Adoro saber o que vocês estão sentindo e pensando! Nos vemos amanhã com mais capítulos e, quem sabe, algumas respostas (ou mais perguntas, porque adoro deixar vocês curiosas!). 💕
Por um instante, Louis observa a cena diante de si, e uma onda de emoção o invade. Ele se lembra com clareza do dia em que sua irmã estava na mesma posição, aguardando ansiosa pela primeira ultrassonografia que revelaria a chegada dos trigêmeos. A lembrança o faz sorrir, mesmo que brevemente.— Dom. — Louis declara, aproximando-se da cama e assumindo o lugar para iniciar o exame. — Minha primeira ultrassonografia foi na sua mãe. — Conta, a nostalgia evidente em sua voz, enquanto um sorriso discreto surge nos lábios do sobrinho. — Os primeiros corações que ouvi foram os de vocês. — Acrescenta, sua emoção transparecendo na lembrança.— Imagino a expressão de pânico da minha mãe. — Dominic comenta, o tom divertido, mas a familiaridade nas palavras demonstra o quanto ele valoriza as histórias que sempre ouviu sobre aquele momento.— Vamos ver se a senhorita Bettendorf consegue manter a compostura melhor do que sua mãe. — Louis brinca, arrancando uma risada curta, mas genuína, de ambos.—
Os corações de Dominic e Vivienne aceleram ainda mais, enquanto observam Louis deslizar o transdutor com precisão meticulosa sobre a barriga dela. Seus olhos experientes permanecem fixos na tela, os movimentos calculados, quase deliberados, como se estivesse buscando algo.O silêncio na sala é quebrado pelo som rítmico do aparelho, juntamente com as respirações suspensas de Vivienne e Dominic, que aguardam ansiosos pela resposta de Louis.— Algo errado? — Vivienne pergunta, sua voz falhando, enquanto os olhos dela permanecem presos em Louis. O medo e a expectativa fazem seu coração acelerar, como se cada batida fosse uma súplica silenciosa por uma resposta tranquilizadora.— Não importa o que aconteça, ficaremos bem, minha pequena. — Dominic murmura, próximo ao ouvido dela, sua voz rouca, mas cheia de uma ternura que a faz estremecer. — Eu prometo. Por nós e por eles.Ele inclina-se um pouco mais, como se quisesse envolvê-la com as palavras, o calor de sua respiração acariciando suave
Dominic dá um passo à frente, quase por reflexo, seu corpo posicionando-se como um escudo firme e protetor diante de Vivienne. Seus ombros se erguem ligeiramente, como se cada fibra sua clamasse por protegê-la. Os saltos finos da mulher reverberam pelo corredor, cada batida contra o piso carregada de uma precisão quase teatral, ressoando como um prenúncio inevitável. A cadência dos passos traz consigo uma presença que mistura elegância e uma ameaça silenciosa, impregnando o ar ao redor com uma tensão quase sufocante. — Bom dia, Dom! — Natasha cumprimenta, sua voz adoçada artificialmente, cada sílaba carregada de uma simpatia falsa. Ela para diante deles, a postura impecável e altiva, mas os olhos, ah, os olhos, estes delatam a suavidade de suas palavras, percorrendo Vivienne lentamente, o desdém transbordando em cada segundo daquele olhar cortante, como se estivesse avaliando algo insignificante. — Não me diga que essa mulherzinha sem classe é...— Mulherzinha? — Vivienne interrompe,
No corredor perpendicular que se conectava ao principal, Grant surge abruptamente, sua expressão se transformando em puro desprezo ao avistar Dominic de mãos dadas com Vivienne. O olhar dele percorre a cena, carregado de julgamento. Não era apenas raiva, era a rejeição à ideia de uma mulher que ele considerava indigna, sem nome ou classe, estar tão próxima de sua família.Dominic percebe a tensão emanando do corpo de Vivienne, uma resposta imediata e inevitável à hostilidade que o avô fazia questão de demonstrar. Sem dizer uma palavra, ele desliza o polegar suavemente sobre a mão dela, num gesto silencioso e reconfortante, como se quisesse lembrá-la de que estava ali, ao seu lado.— Meu neto querido. — Grant declara, sua voz carregada de uma cordialidade forçada, enquanto um sorriso cínico se forma em seus lábios.— Para o senhor, estou morto. — Dominic responde, sem hesitar, a firmeza em sua voz cortando o ar, enquanto ele começa a caminhar, decidido a não prolongar o momento. Porém,
Noah encara o irmão com firmeza, os olhos brilhando de raiva e fúria, principalmente ao vê-lo tão próximo de Vivienne. Cada detalhe daquela cena parecia uma afronta pessoal, uma provocação silenciosa que Dominic parecia saborear. Ele dá um passo à frente, mas a mão firme de Louis sobre seu ombro e o olhar calmo e calculado de seu tio o fazem parar.— Cuide da sua vida, Dominic. — Noah vocifera, a voz carregada de rancor, enquanto retira a mão de Louis com um gesto brusco. Ele caminha até a porta, o corpo rígido de raiva, e Dominic, com Vivienne ao lado, recua apenas o suficiente para abrir espaço.— Noah? — Dominic chama, o tom descontraído carregado de um deboche deliberado. Noah para no ato, virando-se com os punhos cerrados, como se precisasse de todas as forças para se conter. — Parabéns, papai. — Felicita, o tom impregnado de sarcasmo. Um sorriso lento e provocador se espalha em seu rosto, enquanto observa a fúria crescendo nos olhos de Noah, quase como se estivesse se alimentando
Dominic solta o aplique no chão com um movimento lento e deliberado, esfregando as mãos uma contra a outra, como se quisesse apagar qualquer vestígio de contato. O desprezo em seu gesto é tão evidente quanto o desinteresse em sua expressão. Sem esperar por um convite, ele entra no apartamento com passos firmes, a postura relaxada apenas aumentando a tensão no ambiente.— Dominic, o que você pensa que está fazendo? — Claire pergunta, a voz cheia de indignação, enquanto seus olhos disparam para o aplique caído no chão, antes de voltar para ele com um brilho de irritação.— Retribuindo a visita. — Dominic responde, com um sorriso frio que não alcança os olhos. Ele se deixa cair no sofá, ajustando-se confortavelmente como se estivesse em sua própria casa. — Que tal um café? — Sugere, batendo duas vezes as palmas das mãos em um gesto que imita descaradamente o jeito dela de chamar a empregada.— Senhora? — Pergunta a empregada, com um tom educado e neutro que só aumenta a frustração de Cla
Enquanto isso, Vivienne chega ao prédio e segue diretamente para o seu andar, o som suave de seus passos ecoando pelo corredor silencioso. Ao sair do elevador, ela para abruptamente, os olhos fixos na mudança inesperada diante de si. As obras haviam finalmente terminado, e os dois apartamentos à frente do seu agora se fundiam em um único espaço amplo e recém-integrado. A visão da porta unificada e impecável provoca uma leve onda de curiosidade e surpresa em seu rosto.— Será que já se mudaram? — Murmura para si mesma, franzindo a testa em curiosidade, enquanto destranca a porta de seu apartamento. Mas assim que entra, o cheiro desagradável toma conta, fazendo-a se arrepender instantaneamente de não ter resolvido aquilo antes. — Droga! — Resmunga, levando a mão ao nariz, enquanto entra com cautela. O ar pesado, combinado com o caos deixado pelo episódio macabro de dias atrás, deixava o ambiente ainda mais sufocante. Sem perder tempo, Vivienne vai de janela em janela, abrindo-as todas n
Vivienne desliza o garfo pela comida, sem pressa, os olhos presos ao prato, como se pudesse decifrar nele respostas que nunca vieram. A mente a trai, puxando-a de volta aos últimos dias na fazenda dos pais. As lembranças chegam afiadas, uma a uma, e cada detalhe ressurge com o peso de um golpe lento. Revive o momento em que tudo ruiu, erros que não eram seus, mas que, inevitavelmente, caíram sobre ela.— Vivi? — Joana chama, a voz baixa e gentil, mas carregada de preocupação. Ela inclina-se para frente, tentando alcançar os olhos da amiga, que permanecem perdidos em outro lugar. — Você está bem?— Não. — Vivienne responde, e sua voz mal passa de um murmúrio, mas carrega uma dor devastadora, enquanto encara a amiga. — É impossível ficar bem com isso. — Declara, e seus olhos se perdem novamente, como se buscassem algo inalcançável. As palavras escorrem, quase inaudíveis, mas pesadas demais para serem ignoradas. — Quando ele disse que eu estava morta, por um instante, quis acreditar que