Capítulo Doze: EX

Capítulo Doze

EX

Sinceramente, não sei muito bem como fiz para sair do bordel sem ser pega. A adrenalina cuidou de mim até que eu estivesse na rua. Amaldiçoei terrivelmente a ideia de ter ido até ali de ônibus porque eu estava a mercê da sorte e da boa vontade para fugir de uma bala na cabeça. Mas, as vezes, a vida nos presenteia com sua boa vontade e tinha um táxi parado ali na esquina e eu entrei correndo, sem me importar com o homem que tinha um braço estendido para abrir a porta, o outro enrolado em uma prostituta.

- Vai! - Gritei para o motorista.

Ele não sabia para onde, mas acelerou. Olhei para trás e não vi nenhuma movimentação na porta do bordel. Respirei aliviada quando viramos a esquina e cortei o contato visual com a entrada do lugar. Só então percebi meu reflexo n

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