Foi quando senti uma mão na minha perna. Meu coração acelerou e fiquei imóvel, feito uma estátua. Os dedos deslizaram pela minha meia calça, indo em direção à minha parte mais íntima. Imediatamente fechei-as e olhei para Gabe, que mantinha suas duas mãos sobre a mesa, gesticulando com Rarith.Levantei-me num impulso, fazendo com que a cadeira caísse no chão, todos os olhos voltando-se para mim.- Eu... Preciso ir ao banheiro. – Saí correndo dali.Por sorte eu já sabia o caminho, mesmo que fosse do toalete mais distante. Assim que entrei no cômodo, fechei a porta e senti as lágrimas descendo pelas minhas bochechas.Que homem nojento! Só pelo fato de os olhos dele estarem passeando pelo meu corpo eu já me sentia suja.Olhei-me no espelho e limpei as lágrimas.Por que, Gabe? Por que você contou para todo mundo? Por que odeia tanto assim a minha família? Agora eu entendo o motivo pelo qual não quer assumir para todos que sou sua esposa. Tem vergonha do meu passado. Ou simplesmente sabe qu
POV OLÍVIAQuando acordei naquela manhã tinham várias mensagens no meu celular:Número desconhecido às 00:34: Você já dormiu? Número desconhecido às 01:29: Você está bem?Número desconhecido às 03:03: Tomou seus remédios? Número desconhecido às 04:01: Rarith adorou você. Fiquei feliz.Número desconhecido às 04.55: Não esqueça de colocar o alarme do celular para despertar, pois não pode se atrasar. Número desconhecido às 06:00: Acabei de falar com a nova cozinheira e ela me disse que fez um curso de Smoothies com baixo índice glicêmico e começará a fazer para o seu desjejum. Me flagrei sorrindo enquanto digitava:Olívia: Com quem estou falando?Ol&
Eu ri:- Uma fera nunca recua.- Não sou uma fera, Chuchu! E você não parecia ter medo de mim quando casamos.- Realmente não tenho medo “de você”, Gabe. Mas tenho medo “por você”. Não quero que se machuque.- Não vou me machucar. Eu não tenho um coração, meu Chuchu!- E eu sou boa o bastante para deixar o meu bater e fingir que não existe dentro de mim.- Não torne isto uma disputa de egos, porque não é.- Sei que é uma vingança. Meu pai o alvo e eu a flecha.- Aceite que dói menos.- Ok, eu aceito uma trégua. Mas depois não diga que não avisei, Gabe. Quando isto acabar, você não saberá mais viver sem mim.- Vamos aproveitar enquanto dura. Se não temos coração, nenhum de nós se magoará, n&atild
POV GABETer uma mulher completamente nua sobre a minha mesa de trabalho era uma coisa que nunca esteve nos meus planos. Sempre fui muito focado na empresa e em tudo com relação a ela, sempre levando com seriedade e nunca misturando com prazer.Mas também nunca planejei casar com a mulher do homem que eu mais odiava. No entanto ela estava ali, tão linda, tão frágil, implorando por mim. E droga... Eu não resistia ao seu corpo que parecia mexer com cada célula do meu, como se tivessem nascido em simbiose e precisassem estar conectados para que eu pudesse me sentir vivo de novo.Passei a mão vagarosamente sobre a pele de Olívia, sentindo a maciez e delicadeza. Era morna. Seu gosto era doce. E um perigo para minha sanidade e planos. Chuchu era a forma de eu atingir meu maior inimigo. E ao mesmo tempo a única coisa que poderia me destruir.Imaginei minha vida sem ela. E caralho, que porra de vida vazia e sem graça. Aquela garota exalava sexo, vivacidade, luz, alegria e tudo que eu não via
Não, eu não podia fazer aquilo virar num romancezinho ou algo parecido com sentimento. Era sexo... Nada mais. Foda de trégua, com objetivo de engravidá-la.Peguei os cabelos dela e obriguei-a a me encarar:- Me chupa! – Ordenei.Achei que ela pudesse titubear, já que estava cheio de porra no meu pau, que há minutos atrás fazia movimentos dentro de sua boceta. Mas meu chuchu não pensou duas vezes. Ajoelhou-se na minha frente, com todo seu corpo despudorado e nu e abriu a sua pequena e delicada boca, pondo a língua para fora, lambendo cada centímetro do meu órgão. Os olhos estavam fixos nos meus e não vi qualquer tipo de resistência. Pelo contrário, ela pareceu saborear o gosto que dali saía.Meu pau já estava totalmente endurecido de novo. Aliás, não sei se chegou a não ficar daquele jeito em algum momento. Vi minha porra brilhando nos lábios dela e alisei-os sem pressa, quase não aguentando de tesão e indo buscar tudo aquilo com meus lábios.Eu não lembrava a última vez que fiz sexo d
Falávamos pouco, fazíamos muito. Éramos como dois ímãs, que não conseguiam ocupar o mesmo espaço sem estar um grudado no outro, neste caso eu dentro dela.Mas os dias passaram e chegou a data da comemoração do meu aniversário na casa do lago.A propriedade era da minha família, pertencente aos meus pais. Depois que eles morreram e os bens foram divididos, foi uma das partes que ficou para mim. Eu poderia ter vendido, mas não o fiz porque tinha vontade de levar Mônica para lá algum dia e lhe tinha feito a promessa. Mas infelizmente não deu tempo de cumprir. E era um lugar onde poucas vezes nossa família realmente pareceu família. Então, embora eu não quisesse admitir, as poucas partes boas da minha infância estava ali.Decidi ir de helicóptero e descobri que Olívia nunca tinha viajado daquele jeito. Assim que entramos na aeronave, ela sorria o tempo todo e não parava de falar, me deixando tonto. O sol da manhã estava fraco e os raios que entravam pela parte transparente faziam com que
Rita me cumprimentou de forma polida, em nada lembrando a mulher que veio de outro país vestida como uma puta para me seduzir no jantar “em família” que marquei quando queria propor o casamento de Jorel e Olívia.A aprendiz de adolescente passou por mim como se eu fosse parte da paisagem... Aliás, para a paisagem ela se deu ao trabalho de olhar e para mim não. E entrou na casa sem sequer ser convidada, com aqueles olhos curiosos exatamente iguais a uma pessoinha que eu conhecia muito bem.Ernest? Bem... O filho da puta estava frente a frente comigo, com o braço sobre os ombros da “minha” mulher. Nossos olhos se encontraram e fiquei incerto se conseguiria conviver com aquele homem sob o mesmo teto que eu. Era minha chance de testar meus nervos e força. Se aguentasse aquilo, seria capaz de qualquer coisa.Mas eu tinha um bom plano, organizado há muito tempo. Então valeria o sacrifício, já que Ernest Abertton sairia dali sabendo que seu bem mais precioso poderia estar em apuros, num rela
- Eu não sei nadar!- Tem uma parte rasa, não se preocupe.Ver Olívia se afogando novamente não era uma possibilidade... Nunca mais.Me dei ao luxo de pôr uma camisa branca de mangas curtas, de linho e uma bermuda cáqui, no mesmo tecido fresco. Eu detestava areia, mas ir para o lago de sapato ou tênis seria muito estranho. Então pus um par de chinelos confortáveis, da única marca que eu gostava, da Chipkos.Eu não esperava que fizéssemos tudo junto com os Abertton, até porque queria aproveitar um pouco dos meus últimos momentos com Chuchu. Imaginava que depois daqueles dias no lago ela jamais quereria se aproximar de mim novamente. Mas quando saí do quarto, a casa estava no mais absoluto silêncio.- Você viu... Minha esposa? – Perguntei à empregada.- Ah, sim – deu um sorrisinho sem jeito – Olívia foi para o lago com as irmãs... E os pais.- Olívia? – pensei ter ouvido errado – Chamou minha esposa de Olívia?- Ela... Digo, a senhora Clifford insistiu que eu a chamasse pelo primeiro no